Capitulo 12 - Nicolas ⌚

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Já se passaram uma hora e a Amanda ainda não acordou, não sei qual é a causa da sua dor, já que ela está sofrendo de vários sintomas diferentes de diversos tipos de doenças. Isso não faz sentido algum para mim.

Febre alta, frio, cansaço, desmaio, manchas por seu corpo, alucinação e entre outros. Isso foi tudo que descobrir por pouco tempo.

_ Nicolas... - ela gritou do quarto. Eu saio da sua cozinha com uma pequena vasilha com água e um pano.

_ Shiiii... - eu digo fazendo compressa em sua testa que está ardendo em febre.

_ Frio.... A..qu...i...faz tan...nto frio. - ela diz batendo os dentes e apertando a minha mão livre.

_ Vai fica tudo bem Amanda. - eu falo tirando seus cabelos do seu rosto cansado. Tenho que admitir mesmo não querendo, ela é linda. Parecer que está tão frágil e perdida.

_ Só vai piora. - Falou uma mulher atrás de mim. Eu me viro rápido e vejo a mesma velha que vi no hospital.

_ Como entrou aqui? - eu pergunto cauteloso.

_ Perguntas erradas para resposta certas. - ela diz me dando um sorriso doce.

_ O que ela tem? - eu pergunto voltando os olhos para Amanda que está ficando pálida.

_ Um simples resfriado. - ela diz olhando para a janela.

_ Isso não é possível. - eu digo.

_ Os lordes só ficam doente uma vez em cada cem anos. Isso é algo bom, mas também ruim. Ela vai sofre vários tipos de doenças que seu corpo teve contato antes de completa os cem anos. - ela diz fazendo aparecer uma rosa branca em sua mão.

_ Eu não entendo. - eu digo confuso.

_ As doenças ficam guardadas em seu corpo, esperando os cem anos passa, para enfim elas agirem. - ela diz

_ Não tem uma vacina ou algum remédio que possa ajuda-la? - eu pergunto preocupado.

_ Sempre pensando como médico. - ela diz rindo.

_ Eu sou um médico. - eu digo bufando.

_ Não de um lorde. - ela diz sorrindo docemente.

_ O que eu posso fazer? - eu pergunto frustrado com as mãos na minha cabeça.

_ Simples a abrace. - ela diz rindo.

Essa é uma velha maluca.

Eu corro para perto da Amanda quando ela começa a tremer. Ela está cada vez pior. Não tenho como ajuda-la. Então faço o que a velha me disse. Eu me deito ao seu lado e sinto o seu corpo acalma lentamente.

_ A velha cretina tinha razão. - eu resmungo deixando o sono me leva.

*****

As próximas horas a Amanda perdia e voltava a consciência. Mas o bom é que sua febre abaixou um pouco. Tentei fica ao máximo perto dela enquanto ela estava nesse estado.

_ Oi Mãe. - eu falo ao atende o celular. Eu tiro a minha gravata que estava me incomodando.

_ Você não vem janta filho? - perguntou ela docemente.

_ Não mãe, me desculpa. Mas... não vai dar... - eu falo suspirando.

_ É algo no hospital? - ela perguntou preocupada.

_ Não mãe... é a Amanda. - eu falo olhando para a diaba que está deitada no meu colo.

_ O que ela fez agora? - perguntou meu pai frio e irritado. Droga! Claro que minha mãe estava na viva voz. Eu amo meu pai, mas hoje não estou com saco para sua raiva e nem para mim.

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