Capítulo 12: Crisântemo vermelho

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"Estar apaixonado é estar mais próximo da insanidade do que da razão."
Sigmund Freud

Quarta-feira, 25 de maio

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Quarta-feira, 25 de maio

Acordei com uma felicidade tremenda: hoje era praticamente sexta-feira. A floricultura emendaria o feriado de amanhã, para compensar o que trabalhamos em outras datas comemorativas, então eu não teria com o que me preocupar durante quatro longos dias. A não ser, claro, com um estranho me mandando flores.

Levantei e fui até a sala, que tinha o sofá completamente arrumado. É claro que Vini tinha saído cedo, tinha muito trabalho no restaurante. Peguei os lençóis que ele deixou dobrados em cima do sofá e coloquei no quarto, tinha muito trabalho a fazer antes de ir para a floricultura.

Meu guarda-roupa era um desastre, se dessem medalhas para quem tem o guarda-roupa mais organizado, eu estaria desclassificada. Puxei a mala preta de dentro e coloquei-a no chão, abrindo e começando a organizar as roupas e alguns itens. O celular tocou na cama e eu o peguei, desbloqueando e vendo a mensagem de Vini.

"Bom dia, flor do dia. Já está de malas prontas? Podemos ir direto da floricultura, vou passar lá com o carro e lanche para você. Até mais tarde."

Terminei de arrumar a mala depois que li a mensagem, me arrumei e chamei um Uber. Saí do apartamento e dei de cara com Julio brigando com o Darth Vader. Essa frase não fez muito sentido quando pensei nela.

— Bom dia! — ele exclamou sorrindo quando me viu. Então encarou a mala e me olhou novamente. — Viagem?

— Tenho que aproveitar o feriado — respondi enquanto trancava e ele concordou. — E você? O que vai fazer?

— Olha, eu tenho algumas séries para pôr em dia — respondeu e eu ri, pegando o celular e vendo a notificação de que o carro já me esperava. — Já que você vai viajar, não entre em pânico e não esqueça sua toalha.

— O que? — o encarei confusa. Como assim, toalha?

— Hoje é o Dia da Toalha — explicou, mas eu continuei sem entender. — Eu queria que você entendesse as referências, mas tudo bem.

Dei risada e me despedi de Julio, então desci as escadas carregando a mala. O motorista ajudou a colocá-la no porta-malas e eu entrei no banco de trás, esperando que ele entrasse e seguisse para a floricultura.

Quando cheguei lá, tudo já estava em seu devido lugar, olhando pelo lado de fora. Paguei o motorista e desci do carro, com ele descendo logo atrás para poder retirar a mala para me entregar. Quando tudo já estava certo, entrei arrastando a mala comigo. Rafaela estava no balcão e foi a primeira a me ver, franzindo as sobrancelhas quando reparou no que estava nas minhas mãos.

Flores para uma florista - Livro I [COMPLETO]Onde histórias criam vida. Descubra agora