Olhos Famintos.

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Eu o beijei. Deslizei minhas mãos em torno de sua cintura quando ele
deslizou a dele em torno do meu pescoço, enroscando seus dedos em meu cabelo, enquanto me puxava mais perto. Beijou-me com avidez, com ansiedade, como se estivesse com fome de mim.
Meu corpo se incendiou, cada célula estava em chamas, e eu lhe devolvi o
beijo como se não pudesse me aproximar o suficiente. Mordisquei seus lábios e enredei minha língua com a dele, a mágica começou a dispersar-se através do quarto ao mesmo tempo em que a paixão inflamou entre nós.
— A camiseta, tire-a. — eu disse, me colocando para trás, seus olhos
ampliando-se ante minha audácia.
Eu ri secretamente. Supondo que trabalhar em minha bravata tenha valido a pena.
Ethan deu um passo para trás e lambeu seus lábios.
— Eu esperei muito tempo por você.
Meus dedos, se agitaram com nervoso e antecipação, puxando a parte inferior da sua camiseta cinza, e muito lentamente levantaram-na para revelar uma faixa cada vez maior da pele perfeita acima de sua cintura.
— Eu não quero apresar-te. — disse em voz baixa. — Mas ainda tenho planejado coisas para antes que saia sol.
— A paciência é uma virtude. — eu disse a ele. Eu deslizei para cima as
minhas mãos, pela superfície plana de seu estômago, levantando a camiseta por um bloco de músculo de uma vez. Quando cheguei tão longe quanto era possível , levantou seus braços e tirou ela por cima de sua cabeça.
— Eu apreciarei somente a provocação por um momento. — disse, mas fechou seus olhos e suspirou, seus músculos tencionando sob minhas mãos enquanto descia um dedo pelo centro de seu estômago. Sentia que me cortava a inspiração e vi o doloroso prazer em seu rosto quando puxava a cinta de sua correia. Com os dedos ágeis pela prática das espadas, desfiz do fecho e eu o joguei através dos prendedores, logo a deixei cair no chão.
Seus olhos foram abertos de impacto, e relampejaram em prata.
— Merit. — ele grunhiu.
Eu elevei vista para ele através da minha franja, eu retirei minha jaqueta de couro, e tirei o elástico do meu cabelo, deixando cair em torno de meus ombros.
Ethan deu um passo para frente, deslizando suas mãos em meu cabelo e pressionando sua boca de encontro a minha.
Depois que um longo e ardente beijo, Ethan finalmente foi para trás, arfando, os lábios entre abertos. Ficou me olhando fixamente, suas pupilas
completamente dilatadas, e deixado a suas presas descer.
Meu coração batia com força, ser humano nervoso com antecipação,
vampira ansioso para a ação.
— Merit. — disse, logo inclinando sua cabeça para meu pescoço, deixando
suas presas roçaram a pele por cima do sangue que pulsava em minha artéria.
— Sabe como seria. — o sussurro, sua respiração morna em minha garganta, seduzindo a mim para uma outra memória do sangue que nós compartilhamos.
— Você sabe como se sentiria, se toma o que eu lhe ofereço.
Estremeci-me pela lembrança, o sabor do vinho morno de seu sangue em meus lábios, um sabor que florescesse com calor, vida e mágica. Foi como beber um bom vinho impregnado de pura eletricidade.
E agora ofereceu-o outra vez... Ele seria mordido duas vezes.
Eu abri minha boca para responder, ainda não muito segura de que palavras seriam derramadas de minha boca.
— As primeiras coisas primeiro. — disse, logo segurou minha mão e
conduziu-me para as portas duplas do seu quarto.
Eu parei na soleira, nossos braços estendidos entre nós, a hesitação
repentinamente apoderando-se de mim. Ele tinha feito isto antes com uma mulher que o havia traído, uma mulher atribuída para fornecer-lhe prazer.
Eu era simplesmente o segundo round?
