Hoje é o dia em que vou ajudar o Ryan. Porque é que eu estou a fazer isto, ele nunca fala comigo, qual foi a minha ideia quando aceitei ajudá-lo. Eu sei que isto não vai dar certo, mas pronto. Já tenho a minha higiene feita e estou pronta o Ryan deve estar quase a chegar. Ouço o som da campainha a July, a empregada da casa, vai abrir a porta e chama por mim.
- Oi... Diz o Ryan enquanto eu desço as escadas do meu quarto até à entrada.
- Olá, vamos para o jardim, a July arranjou um lanche para nós para antes de começarmos a estudar. Digo fria e sempre mantendo a distância, não posso vacilar e ser mais uma das muitas que ele pega e depois atira para um canto. O lanche correu normal, não falámos muito, também não há muito para dizer. - Vamos começar.
-Ok. Então...
- Espera!
- Passasse alguma coisa?
- Eu só quero tentar compreender o que te levou a pedir-me ajuda. Tu tens dinheiro, és muito rico e o teu pai investe bastante na tua educação podias simplesmente ter contratado um professor particular e ficavas com o problema resolvido era fácil e cómodo. Mas não, deste-te ao trabalho de vir aqui a minha casa só por causa da matemática, isso é treta.
- Pronto fui apanhado. Eu tenho alguns problemas com a matemática, mas não foi só por isso que te pedi ajuda, eu queria uma forma de me aproximar de ti e os estudos funcionam bem contigo.- Foi apenas uma armadilha.
- Não, eu quero mesmo ser teu amigo, só que tu não deixas ninguém aproximar-se de ti só a Kate e a Sabrina.
- Ryan todos te conhecem e sabem a tua fama por isso tu não és propriamente a pessoa que eu quero ter como amigo, apenas conhecido.
- Deixa-me provar que o que dizem de mim nem sempre é verdade e aí tu decides se queres ou não ser minha amiga.
- O que queres dizer com isso?
- Vem ao cinema comigo.
- Não.
- Vês é isso que eu quero dizer, dizes logo que não sem dar uma chance.
- Eu conheço-te, sei como funciona a tua mente e não vou cair na tua armadilha.
- Por favor Catherine, eu só te peço algumas horas, não é nada de mais. Depois se quiseres eu deixo-te em paz.
- Tu não vais desistir, pois não?
- Não.
- Ok, eu vou contigo ao cinema, mas depois desapareces da minha vida.
- De acordo. Depois de eu aceitar ir ao cinema com ele, o Ryan foi embora, disse que vinha buscar-me mas eu disse que não eu própria iria ter com ele, não vou dar-lhe demasiadas esperanças.
- July!
- Sim menina.
- Os meus pais?
- O senhor doutor está no escritório e a senhora doutora ainda não chegou do hospital.
- Ok, obrigada. Fui até ao escritório o meu pai e a minha mãe passavam muito tempo fora de casa, a minha mãe é médica e o meu pai trabalha para o MI6 mas essa parte ninguém sabe. Fui ter com o meu pai, bati na porta e ouvi um entre.
- Posso pai?
- Claro meu amor. Fui até ele é dei-lhe um beijinho.
- O que estás a fazer?
- A ver umas coisas. E tu? A July disse que estavas no jardim com um colega, achei estranho.
- Ele queria ajuda com a matéria da escola.
- Claro uma matéria da escola.
- Pai!
- Pronto se tu estás a dizer eu não duvido.
- Bem eu vou ter com a Kate e a Sabrina, até já. Quando a mãe chegar dá-lhe beijinhos por mim. Nós vamos jantar fora.
- Está bem, diverte-te. Fui trocar de roupa e depois segui para o restaurante, desde que tenho carta tudo se tornou mais fácil.
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Fruto De Uma Aposta
Teen FictionCatherine Washington: Uma jovem adolescente de 17 anos, anda no último ano do ensino médio e está prestes a entrar na faculdade. Vive a sua vida como outra garota qualquer, o seu único defeito perante todo o colégio é ser uma garota nerd sempre agar...