NÃO É UMA FANFIC DE PERCY JACKSON!
Capa feita pela @AllyMccallHale do projeto Black Star, da conta @annhyunu2.
As pessoas sempre tem um destino traçado para você, expectativas. E elas realmente esperam que você as cumpra ou que até mesmo as supere...
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Esse livro NÃO É uma fanfic, MUITO MENOS uma fanfic de Percy Jackson!
*Leiam as notas!*
Já fazia uma semana que as aulas haviam começado. Hoje estava sendo organizado uma visita a um museu muito prestigiado, por conter um pouco da história da Grécia Antiga.
Por algum motivo Daisy estava animadíssima, já eu não ligava muito. O acontecimento da casa dos meus avôs e com o carro não saía da minha cabeça, mas não adiantava eu contar para alguém, todos me chamariam de louca. Coisas estranhas não voltaram a acontecer comigo desde então.
Estava encarando a janela embaçada do ônibus quando um copo de café entrou em meu campo de visão.
- Vê se coloca um sorriso nessa cara, caso contrário eu finjo que nem te conheço. - Encarei Daisy e fiz uma careta. - Já é alguma coisa.
- Eu não vejo nada demais nesse negócio de deuses, Daisy.
- O quê? A história da Grécia Antiga é quase tão legal quanto Harry Potter. - Nós duas viramos imediatamente para trás. Um garoto esquisito de cabelos pretos e olhos intensamente azuis encarava a gente e do jeito que estava falando parecia que éramos velhos amigos.
- Foi o que eu falei pra ela ontem, mas ela não me escuta.
- Quem é você? - Perguntei.
O garoto de óculos incrivelmente grandes olhou para mim, ele despertava em mim uma sensação estranha.
- Meu nome é Harry. - Ele estendeu a mão. Não a peguei, ao contrário de Daisy.
- Eu sou a Daisy, essa é a Víollet.
- Prazer em conhecer vocês.
- Não digo o mesmo.
- Não seja sempre grossa V. É bom dar uma pausa de vez em quando. - Como eu queria matar a Daisy.
- Concordo com sua amiga. - Fechei os olhos e visualizei as mais dolorosas e maléficas formas de queimar aquele menino com café.
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- Eu falei que não deveríamos ter vindo. - Estávamos todos parados no meio da rua, graças ao pneu do ônibus que havia furado.
- Não seja tão pessimista Víollet. Acho que foi essa sua energia negativa que ajudou a furar o pneu do ônibus. - Não dei atenção pra ela, simplesmente revirei os olhos. Estava preocupada com a sensação de possivelmente estar sendo observada. Olhei pros dois lados, não havia ninguém que me parecesse suspeito.