Ethan jogou um olhar para trás, e eu prestei-lhe atenção, a relutância em
meus olhos. Sorriu com suavidade, e puxou-me para frente. Quando nossos corpos foram alinhados outra vez, desceu seus lábios na minha orelha. — Mais do que alguma vez eu tenho querido qualquer coisa. — ele repetiu, continuando dando outra vez um passo para trás, sobrancelhas levantadas.— E você esta com roupa
demais.
Estava a ponto de jogar de tímida, mas encontrou-me além da necessidade.
O desejo nos olhos de Ethan fez do pudor desnecessário. Eu entrei no quarto e fechei a porta atrás de nós. Logo eu tirei o top sobre minha cabeça e abri o zíper das calças do terno, deixando as caída no chão.
Isso me deixou no meio do apartamento de Ethan Sullivan, não vestindo nada mais que a extensão de meu cabelo escuro e um par das meias de seda preta.
E então eu retirei a seda.
Muito dificilmente poderia ter planejado um sedução melhor.
Deixou sair um entre cortado suspiro, e o olhar prateado caindo sobre meus peitos nus. Ethan umedeceu seu lábio inferior, elevando logo o Vista, observando-me sob os cílios com de uma milha de comprimento com as pálpebras entrecerradas. Era uma olhada de tal fome e desejo que minhas próprias presas desceram.
Com velocidade vampírica, ele retirou a calças jeans e o boxers. E então esteve despido antes de mim, este homem que tinha visto os impérios
desmoronar e tinha um deposito de conhecimento que nenhum ser humano será capaz de se igualar. A mera visão deste homem despido, este vampiro que foi meu maior inimigo, meu desejo mais feroz, expulsava todo o pensamento racional da minha cabeça Os primeiros segundos logo depois que me converti em uma
vampira, o mundo tinha se deslocado em uma linha central, tornando-se mais ruidoso , mas brilhante, más.
Mas a totalidade desse mundo novo não era nada comparada a visão diante de mim, sua considerável ereção que demonstra a ferocidade de seu desejo, seus olhos com fome em mim. Cada músculo esculpido, desde suas largas, alongadas pernas, das linhas dos músculos em seu quadril, e os tendões dos seus braços.
Sem esperar, como o predador que era, perseguiu-me, um pé de cada vez.
Instintivamente, apesar de minhas próprias necessidades, eu me afastei, a presa escapando do predador.
Isso só o seduziu mais.
Retrocedi até que bati na porta. . . até que não tive para onde correr.
Cabelo dourado que caia em torno de seu rosto, ele me deu um meio sorriso, a vitória em sua expressão. Pegou meus pulsos em suas mãos, elevou as sobre minha cabeça, e pressionou de encontro à madeira atrás de nós.
— Você foi capturada, sentinela. — sua voz era áspera.
Eu o olhei através de meus próprios olhos semi cerrados.
— Não estava tentando escapar, Sullivan.
Incluindo na luxuria, éramos desafiantes, nossos corpos os marcadores em nossa batalha pessoal de encontro à outra.
Beijou-me, seus lábios jogavam com os meus, ao calor, à fricção e à pele
despida entre nós. E então avançou outro centímetro e pressionou seu corpo de encontro ao meu, unindo sua coxa entre as minhas, sua ereção visível entre ambos.
Soltou minhas mãos, e eu cerquei meus braços ao seu redor, cercando meus dedos a pele de seu ombro. Suas mãos moveram-se para meu rosto, seus dedos em meu maxilar enquanto me debilitava com seus beijos, com os provocativos beliscões de seus dentes, com suas presas e as possibilidades que representaram.
Sem aviso prévio, Ethan se deixou cair de joelhos, suas mãos deslizando enquanto se movia, e logo seus longos dedos estavam em torno de meus peitos.
Meus olhos se cerraram, meu corpo se arqueou para frente em suas mãos.
— Bonito. — sussurrou, e sua boca seguindo em meu estômago, dando
beijos em meu umbigo, suas mãos em meus peitos, seus dedos ocupados
construindo uma voraz e furiosa necessidade.
