Capítulo 30

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Boa leitura 🌹

Logan Conner

Depois dá ligação de Laurine​, me preocupei. Ela não está em si, está absolutamente louca. Não deixei Mia falar com ela, querendo ou não, minhas dúvidas dela estar grávida são totalmente certeiras.

Mas eu sou homem, então posso estar errado. Na verdade eu não sei nada sobre essas coisas de mulheres, vou começar a aprender com Mary.

- Amor... - Mary vem até mim, me abraçando.

- Oi minha pequena, deve estar exausta, Mia dormiu?

- Dormiu sim. Vamos dormir? - Desde que passamos a noite juntos, a pedi em namoro, nos meus pensamentos, quando duas pessoas realmente se amam devem ficar juntas, quero ser mais do que um namorado, quero me casar com ela.

- Vamos dormir... - Fomos para o quarto do hotel, deitamos e logo dormimos.

Mia Conner

Meu pai não me deixou atender o telefone, mas me contou o que ela queria, mas sinto que ele não me contou tudo. Sinto um aperto no coração de saber que ela está com o meu Will. As dores continuam e são mais intensas, realmente estou ficando preocupada. Adormeço quando Mary ainda está aqui.

Dia seguinte...

Me levantei e não vi ninguém ali comigo, liguei para o meu pai ele não atendeu, liguei para Mary, e também não me atendeu. Visto uma roupa, e não consigo tomar café, essa virose está cada vez mais forte. Com certeza é o nervosismo.

- Mia... Está aí? - Era Mary - Oi., Estou aqui no quarto. - Ela apareceu na porta e seu semblante estava sério - O que houve? Aconteceu alguma coisa?

Ela desvia o olhar, e olha para as mãos. Sim aconteceu alguma coisa.

- É...Bom...

- Fale logo, não me esconda! - Me levanto indo até ela.

- Seu pai vai querer me matar se souber que eu te contei, mas será necessário deixar você ciente de tudo que está acontecendo. Laurine, bom ela quer uma maleta com cem milhões de dólares.

Isso não pode estar acontecendo. Isso não pode estar acontecendo. Repito mentalmente.

- O quê? Não temos tudo isso, papai...

- Seu pai já providenciou, mas comunicou a polícia. Iremos trazer o Will de volta. - Ela me abraça forte. Isso é tão confortante. Sinto lágrimas rolarem em meu rosto, me sinto tão fraca com tudo isso.

- É uma dor insuportável... Parece que eu não vou vê-lo nunca mais - Digo em meio aos soluços - Eu nunca pensei que passaria por isso, nós estávamos bem, estávamos finalmente nos acertando, aí ela aparece novamente, o que a de errado em ser feliz? Será que toda vez que encontrarmos a felicidade alguma coisa de ruim irá acontecer? São tantas perguntas, para poucas respostas.

- Amiga, olhe para mim. - Ela ergue meu queixo fazendo olha-lá. - Venha até aqui, sente-se. - Nos sentamos na cama, e ela abre um sorriso.

- Às coisas nunca são fáceis. Lembra quando nós nos conhecemos? Eu vivia enfiada nos meus livros, vivia sonhando com o famoso príncipe encantado. Quando vi seu pai pela primeira vez, céus! Meu coração batia tão acelerado, que eu pensei que iria cair dura no chão. Mas não aconteceu, eu escondi um amor Mia, eu tentei sufoca-lo de todas as formas, mas foi em vão. Algumas pessoas dizem que não podemos matar o amor, mas eu discordo disso. Quando ele não nos faz bem, ele simplesmente morre. E quando finalmente a pessoa percebeu é tarde, o amor é como uma planta, se não a regarmos ela não cresce, e o amor é assim, se não darmos a devida atenção a ele, ele morre. Mas onde eu quero chegar com tudo isso? Bom. Substitua tudo isso, pela esperança. Você deve estar me achando uma lunática, mas estou falando sério. A esperança Mia, a esperança que o Will irá sair de tudo isso, firme e forte. - Ela dá uma pausa, acho que o amor do meu pai está deixando ela inspirada. Ela continua - Que ele irá voltar para você, e vocês viveram sem mais dores, e finalmente o Will estará curado de toda essa turbulenta dor. Ele não lembrará mais das coisas horríveis que ela fez, o que importará será você, e quantos filhos vocês irão ter. Eu acho que já falei demais, mas pense no que eu disso. A esperança e a fé, de que tudo isso terá um fim.

Ela se levanta e me deixa sozinha. Eu acredito na esperança, de que tudo isso terá um fim.

- Alguma notícia? - Papai passou o dia todo esperando alguma ligação, mas não tivemos nenhum sucesso.

- Nada. Ela não ligou, não fez nenhum tipo de comunicação. Mas vamos esperar.

Me sentei no pequeno sofá, meus pés vão perfurar o chão, estou nervosa. O telefone toca, e meu pai me olha. Seja ela, seja ela.

- Coloque no viva voz... - Sussurro para ele.

- Alô?

- Olá Logan, bom. Como combinamos, o endereço do local está sendo enviado para você. E eu tenho uma exigência, quero Mia. Quero que ela venha me entregar a maleta.

- O quê? Lauri...ne.

- Shhhh, fique quieto. Eu disse ela, e se não for ela, ele morre. Você que escolhe excelência.

Ela se diverte com a situação. Diaba!

Faço um sinal para o meu pai que eu mesma irei.

- Tudo bem. Que horas?

- Às dez. Não quero atrasos.

Ela desliga. Eu irei salvar o meu Will.

- Você sabe que isso é perigoso, não sabe?

- Papai, eu sei... Mas não posso ficar de braços cruzados! Will está lá esses dias todos, não se sabe se está com fome, frio, machucado. Aliás, machucado deve estar, é muito. - Fecho meus olhos, tentando não imaginar, vê-lo ferido. - Eu irei, não há perigo, os policias estarão de retaguarda, não estarão?

- Sim.

- Então, eu irei conseguir papai, não é atoa que sou filha do melhor juiz de Nova Iorque. Eu sei me proteger, não sou mais uma garotinha papai. - Vou até ele, e o abraço. - Eu te amo muito!

- Te amo, minha menina.
*

Olá minhas princesas, tudo bem com vocês?

O capítulo está um pouco pequeno, mas não quero entregar tudo de uma vez hahaha quero um pouco de suspense.

Agradeço por todos os comentários, leio todos, e estou começando a responde-las, confesso que me divirto com alguns hahahaha

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Um beijo e até o próximo capítulo. 😘



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