Capítulo 31

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Era quatro da tarde e ainda estávamos na praia. Ás quatro e meia decidimos voltar para o hotel para tomar um banho, e nos arrumar para ir ao melhor restaurante de Cancun, esse lugar é um sonho.

Miguel coloca um terno e um sapato social, eu visto um vestido longo vermelho com abertura na perna, é um tecido leve e bem confortável. Deixo os cabelos soltos normalmente, e passo uma maquiagem leve.

- Vamos?

- Espera. - Pedi colocando meu scarpin preto.

- Está linda. - Elogiou me deixando corada.

- E você um verdadeiro gato. - Coloco meus braços em seus ombros fazendo carinho em sua nuca. - Acho que vou ficar com ciúme se alguma mulher olhar pra você. - Disse o fazendo soltar um sorrisinho.

- E invés de reclamar eu vou gostar de vê-la brava. - Disse puxando meu corpo próximo do seu. Automaticamente meu corpo começou a estremecer, seus braços forte me prendiam, tão forte que eu pude sentir o calor do seu corpo, o cheiro do seu perfume amadeirado subtamente impregnou minhas narinas, ele morde seu lábio inferior.  

- Miguel... - Soltei um sussuro com o seu nome.

- O que... Tem medo de mim? - Falou em meu ouvido.

- Não...

- Você está tremendo.

- Eu fico assim cada vez que sinto o calor do seu corpo. - Respondi agarrando seu cabelo e o amassando. 

- Não sabia que e eu causava tudo isso em você. - Aproxima seus lábios do meu. - Você me deixa louco Teresa. - Aperta meus lábios em um beijo quente, enquanto suas mãos passeavam pelo meu corpo, ele tira meu vestido e eu o ajudo a tirar seu terno. Caminhamos aos beijos até a cama. Tudo acontece tão rápido e ao mesmo tempo tão intenso, Miguel é capaz de deixar qualquer mulher louca, ele sabia exatamente o que fazer, em como satisfazer uma mulher.

- Nós acabamos com o jantar. - Falei sorrindo para ele.

- É... - Concordou fazendo carinho no meu cabelo.

Me aconchego melhor na cama e deito a cabeça em seu peito.

- Sabe amor eu vou levar a Magda para morar com a gente.

- O que? Porquê?

- Ela é como se fosse minha mãe Miguel, eu não quero deixa-la naquela casa junto com os outros empregados.

- Mas, aquela mulher está bem velhinha para ser nossa empregada não? - Ele levanta e caminha até o banheiro.

- Ela não vai ser nossa empregada. - Expliquei indo também.

- Desculpe mas ainda não estou entendendo. - Liga o chuveiro.

- Ela vai morar com a gente como se fosse parte da família. 

- Ah não Teresa, não inventa vai.

- Não é invenção Miguel. - Entro no chuveiro com ele. - Eu estou falando muito sério quanto a isso. Magda tem que morar com a gente.

- E se eu não quiser? Vai me chantagear? Teresa não tem porque aquela velha ficar na nossa casa ela é só uma empregada que passou da idade.

- Não Miguel! Não fala assim dela tá bom. Ela é minha mãe.

- Sua mãe. - Gargalhou. - Não me faça rir, você é filha de uma empregada agora? Sua mãe é a Sarah e não ela.

- Cala a boca! - Gritei e comecei a sair do banheiro. - Você não sabe nada da minha vida para ficar opinando! - Gritei.

Teresa- Uma Garota Quase Cristã- Livro 2Onde histórias criam vida. Descubra agora