Gemi ante a sensação, encantadora e incitante e completamente insatisfatória ao mesmo tempo. Dei uma respiração entre costada e eu senti como se minha pele estivesse queimando.
Ethan deu uma risadinha.
— Você parece estar desfrutando, Sentinela.
Lentamente, eu abri meus olhos.
— Nada de Sentinela. Nada de Sullivan. Ethan. — e então me detive, insegura se estava disposta a dar esse passo, para oferecer meu primeiro nome, dar esse direito a ele.
Ele sorriu delicadamente.
— E Merit. — decidiu por mim, com esse irritável tom ausente. Soou não como um professor entre vampiros, mas como um deus entre homens. Pressionou sua bochecha de encontro a meu estômago.
— Eu sou esgotado. — disse suavemente.
Eu derreti, excitando o ritmo do meu coração. Minhas mãos encontraram
seu cabelo, e eu acariciei as mechas de seda douradas até que separou uma mão e pressionou seus lábios de encontro a minha palma.
Em seguida estava de pé outra vez. - A cama. - sussurrou com a voz rouca e,
com a mão rodeando meu pulso, guiado-me para lá. Quando nós chegamos, mudou nossas posições e abaixou-me. Observei, com os olhos completamente abertos, em quanto se movia em cima de mim, arrastando-se ao longo do meu corpo. E então o peso de seu corpo delgado estava sobre o meu e seus lábios e dentes estavam em minha boca, e seus beijos transformaram-se empurrar freneticamente, lábios e língua e dentes e mãos empurrando, puxando, mordendo, beliscando, tentando
furiosamente estar mais perto.
Apoiou um cotovelo na cama e usou sua outra mão para me torturar, com as pontas dos dedos deslizando contra minhas costelas, a provocação quase me levando para fora do colchão, e logo de encontro a meu estômago e à parte superior de minhas coxas.
E então seus dedos alcançaram o centro de meu corpo, e eu me arquei para cima, mesmo o mais ligeiro fricção como flamas lambendo por minha pele.
— Ethan.
Riu desinibidamente.
— Apenas comecei Merit. — advertiu, e logo começou sério.
Alguns minutos ou horas ou dias mais tarde, enquanto jazia languida e bem satisfeita, Ethan levantou seu olhar para mim outra vez. Seus olhos estavam prateados, suas presas desceram.
— Não há como voltar a trás. — disse. — Não depois disto.
Porem já tinha tomado a decisão para seguir adiante. Não tinha nenhum
interesse em voltar a trás.
— Te desejo. — disse a ele, inclinando- me para pressionar um beijo em sua
mandíbula.
Essa foi prova suficiente para ele. Se móvel para frente novamente, e quando nossos corpos estavam alinhados, seguiu adiante..., e expulsou o ar de meus pulmões.
Arquei minhas costas, minha mão se estenderam para a cabeceira atrás de mim, saboreando o fogo em meu estômago, o calor de seu corpo, o aroma de sua colônia, mais intenso agora que nós estávamos junto.
Em todas as formas possíveis.
Minhas pálpebras voltaram a fechar. Com um braço na cama para suportar seu corpo, colocou sua outra mão em meu rosto.
— Merit. — suspirou contra meus lábios. Tinha dito que não havia retorno, mas estava perguntando-me outra vez sem palavras: estava segura? Estava pronta? Para o ato, para o fato, e tudo o que lhe seguiria? As mudanças que se derivariam?
Respondi da mesma forma que pediu - com meu corpo. Arquei meus quadris para cima, pressionei minhas unhas contra a sua pele, puxando-o mais
forte de encontro a mim.
— Ethan.
Ele gemeu, logo deixou cair sua testa na minha e começou a mover seu
quadril, para encher meu corpo, investido o seu contra o meu. Moveu-se perigosamente lento ao princípio, seus lábios nos meus, o movimento uma provocação, uma incitação, uma promessa do que poderia ser.
