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- Baby, que olhar é esse?-André pergunta me quando a empregada está mesmo à nossa frente.

- Já te digo.

Fizemos os nossos pedidos e a empregada trouxe os.

- Johanna, que olhar foi aquele?

- Lembraste da primeira vez que estivemos aqui?

- Como me ia esquecer?

- Pronto, ainda bem que não esqueceste. Eu saí daqui a correr, porque aquela irritou me de uma tal maneira, que tu nem imaginas.

- Mas porquê?

- Digamos que eu tive ciúmes por tu teres sido tão querido com ela e ela passou o tempo todo a olhar para ti.

- Tu com ciúmes?

- Sim André. Eu com ciúmes.

André puxa a cadeira onde está sentado para ao pé de mim e dá me um beijo.

- Ela está a olhar muito intensamente. Será que não tem mais ninguém para atender?- diz me o André entre o beijo.

- Pois, não sei.- digo lhe quando já estamos separados.

- Anda, vamos embora daqui.- André diz me, depois de pagar. Ele agarra na minha mão e saímos do café.

- Para onde vamos agora?- pergunto lhe no caminho para o carro.

- Não sei. Podíamos ir para a minha casa. O Afonso não está lá.

- Se não te importares.

- Claro que não importo.

Entrámos no carro e o André guiou até sua casa.

- Baby, o que vamos fazer?- pergunto a André, que estava tão concentrado a conduzir que apanhou um susto tão grande que o fez saltar do assento do carro.- Não é preciso te assustares.- digo lhe entre risos.

- Pára de gozar comigo.- ele diz e faz beicinho. Ele sabe tão bem que não consigo resistir aos beicinhos.

- Não faças beicinho. Sabes que me pões louca com essa cara.

- Esse é o meu objetivo.- ele diz me enquanto morde o lábio.

- Pára. Chega de tortura. Responde à minha pergunta.

- Não sei o que vamos fazer.

Entrámos na casa dele e eu fui buscar os aventais e dei lhe um.

- Coração, cozinhar?- André diz me enquanto me abraça.

- Sim André. Cozinhar. Vamos fazer cupcakes.

- Isso é bom.

- Então vamos cozinhar.

André larga me e eu vou buscar os ingredientes necessários para fazer os cupcakes.

Resultado final:

Só estão bonitos graças a mim, porque o André não parava de me dar beijos no pescoço e de me mexer no cabelo

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Só estão bonitos graças a mim, porque o André não parava de me dar beijos no pescoço e de me mexer no cabelo.

- Toma um.- digo a André.

- Tenho direito a um?

- Não devias. Não me ajudaste. Aliás, só me distraiste.

- Eu não distraio. Eu acaricio.

- Gostava de saber se as tuas ex namoradas também eram acariciadas enquanto cozinhavam.

- Por acaso não eram. Nenhuma delas cozinhava.

- Uma estreia.

- És muito mais que uma estreia.

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Hey!!

Bem, vou avançar com a história. Dois meses ou três em cada capítulo, porque vai acontecer algo e eu não quero que o namoro deles só tenha dois meses. Quero mais. Por isso, vou avançar na história.

Desculpem se vai ser muito de repente, mas tem que ser mesmo assim.

Beijos, Joana

Crush or love?|| André SilvaOnde histórias criam vida. Descubra agora