P.O.V. Alan
Nos meus fones de ouvido uma música de um grupo de K-pop tocava, sentado em um banco eu batia o pé no ritmo da música, quando percebo uma figura conhecida se aproximando, resolvi fingir não nota-la, isso seria engraçado.
- Oi amor – Disse o Natan se sentando ao meu lado prestes a me dar um beijo, que foi desviado por mim, logo sua expressão mudou para surpresa – Ué? Algum problema? – Continuei o ignorando, queria muito rir mas tinha que me controlar, ele não parava de me empurrar e acenar na frente do meu rosto chamando meu nome, ou melhor, gritando meu nome, continuei o ignorando – Hm... tudo bem, eu vou embora – Ele disse se levantando, mas agarrei seu pulso antes que ele pudesse dar mais um passo
- Eu tava só brincando – Falei sorrindo, mas ele me ignorou e ameaçou ir embora, eu o olhei surpreso – Você está com raiva? – Ele me olhou sério, e depois se soltou da minha mão que ainda o segurava e foi embora, eu o observava incrédulo, pensei em protestar sua ida, mas as lágrimas já caiam pelo meu rosto e tudo que eu conseguia fazer era encarar o chão, de repente sinto uma mão levantando meu rosto, me deparo com um lindo sorriso
- Eu tava só brincando – Ele disse sorrindo, não acredito que ele fez aquilo
- Idiota, idiota, idiota... – Falava enquanto dava soquinhos nele, que foram parados quando ele segurou meus dois pulsos e me puxou para um beijo, um beijo calmo, mas necessitado, ele soltou os meus pulsos e levou suas mãos até minha cintura, a aproximando mais de seu corpo, eu o abracei pela nuca, nos beijávamos sem nos importamos com o que os outros ali presentes pensavam, eu realmente o amava, logo precisamos nos afastar pela falta de ar, ele me encarou sorrindo e eu corei, nos sentamos ali e começamos nosso piquenique, estávamos bem, até que uma menina que passava correndo caiu perto da gente, o Natan se levantou e foi ajuda-la
- Está tudo bem? – O Natan falou levantando a garota
- Ah ta tudo bem sim – Falou a garota agora se limpando da terra – Obrigada
- Ah, seu joelho está machucado – Falou o Natan que notara o machucado na perna da garota, eu apenas revirei os olhos – Eu acho que devo ter algum curativo aqui no meu bolso – falou enquanto catucava os bolsos
- Não se preocupe não foi nada – A garota falava com um sorriso, obviamente falso, no rosto
- O que aconteceu? – Me meti na conversa
- Ah, eu estava correndo atrás do meu cachorro, mas acho que agora não vou conseguir acha-lo
- A gente te ajuda – O Natan falou
- Ajude você, eu vou ficar aqui – Falei no ouvido do Natan, ele apenas deu de ombros e saiu com a garota para procurar o cachorro, não acredito que ele me deixou aqui, mas que belo namorado eu tenho, arrumei as coisas e me sentei no banco esperando por ele. Já estava escurecendo e nada do Natan voltar, ele deve ta se agarrando com aquela garota por ai, resolvi voltar para casa.
A campainha tocava, eu estava sozinho em casa, como na maioria das vezes, então tive que ir abrir a porta, me deparei com um Natan todo suado e sujo de terra
- Foi difícil encontrar aquele cachorro – Ele falou sorrindo
- Não quero saber – Ameacei de fechar a porta, mas ele impediu
- Desculpa ter te deixado sozinho, não sabia que ia demorar tanto – Ele falou fazendo um biquinho, meu Deus, tem como alguém resistir a isso?
- Que seja – Revirei os olhos, só o perdoei por que ele estava extremamente sexy com aquelas poucas manchas de terra no seu rosto e na sua camisa branca, que como estava suada, ficara um pouco transparente. – Entra – mal falei e ele já foi entrando na minha residência
- Posso dormir aqui hoje? – Eu o olhei seriamente, a onde ele estava querendo chegar com isso? Apenas assenti, além do mais, é o meu namorado, que está suado bem na minha frente, e vai provavelmente tomar banho, e depois vai dormir comigo, enquanto estamos totalmente sozinhos na casa, quem recusaria?
- Legal, vou tomar banho – Ele falou subindo para o meu quarto e tirando de lá uma toalha e uma calça moletom logo seguindo para o banheiro, apenas fui para meu quarto esperar ele acabar de tomar banho. Quando ele saiu do banheiro eu o encarava seriamente
- O que foi? – Apenas virei o resto – Me fala, o que foi? – Disse chegando mais perto de mim
- É só que... eu te amo muito, mas e você, o que você sente por mim? – Nem eu mesmo sabia o porque de eu estar perguntando aquilo do nada, ele sorriu, agora já bem perto de mim, e meu deus que vontade de beijar aquela boca
- Idiota – E percebendo minha necessidade ele acabou com a pequena distância que tinha entre a gente e colou nossos lábios, diferente do beijo de hoje a tarde, esse era bem mais selvagem e cheio de desejo, ele me deitou na cama ficando por cima de mim, sua mão direita segurava meu rosto, enquanto a outra exercia certa pressão na minha cintura, o que me fez arfar, e óbvio que minhas mãozinhas não podiam ficar sem fazer nada, eu tocava levemente seu abdômen nu, o que arrancou um sorriso do meu amado, nossos toques se intensificavam, e nossos corpos tornavam-se mais necessitados dos toque um do outro, eu realmente o amava, e queria estar com ele para o resto da minha vida, e sabia que ele também. Bem, daqui para frente você não precisam saber o que aconteceu, vou deixa-los imaginarem o que quiserem, hihihihi.
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Você não está só...
RomanceMuitas pessoas sofrem diariamente com agressões físicas e morais, e por isso muitas delas decidem desistir de suas vidas, mas você deve lembrar de que vai ter sempre alguém lá para te ajudar, você não está só... Sara tem uma vida um tanto quanto ted...