Uma promessa do que viria.
— Ethan. — eu disse, mordiscando seus lábios.
— Sim, Merit? — havia diversão em sua voz.
— Eu apreciarei somente a provocação por um momento. — ele riu do fundo de sua garganta.
— Alguém uma vez me disse que a paciência é uma virtude.
Envolvi meus pés em torno de sua cintura.
— Alguém que não tinha pressa nesse momento.
Ele avançou com tal força que na verdade ofegou, meus olhos se abriram de repente, como se meu corpo estivesse chocado pela sensação primitiva dele mesmo.
— Alguém teria que aprender não apressar. — disse ele, lábios em minha orelha logo mordiscaram em minha garganta.
— Ethan. — disse, minhas pálpebras tremulando. Ele tomou como uma
ordem, e começou a mover-se violentamente, seus lábios animavam os meus com beijos ao tempo que trabalhou seu quadril de encontro ao meu. Meu corpo queimando por dentro, queimando-se quanto ele intensificou o fogo ainda mais.
— Eu quero seus dentes em mim. — sussurrou com a voz rouca.— Agora.
As partes de meu corpo que não estavam em chamas instantaneamente se incendiaram.
Com o quadril empurrando ainda, abaixou sua cabeça, colocando-a ao
alcance das presas. Eu deslizei minhas mãos em seu cabelo e beijei a pele sobre a sua jugular, sentindo seu pulso sob meus lábios.
Minhas presas estavam alongando outra vez.
— Agora. — disse, e sem pensar duas vezes, me inclinei, e mordi. Saboreei
o vinho o fogo e a Ethan, a essência de sua vida, sua força vital. A bebida de toda as bebidas. O apetite de todos os vampiros.
Seu sangue.
Minha garganta se moveu ao compasso dos seus ataques ferozes. Em cima de mim, gemendo,um som grosso e o som gutural, como se estivesse dando som ao êxtase.
Arrepios em meus braços, a mágica que desliza no ar enquanto tomávamos o nosso prazer.
E logo seu corpo se arqueou, e pôs uma mão em minha mandíbula para
assim poder olhar em meus olhos. Para assim poder observar a expressão do meu rosto.
— Merit. — disse.
O olhar em seus olhos, primitivos e possessivos, colocou-me ao limite.
Tomei fôlego e gritei seu nome, o fogo que se derramando por meu corpo, meus olhos se fechando com a força dele mesmo, cada músculo tensionado, sendo contraído, e, ao mesmo tempo que a chama e a energia alcançava entre nós..., a
liberação.
Segundos ou minutos ou horas mais tarde, me grudei a suas costas, seus
lábios em minha orelha, sua respiração ofegante, mesmo quando os tremores sacudiram meu corpo, minha respiração entrecortada.
Depois de um momento, Ethan se apoiou nos cotovelos, ele me beijou com rudeza e apertou os lábios contra a minha testa. Então ele caiu de volta para a cama, posicionando-se ao meu lado, e puxou meu corpo contra o dele. Eu aninhada contra ele, seu braço debaixo da minha cabeça, o calor de seu corpo fazendo o meu
casulo novamente.
Ficamos ali juntos em silêncio, mesmo quando o sol batalhava no horizonte
por trás das janelas de seu quarto, os amantes saboreando a fugaz cobertura da escuridão.
— Qual é a sua coisa favorita? — sussurrou, seus lábios em meu ouvido.
— A minha coisa favorita? — tracei com as pontas dos dedos sobre seus
longos dedos, através das veias em suas mãos.
— Diga-me algo que você não tenha contado para outro vampiro.
A pergunta era tão triste como doce. Ele queria conhecer o que ela
entesourava..., sempre e quando fosse um segredo para manter protegido dos outros. Algo que não havia trazido para o mundo sobrenatural para qual ele me trouxe.
— Você sabe que eu sou um fã de Os Cachorros?
— Sim, mas por que permanece um mistério.
Joguei uma olhada para ele.
— Você não é fã White Sox, certo?
