Will
Depois do almoço com a Sarah voltamos para o trabalho. Logo anoiteceu e eu pude ir para casa pensar em um certo alguém.
Durmo com um pequeno sorriso no rosto e acordo da mesma forma, apesar de odiar acordar com o despertador.
Arrumo-me para trabalhar, pego tudo o que preciso e pego p carro na garagem, saindo logo em seguida.
Dou uma passa da na cafeteria e converso um pouco com Albert. Parece que faz um tempo que a Helena não vem aqui.
Queria saber mais sobre ela, talvez da próxima vez que a vir eu a convide para sair comigo. Será que ela aceitaria?
Eu estou apaixonado pela Lúcia. Mesmo a conhecendo por um dia eu já tenho um enorme carinho por aquela criança. Qual será a ligação que ela e a Helena tem? Talvez a Helena seja sua tia... Mas se ela fosse tia da Lúcia não diria o que me disse no hospital: "Mas ela não é minha filha... não ainda."
De qualquer forma eu quero me aproximar das duas. Será que a Helena tem namorado? É só o que me falta. Não que a gente vá namorar ou ter alguma coisa, mas sei lá... Droga, eu estou parecendo um adolescente. Mal a conheço e já estou pensando em namoro.
Meneio a cabeça espantando os pensamentos e saio do estabelecimento, mas não sem antes me despedir de Albert.
Em poucos minutos estaciono no hospital e entro já indo para o elevador. Aperto o botão para o meu andar, mas antes que as portas se fechem, Sarah entra.
- Bom dia, Will! - diz sorridente e beija minha bochecha.
- Bom dia, Sarah. - cumprimento-a sem graça.
- Eu adorei o nosso almoço de ontem... Podíamos repetir mais vezes, você não acha? - o que eu vou falar? Eu não quero ser grosso, mas também não quero sair com ela de novo.
- É... - respondo e por fim as enormes portas de ferro se abrem, livrando-me de outro almoço, brevemente.
Ando rápido, mas sem deixar transparecer que estou "fugindo" dela e entro na minha sala. Solto um suspiro aliviado.
***
A Lúcia não veio? - Robbie me pergunta.
- Hoje não. - respondo.
- Queria brincar mais com ela. Ela até que é legal, mesmo sendo uma garota - faz uma careta. - e pequena.
- Eu sei. Elas são ótimas. - minha mente volta para o rosto de Helena.
- Quando ela vem de novo? - ele me tira do transe.
- Ela quem?
- A Lúcia. - ele diz como se fosse óbvio, e realmente é, mas o meu pequeno momento de distração me desconcentrou.
- Logo. - conversamos um pouco, mas logo ele dorme.
Saio do seu quarto e sigo para a minha sala. O resto do dia passa rápido.
O meu espediente acaba e eu vou pegar meu carro no estacionamento. Começo a dirigir para casa. A noite está um pouco fria, as ruas desertas por ser relativamente tarde.
Avisto uma mulher caminhando de longe. Ela caminha devagar o que possibilita que eu me aproxime.
Percebo que a moça é Helena. Ela anda mais rápido com a minha proximidade. Para ao seu lado e abro a janela do passageiro.
- Helena? - me estico para olhar pela janela.
- William? - ela se aproxima da janela. - Você quase me matou do coração. - ela põe a mão no peito.
- Me desculpe. Aceita uma carona? Está ficando tarde e frio.
- Seria ótimo. - ela sorri. Saio do carro e abro a porta para que ela possa entrar. - Obrigada. - fecho a porta e entro no carro.
- Onde você mora? - me dá o endereço e começo a mover o veículo.
- Quando vi seu carro se aproximando, meu coração quase parou. - ela ri.
- Não precisa ter medo, nunca te faria mal. - olho para ela rapidamente, que fica vermelha.
- Eu sei. - sorri olhando para o porta luvas.
Uma chuva fraca se inicia.
Passamos alguns minutos em um silêncio um tanto constrangedor. Ela não fala nada nem eu. Por que eu não falo? Bom, porque eu não sei o que falar. O que eu mais quero é ter algo para falar neste momento, mas minha chance é perdida quando paro na frente do seu prédio. Acho que não era pra ser.
- Obrigada pela carona. - olho para ela.
- Não tem de quê. - sorrio. E ela sai do carro.
De repente a chuva aumenta drasticamente. Meu Deus, parece que o céu está caindo.
- Eu vou indo. - digo com a mão na chave na ignição.
- Espera. É perigoso dirigir nessa chuva. Você não quer entrar? - suas bochechas ruborizam. - Até a chuva diminuir.
- Seria ótimo.
- Vamos. - saio do carro e corro com ela para a porta do prédio.
Sigo ela para o elevador e depois para a porta do seu apartamento. Ela destranca a porta e dá espaço para que eu entre.
- Fique à vontade. - acende as luzes e deixa a bolsa sobre o pequeno sofá. - Senta.
- Obrigado. - sento-me.
- Vou apenas me trocar. Se quiser ligue a televisão. - assinto e ela segue para o quarto.
O que eu vou fazer? Será que ela mora aqui sozinha? E se o namorado dela chegar? Será que ela namora?
Esses questionamentos povoam minha cabeça.
- Aceita alguma coisa? Água, suco...?
- Água. - ela assente e vai para a cozinha.
Sigo ela até lá. A ruiva abre a geladeira, tirando de lá uma garrafa. Pega um copo no armário e enche-o.
- Obrigado. - pego o copo e bebo um pouco de seu conteúdo.
Olho para ela e me perco nos seus lindos olhos castanho.
- O-o que foi? - gagueja com as bochechas um pouco rosadas.
- Você é linda. - dou um passo à frente.
- Obrigada. - sorri. Suas bochechas coradas à deixam mais linda.
Aproximo-me mais...
Outro capítulo pra vcs!
O que será que vau acontecer? Será que vai rolar?
Votem e comentem!
Até logo, amo vcs!
XOXOXOXO
VOCÊ ESTÁ LENDO
Minha Pequena Sorte
RomanceHelena é uma jovem forte que trabalha em um orfanato. Quando uma das crianças - a que ela mais ama - fica doente e precisa fazer um tratamento no hospital, ela conhece Will. Um médico bonito e divertido, que acaba por encantar as duas. #714 em roman...