[ Primeiramente, quero pedir minhas sinceras e humildes desculpas a TODOS os leitores de Os Guerreiros do Infinito. Antes do dia das mães, eu não pude postar porque eu não tive tempo NENHUM. A escola e alguns outros compromissos estavam esgotando completamente o meu tempo. No outro domingo, foi dia das mães, e eu fiquei o final de semana todo, bem... ocupado com a minha mãe. Desde então, venho tentando resolver essa enorme demanda de compromissos, e parece que cheguei a uma solução. Esse capítulo foi escrito com todo o carinho e dedicação do mundo, espero do fundo do meu coração que vocês gostem. Eu não pretendo mais me atrasar na entrega dos capítulos.
Mais uma vez, me desculpem, e obrigado! ]
Connor se sentia estranho... a última coisa da qual se lembrava era de ter pulado da ponte e do grande abismo que o separavam de Dr. Rosak e Artêmis, que havia sido capturada pelo maníaco. Mas assim como na inesquecível noite em que se encontrou com o cristal da esperança pela primeira vez, apenas o verde preenchia a sua mente. No entanto, era diferente. Ao contrário da primeira vez, em que se sentia confuso, agora era como se tudo estivesse mais claro, tudo fizesse sentido, e ele finalmente se sentia em harmonia com o guerreiro dentro de si. Em apenas alguns instantes, o terráqueo recobrou a consciência e involuntariamente a energia cósmica verde de seu cristal foi expelida de seus pés, dando ao seu corpo o impulso que precisava para atravessar os enormes portões já destruídos. Pousando do outro lado, Connor se viu em meio a uma enorme plataforma acinzentada, cercado de mar. "Mar? Mas como isso é possível?", ele pensou. Foi quando olhou para os seus braços, e se deu conta que sua armadura já não estava mais verde. Escamas metálicas brancas cobriam o seu corpo, lhe dando uma sensação de poder jamais sentida antes. Então reparou um pouco mais em seus braços e percebeu que lascas dos cristais que costumava usar como projéteis se faziam presentes sobre a armadura, prontos para serem usados como armas diretas. Além de tudo isso, raízes de árvores começavam a brotar do chão, percorrendo um caminho difícil e estreito entre as rochas cinzas. Elas rodeavam o seu corpo. Connor havia despertado o seu potencial, e a energia foi tanta que foi capaz de dar ao planeta toda a vida que precisava. Com um sorriso determinado de canto, ele apenas se agarrou à esperança de salvar sua companheira, que aumentava cada vez mais. Encarando o céu agora azulado, pôde enxergar a figura metálica e reluzente de Rosak a voar no horizonte, provavelmente em direção a alguma espécie de módulo de fuga escondido. Correndo até a ponta da plataforma, Connor estendeu os seus braços em direção ao inimigo, e eles quase que instantaneamente foram cobertos pelas raízes que ainda se erguiam do solo, formando uma poderosa segunda armadura. Porém a vegetação não parou por aí, as plantas continuaram a crescer em uma velocidade absurda enquanto eram cercadas pela energia cósmica verde do cristal, alcançando em poucos segundos ambas as pernas do mestre dos omnykhe. Levando seus braços brutalmente até o chão, o hospedeiro da esperança foi capaz de trazer Rosak em direção à plataforma, colidindo seu corpo com extrema força contra as rochas, gerando uma enorme cratera. As plantas se recolheram novamente ao seu mestre, e Connor já podia sentir a reconfortante energia de Artêmis mais uma vez. Mesmo sem perceber, soltou um suspiro de alívio ao saber que ainda estava viva. Com a voz mais grossa do que o normal e os olhos preenchidos com o verde de seu cristal, ele proferiu:
— Chega de fugir, Rosak. Você foi inteligente o bastante para criar inimigos formidáveis, mas não consegue nem me enfrentar cara a cara? Posso compreender porque seu povo não gostava de você. — Esse era um lado novo de sua personalidade, que o próprio Connor ainda estava conhecendo. Sua raiva era silenciosa e traiçoeira, pois sabia que o descontrole era inadmissível naquele momento.
— O que você sabe sobre o meu planeta, garoto?! — As rochas que cobriam o corpo aparentemente inconsciente foram arremessadas para todos os lados e Connor teve de se proteger com um escudo de emergência feito com a energia cósmica, ao erguer ambos os braços em posição de X. Rosak se ergueu enquanto pedregulhos ainda caíam das entranhas de seu maquinário. Conforme os raios do Sol daquele sistema tocavam a sua armadura, os olhos de Connor percebiam o quão negro seu metal era, quase como se fosse carvão. Os grandes braços estavam cobertos com inúmeras correntes afiadas, e quatro canhões explosivos se faziam presentes acima de seus ombros. Por fim, a cabeça doentia e pálida de Rosak foi coberta por uma espécie de capacete moldado especialmente para o formato de seu crânio, com o símbolo prateado de Opreshan sobre tal proteção. Se tratava de uma enorme espada, com várias correntes percorrendo a sua lâmina. Como demonstração de que a armadura estava finalmente completa e operante, os olhos de Rosak brilharam em um tom vermelho como o sangue que corria em suas veias.
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Os Guerreiros do Infinito
Fantasy[ CENAS DE VIOLÊNCIA E FUTURAMENTE SEXO ] Os marcianos, uma raça altamente desenvolvida no campo da tecnologia - apesar da idade de seu planeta em relação ao resto do universo - , descobriram um conjunto de cristais cósmicos que datam da época em...