— Com certeza que não. — rosnou.
— A duras penas sigo o baseball.
— Mas se você fizesse?
Houve silêncio por um momento.
— Se eu tivesse que fazê-lo, torceria pelos ianques.
Deixei escapar um gemido.
— Eu não posso crer do que eu acabo de fazer com um fanático do Yankees. Na verdade você deveria ter-me dado um pequeno aviso. Incluindo um reembolso.
— É somente baseball.
— Dito por um fanático dos Yankees. Em todo o caso, você perguntou qual
era minha coisa favorita. Bom, um ano, eu fiz a promessa de obter uma bola de baseball assinada por cada um dos Los Cachorro. Ia doá-lo a esta coisa de caridade em que minha mãe estava metida. Tinha dez, e eu passei um longo tempo desse verão em Wrigley, na pratica, tentando fazer que os meninos o assinassem.Tomou-me quatro meses completos para obter que todos eles o assinassem. Houve um motim.
— Para uma Merit? Disse que não é certo.
— Eu sei, verdade? Joe Mitchell era o lançador nessa época, e seguiu
negando-me. Soube o que estava tentando fazer, mas eu também estava ciente de quem eu era. Eu consegui encurralá-lo uma vez, mas não assinou até que obteve as
assinaturas de cada um dos outros jogadores por minha conta. Era um prova, eu acho. Um exercício da formação do caráter, vejamos se Merit pode fazer algo por conta própria, sem depender do seu pai.
— Assim que, ele assinou?
— Ele o fez me concedeu “um bom trabalho, menina”, e tudo bom a mim, apenas como no comercial. Mas por esse tempo, já era quase setembro, e tinha seguido os meninos dessa maneira durante meses. Tinha obtido o que me tinha proposto, essa bola foi difícil deixá-la ir.
— Você não a deixou, certo?
— Oh, Não. Eu a doei, mas matou-me. Essa bola de baseball era como uma
relíquia. Não porque fosse colecionável, ainda que tivessem feito uma grandiosa temporada esse ano.
— Acima dos Os Cachorro.
Eu sorri.
— Esse é meu menino. Era mais como se a bola fosse um álbum de recortes, um álbum de como eu passei esse verão. Uma lembrança dos jogos, jogadores, o calor, o cachorro quente, a experiência completa. — fiquei em silencio por um momento.— Desejaria que ainda a tivesse. A fim de recordar os dias do verão, a luz do sol. O calor.
— Ajuda ter essas relíquias. — disse. — Memórias tangíveis dos povos, dos lugares e das coisas que você desejaria recordar quando não tem.
— É por isso que você tem assim muitos artigos da coleção?
— Bom, parte disso e simplesmente para passar o tempo. Eu vivi a extensão na vida de diversos homens. Eu vi coisas, e eu trouxe ao presente minhas próprias relíquias, como você disse. Mas, sim você está certa. Aquelas coisas recordam-nos quem éramos. Ser imortal não significa que seja menos importante.
— Isso tem sentido. — eu disse, mas me tomou um tempo para responder, para forçar as palavras em meus lábios. O sol tinha saído, e estava arrastando-me ao sonho.
— Durma. — disse-me Ethan, e como se ele tivesse emitido um comando
que não fosse capaz de desobedecer, e eu o fiz.
Em algum lugar durante o dia, quando estava grogue e mal desperta, eu tornei consciência de suas mãos em meu abdômen. Eu emiti um som da interrogação. Pressionou um beijo em meu ombro.
— Te necessito.
Com meu corpo lerdo e lento e como se estivesse me movendo na água, eu girei minha cabeça e eu olhei de esguelha ao relógio que estava em sua mesa de cabeceira.
— São duas da tarde. — resmunguei, e eu me envolvi para afastar-me dele, trazendo meus joelhos para cima e de enroscando minhas mãos em cima dos meus peitos.
— Volte a dormir. Você poderá me ter mais tarde.
