Capítulo 17- Aquela noite, naquele quarto...

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P.O.V. Alan

Nos meus fones de ouvido uma música de um grupo de K-pop tocava, sentado em um banco eu batia o pé no ritmo da música, quando percebo uma figura conhecida se aproximando, resolvi fingir não nota-la, isso seria engraçado.

- Oi amor – Disse o Natan se sentando ao meu lado prestes a me dar um beijo, que foi desviado por mim, logo sua expressão mudou para surpresa – Ué? Algum problema? – Continuei o ignorando, queria muito rir mas tinha que me controlar, ele não parava de me empurrar e acenar na frente do meu rosto chamando meu nome, ou melhor, gritando meu nome, continuei o ignorando – Hm... tudo bem, eu vou embora – Ele disse se levantando, mas agarrei seu pulso antes que ele pudesse dar mais um passo

- Eu tava só brincando – Falei sorrindo, mas ele me ignorou e ameaçou ir embora, eu o olhei surpreso – Você está com raiva? – Ele me olhou sério, e depois se soltou da minha mão que ainda o segurava e foi embora, eu o observava incrédulo, pensei em protestar sua ida, mas as lágrimas já caiam pelo meu rosto e tudo que eu conseguia fazer era encarar o chão, de repente sinto uma mão levantando meu rosto, me deparo com um lindo sorriso

- Eu tava só brincando – Ele disse sorrindo, não acredito que ele fez aquilo

- Idiota, idiota, idiota... – Falava enquanto dava soquinhos nele, que foram parados quando ele segurou meus dois pulsos e me puxou para um beijo, um beijo calmo, mas necessitado, ele soltou os meus pulsos e levou suas mãos até minha cintura, a aproximando mais de seu corpo, eu o abracei pela nuca, nos beijávamos sem nos importamos com o que os outros ali presentes pensavam, eu realmente o amava, logo precisamos nos afastar pela falta de ar, ele me encarou sorrindo e eu corei, nos sentamos ali e começamos nosso piquenique, estávamos bem, até que uma menina que passava correndo caiu perto da gente, o Natan se levantou e foi ajuda-la

- Está tudo bem? – O Natan falou levantando a garota

- Ah ta tudo bem sim – Falou a garota agora se limpando da terra – Obrigada

- Ah, seu joelho está machucado – Falou o Natan que notara o machucado na perna da garota, eu apenas revirei os olhos – Eu acho que devo ter algum curativo aqui no meu bolso – falou enquanto catucava os bolsos

- Não se preocupe não foi nada – A garota falava com um sorriso, obviamente falso, no rosto

- O que aconteceu? – Me meti na conversa

- Ah, eu estava correndo atrás do meu cachorro, mas acho que agora não vou conseguir acha-lo

- A gente te ajuda – O Natan falou

- Ajude você, eu vou ficar aqui – Falei no ouvido do Natan, ele apenas deu de ombros e saiu com a garota para procurar o cachorro, não acredito que ele me deixou aqui, mas que belo namorado eu tenho, arrumei as coisas e me sentei no banco esperando por ele. Já estava escurecendo e nada do Natan voltar, ele deve ta se agarrando com aquela garota por ai, resolvi voltar para casa.

A campainha tocava, eu estava sozinho em casa, como na maioria das vezes, então tive que ir abrir a porta, me deparei com um Natan todo suado e sujo de terra

- Foi difícil encontrar aquele cachorro – Ele falou sorrindo

- Não quero saber – Ameacei de fechar a porta, mas ele impediu

- Desculpa ter te deixado sozinho, não sabia que ia demorar tanto – Ele falou fazendo um biquinho, meu Deus, tem como alguém resistir a isso?

- Que seja – Revirei os olhos, só o perdoei por que ele estava extremamente sexy com aquelas poucas manchas de terra no seu rosto e na sua camisa branca, que como estava suada, ficara um pouco transparente. – Entra – mal falei e ele já foi entrando na minha residência

- Posso dormir aqui hoje? – Eu o olhei seriamente, a onde ele estava querendo chegar com isso? Apenas assenti, além do mais, é o meu namorado, que está suado bem na minha frente, e vai provavelmente tomar banho, e depois vai dormir comigo, enquanto estamos totalmente sozinhos na casa, quem recusaria?

- Legal, vou tomar banho – Ele falou subindo para o meu quarto e tirando de lá uma toalha e uma calça moletom logo seguindo para o banheiro, apenas fui para meu quarto esperar ele acabar de tomar banho. Quando ele saiu do banheiro eu o encarava seriamente

- O que foi? – Apenas virei o resto – Me fala, o que foi? – Disse chegando mais perto de mim

- É só que... eu te amo muito, mas e você, o que você sente por mim? – Nem eu mesmo sabia o porque de eu estar perguntando aquilo do nada, ele sorriu, agora já bem perto de mim, e meu deus que vontade de beijar aquela boca

- Idiota – E percebendo minha necessidade ele acabou com a pequena distância que tinha entre a gente e colou nossos lábios, diferente do beijo de hoje a tarde, esse era bem mais selvagem e cheio de desejo, ele me deitou na cama ficando por cima de mim, sua mão direita segurava meu rosto, enquanto a outra exercia certa pressão na minha cintura, o que me fez arfar, e óbvio que minhas mãozinhas não podiam ficar sem fazer nada, eu tocava levemente seu abdômen nu, o que arrancou um sorriso do meu amado, nossos toques se intensificavam, e nossos corpos tornavam-se mais necessitados dos toque um do outro, eu realmente o amava, e queria estar com ele para o resto da minha vida, e sabia que ele também. Bem, daqui para frente você não precisam saber o que aconteceu, vou deixa-los imaginarem o que quiserem, hihihihi.

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