(Sarah na mídia)
Will
Como já deixei claro, não é minha vontade sair com a Sarah, mas eu não sou cara de pau o bastante para dizer isso à ela. Acho que um almoço com ela não vai me matar.
Meio dia. É agora.
- Will, podemos ir? - Sarah se aproxima de mim em um doa corredores do hospital.
- Claro, só vou pegar minha carteira e o celular na minha sala. Já volto.
Pego o celular é a carteira na minha bolsa e volto para onde ela está me esperando. Também deixo o jaleco na sala.
- Vamos. - vamos em direção ao elevador. Descemos até o térreo. - Tem alguma preferência por restaurante? - pergunto.
- Conheço um ótimo. - ela parece animada.
Pego o carro no estacionamento e sigo o caminho que ela diz. Alguns minutos depois estaciono em frente a um restaurante simples, nada demais, até porque só estamos no horário de almoço do trabalho.
Sentamos em uma mesa mais no canto e um garçom logo vem pegar nossos pedidos.
- E então, como foi seu dia? - ela me pergunta, quebrando o silêncio constrangedor que se formou entre nós.
- Ótimo. - eu adorei ver Helena e Lúcia, principalmente Helena. E isso me lembra de que quero convidá-la para sair comigo. Será que ela vai aceitar? Talvez ache muito rápido já que nos conhecemos a poucos dias, não sei.
- Will? - só então percebo que Sarah estava falando comigo e eu estava fora do ar, que ótimo.
- Hãm... Fala.
- Então como eu estava dizendo... - ela começa a falar coisas um tanto quanto fúteis. A tarde vai ser longa.
Helena
Saí do hospital com Lúcia, liguei para Regina e depois de algum tempo ela chega.
Ela para o carro na frente do orfanato e desço com Lú. As meninas vêm em nossa direção e recebemos abraços apertados. Lú sai correndo com elas, mas antes que ela chegue na porta seguro sua cintura e falo:
- Lembra do que é doutor William disse? Não pode se esforçar.
- Mas eu nem tava fazendo isso.
- Quando você corre, está se esforçando.
- Ahh, poxa. Isso não é legal. Eu quelo blincar. - diz triste.
- Você pode brincar, mas tem que ser algo que você não precise correr ou se mexer muito. - ela falou uma carinha triste. - Por que você não brinca de boneca? - tento animá-la.
- Blincar comigo?
- Claro. Vamos todas brincar de boneca, pode ser?
- Sim! - ela logo se anima, o que me deixa mais aliviada.
Entramos e elas se sentam no chão da sala de estar com sua bonecas, brincando. Regina pede para falar comigo. Vamos para seu escritório e sento-me de frente para ela à mesa.
- E então, como foi? - ela entrelaça os dedos.
- Não teve nada demais. O médico explicou algumas coisa e deu algumas recomendações.
- Entendo. - suspira. - Eu fiquei bastante preocupada.
- Eu sei, eu também. - respiro fundo.
- Sei que você tem um carinho especial por ela, Helena.
- Me desculpe Regina. Eu amo muito todas as meninas, mas eu sinto algo muito maior por ela. - sorrio pensando na minha pequena.
- Eu sei, querida. Não se preocupe. Acho que isso é bom para as duas, mas você precisa tomar cuidado para não tratá-la de forma diferente na frente das outras meninas.
- Sim, sempre.
Conversamos mais alguns minutos e voltamos para a sala, junto das meninas. Acabo me juntando à brincadeira delas e passamos a tarde assim, brincando. Como eu amo essas crianças!
- Tenho que ir, meus amores. - dou um beijo na bochecha de cada uma.
- Tchau, tia Lena. - minha pequena me abraça.
- Até amanhã. Não se esqueça, não faça muito esforço.
- Pode deixar. Eu vou ficar quietinha.
- Tchau meninas.
- Tchau. - todas respondem juntas.
Saio, tranco o portão e caminho devagar até minha casa.
Abro a porta e deixo minha bolsa sobre o sofá. Tenho que me arrumar para ir à igreja.
Tomo um banho e visto a saia longa preta e uma blusa branca de mangas curtas. Penteio o cabelo e calço uma rasteirinha.
Pego uma bolsa, ponho a bíblia e o celular é saio.
***
Entro em casa depois da pequena caminhada. O culto foi maravilhoso. Troco de roupa e janto.
Assisto um pouco de televisão, depois vou para o meu quarto, deito e durmo.
Capítulo novo, gente!
Me desculpem, tá pouco chato, mas logo vai melhorar.
Espero que gostem.
Muitos XOXOXO (beijos e abraços). Todo mundo sabe o que é isso, mas vai que não, né?
Até logo. Amo vocês!❤
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Minha Pequena Sorte
Любовные романыHelena é uma jovem forte que trabalha em um orfanato. Quando uma das crianças - a que ela mais ama - fica doente e precisa fazer um tratamento no hospital, ela conhece Will. Um médico bonito e divertido, que acaba por encantar as duas. #714 em roman...