Helena
Eu estava a ler uns planos na biblioteca de casa quando o Sebastian apareceu.
- Eu preciso dos planos de isolamento do hospital.
- Estão lá encima no escritório.
- Ok, eu vou buscá-los.
- O George está com eles.
- Ok.
- Sebastian, desculpa ok?
- Porquê, teres matado a minha filha ou teres escondido sequer a existência dela.
- Eu não fiz nada disso. Tu foste embora sem um único aviso.
- Tu sabias que eu poderia nunca voltar.
- E o Sebastian que eu conheci não voltou, ele morreu em algum lugar daquela missão. E se a nossa filha estivesse viva isso mudava alguma coisa? Ainda terias desaparecido por isso não sei qual das duas realidades é pior.
- Helena...
- Não Sebastian. Eu não conseguia mais aguentar isto, eu tinha de sair dali.
Catherine
Estava a amamentar os gémeos quando ou ouço a minha mãe chamar por mim.
- Vou já. Antes de ir para baixo deito os gémeos no berço e deixo-os a brincar.
- Chegou isto para ti.
- O que é?
- Não sei. Quando abri o envelope e li o meu sangue ferveu.
- Eu não acredito nisto.
- O que é?
- Fica com os gémeos, eu volto logo. Agarrei a mala e as chaves do carro e fui até casa do Ryan. Quem abriu a porta foi a tal Angel. - Onde é que ele está? RYAN!
- O que é?
- Nem penses em tentar tirar os gémeos de mim.
- Eu não o faria se tivesses falado comigo.
- Eles vão ficar onde pertencem, comigo.
- Eles são meus também. Eu dei-lhe um murro.
- Vemo-nos em tribunal.
☆☆☆☆
Quando cheguei a casa os meus pais olharam para mim em modo de interrogação.
- O Ryan quer tirar-me os gémeos. O que é que eu faço?
- Luta, como nunca lutaste.
- E se eu não conseguir?
- Tu chegaste até aqui, e agora só tens de continuar. Catherine, achas que o Ryan ainda pode mudar de opinião?
- Eu não sei pai eu não consigo fazer isto sem eles.
- Os gémeos são teus nunca te esqueças disso.
- Eu não vou.
☆☆☆☆
- Mãe, a Helena?
- No escritório?
- Não.
- Eu ouvia discutir com o Sebastian à pouco.
- Então já sei onde ela está. Eu vou preparar os gémeos e vamos sair.
- Ok, cuidado.
Vesti os gémeos com uma roupa quente afinal tinha estado a chover e estava algum frio.
- Até logo mãe.
Coloquei os gémeos no carro e depois de vinte minutos estávamos em frente ao cemitério, coloquei os gémeos no stroller e adentrei eu vi nos ficheiros onde ficava a campa da Emily e quando estava perto vi a Helena. Só depois de um tempo é que ela notou a minha presença.
- Eu sinto falta dela todos os dias.
- Eu sei.
- Quando ela nasceu era tão minúscula e eu não pude pegar-lhe. Eu não conseguia lidar com isso. Uma noite eu arrastei-me até à UTI ela estava a dormir e respirava através do tubo. Eu estava tão cansada que eu adormeci na poltrona da UTI e depois disso eu só consegui ouvir um som insistente eu acordei encontrei várias enfermeiras ao redor dela. Ela morreu mesmo à minha frente e eu nem me apercebi.
- Eu lamento.
- Eu também.
- Eu não sei como é viver com essa dor e sinceramente espero que um dia vá embora ou pelo menos fique melhor.
- Obrigada. Catherine...
- Sim.
- Eu quero que pegues nos gémeos e fujas, agora.
- Helena...
- Agora!
Helena
Eu e a Catherine estávamos a conversar quando me apercebi de um ponto vermelho no casaco dela, por isso mandei-a correr, eles estavam aqui. Ela começou a correr e eu peguei na minha arma e fui logo atrás. Ela escondeu-se numa cripta aberta.
- Baixa-te.
- Eu não posso os gémeos.
- Baixa-te, eu protego-os.
- Ok.
- No meu bolso esquerdo está o meu telemóvel, liga para o George.
- Não tens o rádio?
- Está no carro, assim como a artilharia pesada aqui só tenho a minha arma. Ela tirou o telemóvel e fez a ligação. Depois disso a maçaneta da porta da cripta começou a girar e assim que isso aconteceu eu encostei-me a ela para travar a entrada de quem quer que fosse. Mas pararam talvez achassem que não havia ali ninguém.
- Helena?
- Eu vou sair, fica aqui e não saias até eu vos vir buscar.
- Ok.
Eu sai e não havia ninguém, depois disso ouvi tiros e corri até ao carro. Assim que cheguei fui cercada, eram só dois tipos mas tinham armas melhores. Eu comecei a disparar e acertei num mas apenas acertei na mão do outro que largou a arma e quando tentou pegá-la de novo envolvemo-nos num combate, depois disso o outro morreu e eu voltei à cripta.
- Catherine, Catherine? Eles foram podes sair. Os gémeos estavam a chorar e eu peguei na Sophie. - Está tudo bem.
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Fruto De Uma Aposta
Teen FictionCatherine Washington: Uma jovem adolescente de 17 anos, anda no último ano do ensino médio e está prestes a entrar na faculdade. Vive a sua vida como outra garota qualquer, o seu único defeito perante todo o colégio é ser uma garota nerd sempre agar...