Havia sorrisos retumbando atrás de mim antes que seus dedos se estendessem e afundar entre minhas coxas. Beijou minha garganta, logo estalou sua língua de encontro ao lóbulo de minha orelha.
— Merit, por favor?
Com meus olhos ainda cerrados, sorri com um sorriso de puro deleite
feminino. Eu estou completamente segura que esse foi à primeira vez em que Ethan me disse por favor. Como se supunha que eu ia dizer não isso?
Mas então sua voz tornou-se mais urgente.
— Agora. — ele grunhiu, sua ereção contra minhas costas.
Em resposta, eu deslizei minha mão atrás de mim, em torno da parte baixa do seu traseiro, pressionando para aproximar mais seu corpo.
— Se nós seguirmos neste ritmo. — eu disse em voz baixa. — Nós vamos matar um ao outro.
Moveu-se para levar seu corpo sobre o meu, seus olhos de cor prata
observando-me.
— Nós somos imortais. Esse seria uma grande batalha.
Tirei uma mecha de cabelo dos seus olhos.
— Uma batalha histórica.
— Uma batalha das épicas. Você poderia escrever sobre ela.
Eu atribui a hora, o fato que o sol estava alto sobre nós, mas isso parecia o mais gracioso que eu havia escutado. Eu ri e reconfortei minhas mãos pelos músculos esculpido de suas costas.
— Longe de mim rechaçar um projeto de investigação .
Algumas horas e duas interrupções extra mais tarde, o sol se pôs outra vez.
Eu acordei, meu estômago fisgando nervosamente. Tínhamos finalmente cruzado a beira entre nós.
Agora o que?
Eu bocejei e me estiquei, ainda enterrado nas pilhas de lençóis frescas de algodão, logo abri meus olhos. Ethan estava de pé ao lado de seu escritório, já tomado banho e vestiu-se de calças pretas ainda desabotoadas. Havia começado a
abotoar sua camisa que ainda estava aberta de encontro a seu torso. Ele olhou, sorriu cortesmente, e terminou de abotoar sua camisa.
— Boa noite.
— Boa noite? — não foi minha intenção que soasse como uma pergunta, mas inclusive eu pude escutar a mudança do tom no fim da frase.
Ethan sorriu, continuou movendo-se para a cama, ele se inclinando para
mim, e plantou um beijo na minha testa. Deve de ter visto a surpresa em meus olhos.
— Já te disse que eu não era seu pai.
— Claramente não estava te dando suficiente crédito.
— Eu estou certo que essa não é a primeira vez. — sentando na borda da cama, foi colocado as meias, e logo pôs os sapatos gordinhos de designer preto.
Sentei-me, levando a colcha ao redor de mim.
— Nem provavelmente vá ser última vez.
Ethan bufou e, quando estava calçado, retornou ao escritório e colocou
bugigangas e algo de mudança em seus bolsos.
— São oito e trinta. Nós necessitamos ir para a propriedade dos Breck em breve, assim se você quiser estar
bonita antes que nós partirmos, agora seria um bom momento para fazê-lo.
Olhei para baixo no acolchoado.
— Provavelmente o edredom seja um pouco extremamente casual.
— Provavelmente. — ele concordou.
— Vai de encontro a tudo o que eu acredito perguntar isso mas, o que você quer que eu vista?
Descansou um cotovelo na mesa, logo cruzou seus dedos.
— Querem que
nós os vejamos em seu ambiente natural, assim por se falar. Presumo que vão querer o mesmo de nós.
— Armani para você?
Fiz um gesto a sua calça social e a camisa.
— E calças jeans, eu suponho, para você?
— Mas com certeza. As oportunidades de usar jeans no escritório não aparecem freqüentemente na casa Cadogan.
Ethan riu, logo separou da mesa e tirou um paletó preto da estante.
— Tenho ouvido que o professor pode chegar a ser uma tremenda dor na
bunda.
Ele definitivamente teve seus momentos.

Mordida duas vezes 3Onde histórias criam vida. Descubra agora