Ele ficou alguns segundos no escuro, de olhos fechados. Estava impossível. O orgasmo dele estava por vir, ele podia senti-lo, e... A boca dela cobriu o membro dele. Os pensamentos de Jamie se cortaram com aquilo. Ele abriu os olhos, e se deparou novamente com a Dakota inocente que conhecera. Sobre aquilo ela não sabia absolutamente nada. Passou a língua na cabeça do membro dele, provando, procurando algum gosto. Nada. O fez novamente, como quem prova um doce, mas não tinha gosto. Estranho. Jamie agarrou o lençol, franzindo o cenho. Ela o levou a boca novamente, os lábios passando por toda a extremidade. Jamie fizera isso com ela e dera certo. Tinha que dar certo com ele também. Jamie já havia passado por isso com uma prostituta que pagara, em suas viagens de adolescente, mas nada comparado a isso. Novamente a inocência dela o intrigava. Excitava. Dakota tateou o membro dele com os dedos. Estava totalmente rígido, duro feito pedra. Ela observava tudo com um olhar interessado, alheia do olhar dele sobre si. Desistindo de encontrar gosto ou qualquer coisa, se lembrando da noite do celeiro, ela o levou quase todo até a boca, permitindo que fosse até a garganta, e ele gemeu, cerrando os olhos. Logo ela havia pego movimento, as mãos brincando com o que a boca não alcançava, a língua acariciando-o sem pudor algum. Ela estava satisfeita por ouvir os gemidos dele. Se ele gemia era porque estava dando certo. Tomando cuidado com os dentes, se divertiu ali. Era diferente. Jamie estava com um pé na insanidade e...— Dakota! – Chamou, exasperado, a voz cortada. – Saia! – Ordenou, e ela não entendeu porque. Mas se ela saísse ele não conseguiria. Então ela não saiu.
Dakota ignorou o alerta dele. Ele procurou a força dos braços para puxá-la, mas não encontrou. Ela brincava consigo própria, se desafiando até onde conseguia levá-lo, descendo por sua garganta. Então com um gemido longo, algo com um gosto azedo parou na garganta dela, em breves jatos. Muitas mulheres teriam nojo, ou pudor, mas Dakota ficou feliz. Só teve cuidado para engolir, e não engasgar. Satisfeita por tê-lo feito conseguir, por satisfazê-lo, ela deu um beijinho na barriga dele, que ainda tinha os olhos fechados. Jamie sorriu instantes depois, mas quando ele ia olhá-la, ela lhe tapou os olhos.— O que?
— Não quero que me olhe. – Dakota disse, envergonhada. Ele riu.
— Mas eu gostei. – Jamie disse, apanhando uma das mãos dela e mordendo-a – Gostei demais. – Disse, tirando-lhe o cabelo do rosto. Ela estava vermelha. – Porque fez isso?
— Porque você não conseguia... Eu pensei que talvez se eu... Bom, no dia do celeiro você... – Ele ia acompanhando o raciocínio dela, mesmo que ela não terminava o que ia dizer.
— Não teve nojo? – Perguntou, tocando a maçã do rosto dela, tentando espalhar o sangue que se acumulara ali.
— Eu deveria ter? – Dakota perguntou, confusa. Ele sorriu.
— Eu amo você. – Ele disse, acariciando-lhe o rosto – Perdoe se sou agressivo as vezes, mas te amo.
— Gosto da sua agressividade. – Acrescentou, e ele ergueu as sobrancelhas, admirado – Era pra mentir? – Perguntou, exasperada, e ele riu gostosamente. Até se esquecera de todo o resto. – Que absurdo! – Ela estapeou o peito dele, se amparando para se levantar, mas ele a manteve pelos pulsos, mordendo –lhe o pescoço enquanto ria, fazendo-lhe cócegas. – Não quero mais brincar. – Impôs. Jamie riu gostosamente
— Não quer brincar mais?-Perguntou fazendo bico pra ela, mas rindo.
— Não ria de mim! – Exclamou, exasperada – Não quero. E nem faço mais... – Ele ergueu a sobrancelha, esperando, mas ela não conseguiu terminar – Você sabe o que. Não faço mais nada.
— Não seja rebelde. – Jamie disse, passando pra cima dela – Eu gosto de brincar com você. – Disse, rindo em seguida pelo termo "brincar".
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Apenas mais uma de amor
FanficA guerra já durava 5 anos. Parecia que a paz jamais ia retornar, e as lembrança dela já eram tão distantes que nem pareciam mais ser reais. Quando tudo começou, Dakota ainda era menina. Não entendera direito. O rei Jordan envenenara a esposa do rei...