Quem é ela?

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Willian

Acordo bem cedo, hoje o dia será longo. Atravesso o quarto e entro no banheiro, faço minha higiene pessoal, visto uma calça social preto e uma blusa também social cinza. Desço as escadas dobrando as mangas da blusa, pego minha bolsa e calço meus sapatos pretos. Saio de casa com fome, preciso comer, mas onde?

Acabei de me mudar para a cidade e ainda não tive tempo de sair e dar uma caminhada para conhecer o lugar. Mas o pouco que vi, já mostra que vou gostar. Parece ser um lugar tranquilo e bastante acolhedor. Tem muito verde e as pessoas me cumprimentam mesmo sem conhecer.

Mudei-me para cá, porque consegui um emprego melhor no hospital da cidade. Fazem duas semanas que me mudei e estou adorando. A casa que consegui comprar é ótima; grande, e moderna. Apesar de ser um pouco grande demais para quem mora sozinho.

Avisto uma cafeteria do outro lado da rua. Estaciono o carro, caminho até ela e entro. É muito bonita e aconchegante. Ando até o balcão. Atrás dele um senhor de mais ou menos 60 anos, com blusa azul e um avental, seus cabelos são grisalhos. Eu o conheço... já sei! É o senhor Albert, um velho amigo da família, não nos vemos há muito tempo.

- Bom dia senhor. - vou esperar e ver se ele vai me reconhecer.

- Bom dia, rapaz. - acho que ele  não se lembra de mim. - Como vão seus pais?

- Se lembra de mim? - pergunto incrédulo. 

- É claro! Como esquecer o pequeno Will Colins? - ele fala rindo, provavelmente se lembrando de alguma das minhas traquinagens.

- Achei que não se lembraria. -  também rio. - Meus pais vão bem.

Conversamos durante alguns minutos sobre diversas coisas, como família... Uma moça entra e para ao meu lado. Continuo olhando para Albert.

- Bom dia, minha querida. - ele cumprimenta a moça e eu me viro e a observo. Nossa! Ela é linda!

- Bom dia, senhor Albert.  - ela sorri para ele e depois para mim. Seu sorriso é... UAU! - Bom dia.

- Bom dia. - tento não ficar com cara de idiota.

- O de sempre? - Albert lhe pergunta.

- Sim. - ele se afasta um pouco e prepara o café.

- Me chamo Willian. Muito prazer. -  estendo a mão para que ela aperte.

- O prazer é meu, eu sou... - seu celular toca a interrompendo. - Desculpe, com licença. - sai da cafeteria.

Passam-se alguns minutos e ela não volta para a cafeteria. Estranho. Será que aconteceu alguma coisa?

- Aqui está... - Albert volta com um café na mão. - Onde ela está?

- Não sei. Ela saiu para atender o telefone e não voltou mais.

- Deve ser alguma coisa do trabalho dela.

- Entendi. Bom, senhor, eu já vou indo.

- Tudo bem. Volte amanhã.

- Pode deixar.

Saio do estabelecimento, pego o meu carro e sigo para o hospital. Hoje é o meu segundo dia de trabalho e estou gostando daqui. Deixo o carro no estacionamento e entro no grande prédio. Cumprimento algumas pessoas.

Tenho apenas um paciente, um garoto de 7 anos, seu nome é Robbie. Ele é bem complicado de se trabalhar. Não quer tomar remédios, não fica parado, mas eu gosto de desafios.

- Bom dia. - entro no quarto do garoto e cumprimento seus pais já que ele dorme. Explico algumas coisas para eles  e saio.

Fico na minha sala resolvendo algumas coisas. Logo o dia passa, já é finalzinho de tarde, mas ainda não consegui tirar a ruiva da cafeteria da minha cabeça. Eu preciso vê-la novamente.

Guardo minhas coisas na bolsa e saio do prédio. Pego meu carro no estacionamento e dirijo para casa. Entro, tiro a roupa, tomo banho e visto uma calça de moletom. Sento no sofá e ligo a TV.

Não vejo a hora de chegar amanhã e ver aquela mulher de novo. Ela é tão linda. Algo nela além de sua beleza me chamou atenção. Qual será o seu nome? Preciso descobrir.

Depois de comer, subo e vou dormir. Talvez assim as horas passem mais rápido.

Olha aí, gente, mais um capítulo!

Tomara que gostem!

Votem e comentem! 

Bjs!

Minha Pequena SorteOnde histórias criam vida. Descubra agora