Catherine
É verdade o que dizem, a vida não é um conto de fadas e está constantemente a mudar e eu sou a prova disso, o Ryan tornou-se na pessoa por quem me apaixonei.
- Catherine, a Kate e a Sabrina estão à tua espera para irem no shopping comprar as coisas para o quarto dos bebés. Gritou a minha mãe do lado de baixo da casa.
- Desço já! Cheguei na sala a Sabrina e a Kate estavam lá à minha espera impacientes.
- Finalmente! A Kate era a que estava mais impaciente.
- Já estou aqui e para que saibam não é nada fácil vestir a roupa com um barrigão destes, são dois e de cinco meses.
- Podes arranjar outra desculpa? Tu és a rapariga mais flexível que conheço.
- Ok, venceram. Vamos logo?
- Agora já estás com pressa.
- Vamos! Até já mãe.
- Cuidado!
- Sempre. Sai com a Kate e a Sabrina, fomos no meu carro, mas sabia que a Helena me seguia. Apeteceu-me ligar para o meu pai e reclamar com ele, mas pronto.
Chegámos no shopping e vi várias lojas com coisas para bebés, entrámos em várias até que algo fosse do meu agrado.
☆☆☆☆
- Cath nós já fomos a todos os sítios e ainda não escolheste quase nada.
- Ok, eu prometo que na próxima loja eu vou escolher as coisas.
- Boa! Entrámos na última loja que restava e foi a que mais gostei. Quando escolhemos tudo fomos almoçar.
- Agora que já temos tudo é aguardar que estes pestinhas decidam nascer.
- Ainda faltam alguns meses.
- Quatro para ser mais precisa, isto se chegar aos nove meses. Ouço o meu telemóvel tocar, penso que é o Ryan, mas não, é o meu pai. Quando atendo a voz de preocupação dele ressalta.- Pai!
- Catherine eu preciso que venhas já para casa.
- Mas o que se passa?
- A Helena deve estar a chegar ao pé de ti agora, vem com ela e não faças perguntas.
- Ok. Desligo e a Helena está junto a nós.
- Vamos. Levanto-me e a Kate e a Sabrina olham-me sem entender nada.
- Eu tenho de ir.
- Está tudo bem?
- Não sei.- Levem o carro da Helena, a Helena e eu vamos no meu.
- Ok. Eu e a Helena saímos do shopping e caminhámos até ao meu carro.- O que se passa?
- A tua segurança foi comprometida.
- O quê?
- Temos de ir para casa.
- Ok. Quando caminhavamos para o meu carro eu destranquei e assim que fiz isso uma grande explosão.
☆☆☆☆
Só me consigo lembrar de um enorme estrondo e de ter sido arremessada para longe, depois disso um barulho enorme na minha cabeça e pessoas.
- Catherine!
- Aqui! Consegui responder enquanto a minha cabeça parecia explodir.
- Como é que te sentes?
- A minha cabeça. Digo agarrada à cabeça. Os bombeiros e os paramédicos estavam à nossa volta. Eu fui levada para a ambulância e a Helena também, estava a ser observada quando os meus pais chegaram, a Sabrina e a Kate vieram logo a trás.
- O que aconteceu? Perguntou a Kate.
- Não sei.
- Pai eu quero ir para casa.
- Eu sei minha pequena. O Ryan chegou logo depois dos meus pais, junto com a minha avó.
- Amor!
- Eu estou bem, vamos, por favor.
- Ok. Fomos todos para minha casa, eu já não sei o que pensar estou completamente atordoada.
- Eu exijo saber o que aconteceu. Ouço o Ryan perguntar. Todos ficaram calados. - Então?- Ryan... É difícil explicar.
- Tenta.
- Isto não foi um acidente. Alguém nos quer matar.
- Porquê?
- O meu pai... Ele pertence ao MI6 e foi exposto. E agora estão a vingar-se em toda a família.
- O quê?
- A minha avó é diretora da agência, o meu pai é agente, assim como a Helena e o Sebastian.
- Porque não me disseram?
- Eu estou com o Ryan, nós somos amigas desde sempre e nunca soube disso. A Kate estava desiludida comigo.
- Desculpa!
- Eu não acredito nisto. Tu ias morrendo hoje, como é que consegues estar calma?
- Eu não estou calma, ok? Eu apenas não sei lidar com isto.
- Bolas Catherine, era assim tão difícil teres-me dito o que estava a acontecer? O Ryan estava zangado e decepcionado comigo. Como se tudo isto fosse culpa minha.
- Eu não queria meter mais ninguém nisto.
- EU NÃO SOU UM ESTRANHO, SOU O PAI DOS TEUS FILHOS.
- Não grites comigo.
- Desculpa! Eu vou para casa dos meus pais por hoje. O Ryan saiu.
- Desta vez ele tem razão.
- Vão todos embora, agora. A Kate e a Sabrina abanaram a cabeça e saíram. - Saiam todos.
- Filha...
- SAIAM AGORA! Estávamos na biblioteca quando expulsei todos. Eles saíram eu só queria chorar e chorar.
Phoebe
Do lado de fora da biblioteca ouvem-se algumas coisas a partir e um choro abafado. A minha pequena... ela não merecia isto, é apenas uma criança.
- A culpa disto é tua George.
- Eu sei.
- Ela é apenas uma criança.
- Eu vou resolver isto.
- Eu espero bem que sim.
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Fruto De Uma Aposta
Teen FictionCatherine Washington: Uma jovem adolescente de 17 anos, anda no último ano do ensino médio e está prestes a entrar na faculdade. Vive a sua vida como outra garota qualquer, o seu único defeito perante todo o colégio é ser uma garota nerd sempre agar...