Capítulo 25

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Boa leitura ❤

Laurine Marchall

Aquele estúpido não deveria ter me dito isso!

Ele definitivamente não sabe com quem está li dando. Pego meu casaco e o visto. Fico novamente de frente pra ele.

- Você nunca mais irá vê-lá! - Digo olhando para ele - Ela vai morrer, e eu e você seremos felizes para sempre. Ou se você preferir os dois pombinhos morrem. Assim como eu matei aqueles vermes que você chamou de filhos, matarei vocês!

Saio e volto com uma câmera.

- Hora do showzinho baby...

Ele irá sofrer muito, comecei o vídeo, mas antes liguei para aquela songa dá Mia.

O vídeo está rodando, mas o idiota mordeu o meu seio o fazendo sangrar, e a estúpida desligou o vídeo. Melhor ainda, tomara que ela tenha avisado seu delicioso papai, imaginem, ter o Will e o Logan, eu sou uma mulher de muita sorte!

Will Derick

Tentei me soltar de várias formas mas não consigo. A corda que estava amarrada em meus pulsos está apertada demais. O capanga que me retirou do quarto apareceu novamente, me puxando para o mesmo lugar onde eu estava, saindo e fechando a porta. Consegui me levantar e fui caminhando para ver se encontrava algo para me soltar. Me sentei no chão e me arrastei, de repente achei um objeto parecia uma faca, mas foi em vão não conseguiria pegar e muito menos me soltar.

A porta se abre novamente e a mulher que estava com ela.

- Trouxe comida para você. Coma TUDO!

- Eu não quero nada, saia daqui.

Ela vem caminhando até mim, se ajoelhando em minha frente.

- Se você não cooperar não poderei ajuda-lo juiz.

- Como você... Quem é você?

- Não me encha de perguntas, eu sou uma agente disfarçada, sigo Laurine a anos, então se você não me ajudar não poderei ajuda-lo, o juiz Logan mandou os seus homens, tentaremos tirar você daqui o mais rápido possível, os homens dele chegaram e você estará a salvo. Bico fechado.  - Ela diz isso, solta as minhas mãos e sai.

Isso é surreal, parece até aquelas novelas, isso não pode estar acontecendo, eu não acredito nessa mulher.

Me levanto e vou até a porta, parece ser um aço, e a prova de balas. Vou até aquele fio de luz dá janela e mal consigo ver o lugar. Procuro aquela faca que eu havia encontrado. Quando a porta se abre novamente.

- Meu amor... Não tocou na comida que eu mesma mandei prepararem para você? Está sendo um menino muito desobediente. Venha até aqui... - Fui caminhando até ela, essa é a minha hora.

- Sente-se aqui... - Ela fez um sinal para que eu me sentasse no colchão velho que tinha ali. - Vou alimentar você. Agora abra a boca e coma tudinho.

Realmente eu estava com muita fome, comi um pouco daquela comida. E uma ideia me surgiu.

- Eu senti tanto a sua falta... - Digo a ela. - Você se foi, e eu perdi tudo, eu esperei tanto por você.

- Oh querido, como é bom ouvir isso de você... - Ela me abraça, e eu enfio meus dedos em seus cabelos. Seguro com força e puxo para trás. Pegando a faca que estava comigo, e colocando em seu pescoço.

- Sua vagabunda. - Ela começou a rir como se achasse graça de tudo aquilo.

- Aí, como eu amo que você me chama assim, me chama de vadia, cadela, eu amo a sua voz querido Will.

- Você está louca, você é louca!

- Eu sou louca sim, muito louca... - E soltava gargalhadas. - O que vai fazer, me matar? Vai se tornar uma pessoa igual a mim, ou igual ao seu querido papai.

- Do que você está falando? - Igual ao meu pai? Eu não estou entendendo.

- Você acha mesmo que eles sofreram um acidente? Seu pai matou a sua mãe, ele jogou o carro de propósito naquele lago, e depois ele se salvou e ele era o meu amante, a como ele fodia gostoso. O velho me comia com tanta força, eu fico molhada só de pensar.

- CALA BOCA, CALA BOCA! - A joguei para longe e me levantei, ficando de costas para ela. Não podia ser, não podia ser verdade.

- Sabe... - Sinto ela se aproximando. - Eu amo histórias, e quero lhe contar uma. - Era uma vez, uma moça muito inocente, só que de inocente ela só tinha a cara. Bom, continuando... Ela foi paga, sim, isso mesmo, paga para seduzir um certo juiz. Adivinhe o nome dele? Will Derick. Isso, o nome dele é Will Derick. Então, ela o seduziu, e eles se casaram, eu me emociono toda vez que lembro. Eles eram lindos, românticos, casal de filme, de dar inveja. Mas, a bela moça engravidou, só que o pobre Will não era o pai! - Ela começa a rir. - Desculpe pelas risadas, continuando... Os filhos eram de um outro homem, e acredita que era o pai do Will, o pai dos pivetes, ela tinha um caso com ele de anos, muitos anos, desde a sua adolescência, ele a pagou para fisgar o filho, só que ele foi embora, mas antes disso ela quis apagar o velhote, para que ela o queria? Se ela tinha conseguido tudo. Fim.

Ela termina, e sai cantarolando.

- VAGABUNDA! - Corro até a porta e começa bater nela, isso não pode estar acontecendo, ela matou meu pai, meu pai matou a minha mãe. Quando vejo estou no chão, com a cabeça entre os joelhos, eu sinto uma for muito forte dentro de mim, as lágrimas escorrem pelo meu rosto. Eu só queria que Mia estivesse aqui.
*
Se gostarem, comentem e curtam.
Até o próximo capítulo 😘

Meu JuizOnde histórias criam vida. Descubra agora