Apenas mais uma de amor

Capítulo 77

Quando os 4 reis saíram, juntos, o caos reinava. O fedor de queimado alcançava o castelo. Eles se dispersaram, precisavam ordenar os homens, apagar a bola de fogo e quebrar a catapulta. Andrew ficou no comando do exercito, sua ordem transparecendo logo em um rugido raivoso. Victor foi atrás da bola de fogo, que na tentativa de ser apagada agora rolava, espalhando fogo por tudo o que era canto. Jamie e Luke foram furar a barreira para quebrar a catapulta.

— Mas que diabo... O que vocês fizeram com isso? – Victor perguntou, exasperado, vendo a bola de fogo rolando sem controle, e as pessoas correndo para sair do caminho.

— Tentamos rolá-la, para quebrar, senhor. Saiu de controle. – O soldado informou e Christian rolou os olhos.

— Percebi. – Victor disse, incrédulo – Façam ela parar, ataquem com lanças até fixá-la em um ponto e JOGUEM AGUA! – Victor disse, óbvio. O soldado assentiu e saiu correndo, repetindo a ordem. Victor observou. Os gritos de Andrew eram ouvidos dali. Ele aguçou os olhos, vendo pra onde a bola rolava – Não deixem ela alcançar... – A bola chegou na copa das árvores e Victor gemeu, suspirando em seguida – ...As árvores.

Ele saiu a galope atrás da bola, desviando o cavalo do rastro de fogo deixado. Aquilo daria trabalho. Luke e Jamie passavam como duas flechas pelo campo de batalha, que parecia literalmente o inferno. Homens se matavam, haviam flechas pegando fogo por tudo quanto era canto. Ao chegarem a catapulta, já preparavam uma segunda bola de fogo (o que provavelmente tiraria Victor do sério).

Luke atropelou o primeiro soldado que tentou pará-lo, sem nem se dar ao trabalho. Depois eram ele e Jamie contra uns 30. Não foi fácil, e não havia nada bonito em matar, principalmente sabendo que aqueles homens tinham uma família, uma vida. Aquela situação era obvia: Fora colocada só para criar caos. Por fim eram eles dois e a catapulta. Os dois usaram as espadas (cobertas de sangue) para cortar as cordas que mantinham a catapulta em pé.

— Em pensar no que eu podia estar fazendo em casa. – Luke rosnou, baixando a espada em uma corda grossa, na intenção de torá-la. Jamie teve vontade de chorar ouvindo aquilo, pensando em Dakota em casa, esperando por ele.

Enquanto isso, em casa... Eloise e Rita estavam com Dakota, na torre. Emma sumira. Melanie estava com Dulcie.

— Não deixe que isso estrague sua lua de mel. Imprevistos acontecem. – Eloise disse, tranquila.

— Não foi um imprevisto, Jordan fez de propósito.

—bEm poucas horas ele estará aqui novamente. – Rita consolou – Não há motivo para se...

A porta abriu com um estrondo, revelando uma Emma com uma aparência doentia de tanta raiva do lado de fora. Ela tinha uma garrafa de whisky na mão, a camisola de seda negra longa, os cabelos soltos.

— BOM VER VOCÊS! – Emma disse, raivosa, fechando a porta com o pé.

— ...Se irritar. – Rita completou, olhando Emma.

— Não estou irritada. Estou FURIOSA! – Emma disse, os olhos azul quase opacos – Eu estava em lua de mel! – Disse, indignada. Dakota ergueu as sobrancelhas.

— Eu que o diga. – Dakota disse, debochada.

— Quer? – Emma ofereceu a garrafa. As outras negaram. Ela deu de ombros, virando a garrafa na boca.

— Porque você está bebendo mesmo? – Eloise perguntou

— Porque eu quero matar alguém e eu não posso. – Emma respondeu, se largando em uma poltrona – Estou com o DEMÔNIO no corpo, apenas isso!