Horas atrás, enquanto Minghao ainda estava pegando sua mala
•Jun
– Calma, Jun! – Ming pediu, rindo. – Estou pronto, sim. Deixa só eu pegar minha mala, e enquanto isso você pode esperar no carro da minha mãe, tá?
Concordei com a cabeça, ansioso. Assim que Minghao saiu, sua mãe me chamou para irmos ao carro esperar, assim como ele tinha sugerido. A garagem não ficava muito longe, para a alegria das minhas pernas já cansadas de terem percorrido todo o caminho da minha casa até aqui.
– Então, Jun? Tudo bem? – Ela começou a falar comigo.
– Ah, estou bem, sim. E a senhora?
– Também estou bem. E a sua mãe?
– Ela também está bem.
– Ah, que bom. Hum... E você e o Minghao?
– Nós? É... Também estamos bem?
– Ah, pra você está tudo bem?
– Está...? – Eu já estava confuso sobre o que ela estava querendo dizer.
– Então você se conforma em ser apenas seu amigo até a morte? – Ela deu um sorrisinho ao dizer isso, e eu a encarei com uma expressão surpresa. – Não precisa fazer essa cara, Jun, eu já sei como você gosta dele. Dá pra perceber só de olhar na sua cara quando os dois estão juntos.
– Ah... Eu... – Estava constrangido demais para responder alguma coisa que fizesse sentido.
– Calma, não precisa ficar assim. – Ela continuava sorrindo e acariciou minha cabeça, que se mantinha baixa. – Também tenho que dizer que sua mãe já sabe, porque eu, fofoqueira como sempre, não consegui guardar segredo quando descobri, desculpe... Porém, por outro lado, ela adorou saber disso, e hoje em dia nós duas apoiamos vocês dois juntos mais que tudo.
Eu estava tão surpreso que, assim que levantei a cabeça e olhei seu rosto, comecei a rir de nervoso. Ela continuou sendo super gentil comigo, e eu até comecei a me sentir especial por um momento. Até que Minghao chegou, pondo um fim naquela conversa secreta.
✨🌙✨
De volta ao presente
•Minghao
– Gente, vamos por favor desocupar o avião? – Mingyu chamou a atenção de todos, nos lembrando de onde estávamos. – Sabe, o piloto agradece.
– Vamos, Ming. – Jun se aproximou e pegou meu braço, como se eu fosse seu filho.
– Espera. – Jihoon o interrompeu. – Eu preciso manter contato com você. Não precisa fugir de mim, eu vim em paz. – Ele dizia, enquanto Jun o olhava com uma expressão ameaçadora e se esquivava, como um cachorro estranhando alguma pessoa desconhecida.
– Ah, sim, toma aqui o meu número. – Era incrível como os dois conseguiam mudar de comportamento um com o outro tão facilmente. Assim que terminou de passar seu número a Jihoon, Jun me chamou para sairmos do avião.
Assim que finalmente saímos de lá, deixando os dois coreanos para trás enquanto Jihoon era notificado de uma denúncia com provas de danos ao avião, fomos seguir nosso primeiro objetivo: encontrar a casa em que iríamos morar.
Uma das razões para minha mãe ter aprovado minha ideia louca de vir estudar na Coreia é o fato de ela ter uma casa aqui. Até então eu não sabia dessa, e me lembro até agora da surpresa que senti. Graças a ela, viveremos aqui da maneira mais confortável possível, pois não dependeremos de aluguel nenhum para termos onde morar, e também, além de pagar minha mensalidade, minha mãe também pagará as contas da casa, tudo lá da China.
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Moonlight ✨ JunHao
Fiksi Penggemar"- Deve ser muito frustrante não saber de suas origens, né? Digo... Você deve ter entrado em uma crise existencial muitas vezes. - Eu estou em uma crise existencial desde que me entendo por gente, Ming. - Ao ouvir isso, o olhei com uma expressão...