NÃO É UMA FANFIC DE PERCY JACKSON!
Capa feita pela @AllyMccallHale do projeto Black Star, da conta @annhyunu2.
As pessoas sempre tem um destino traçado para você, expectativas. E elas realmente esperam que você as cumpra ou que até mesmo as supere...
Encarava o quarto a minha frente, as principais cores eram branco e azul. Havia uma cama de casal, um closet enorme, um espelho que ia do chão ao teto. Avistei uma porta branca e deixei minha curiosidade falar mais alto, minha boca ficou escancarada. Havia ali uma TV de última geração, um tapete de veludo preto e um conjunto de poltronas cinzas ao redor de uma mesinha redonda, com um vaso abrigando uma flor roxa. Me aproximei da janela, ela era descomunal, sua vista era incrível. A vista perceptiva a visão de duas montanhas, entre elas era possível ver a visão do falso sol nascendo. Pressionei meu rosto contra o vidro, era frio. Sorri.
— Querida? — Me virei assustada. Ulisses estava parado com os braços cruzados encostado na porta. — Sua mãe quer falar com você, já terminou sua missão de exploração?
Assenti constrangida. Não sabia como agir perto dele, passei a minha vida toda achando que ele era meu pai, até que recentemente descobri que não era. Será que ele sabia? Sabia o tempo todo que eu não era sua filha?
— Eu... — Tentei ser firme, mas gaguejei. Era fraca perto dele, não conseguia ser forte. Tinha andado alguns passos diminuindo a distância que nos separava, ele percorreu o restante e me envolveu em um dos seus calorosos abraços.
— Você é minha filha, meu bem, não importa o que digam. Criei você, desde o começo sabia da verdade, mas sua mãe me fez prometer não contar. Ninguém quer ser amaldiçoado por uma bruxa Armstrong, se quebrasse a promessa receio que seria mais um a fazer parte dessa pequena porcentagem. — Abracei ele mais forte.
Eu o amava, independente de tudo. O amava e moveria céus e terra só para vê-lo feliz, em dezessete anos desenvolvi laços mais profundos com Ulisses do que com Miranda. Amava minha mãe, mas com meu pai era diferente, ele me entendia, me apoiava. Minha mãe me julgava, por mais que não tivéssemos uma relação perfeita de mãe e filha, estava radiante por poder encontrar com ela uma outra vez.
— Eu amo você e não tem nada nesse mundo que mudará isso. — O apertei mais forte e inspirei seu cheiro incomum. Ele cheirava a lírios, com uma pitada de menta, era uma fragrância estranha, mas me reconfortava.
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— Deve saber a maioria das coisas ou parte delas. Você é semideusa e uma bruxa ou meio bruxa. Ainda não é o tempo de descobrirmos isso, continuando. Seu sobrenome é Underwood, por causa de Ulisses, na Terra você é registrada com o nome dele, mas aqui é Armstrong. Você é Víollet Armstrong, terá um segundo sobrenome apenas quando se casar com alguém. O que mais quer saber? — Inclinei a cabeça um pouco para um lado, que tal tudo?
Sentada em uma sala com pouca iluminação e com poltronas muito confortáveis olhava atentamente para Miranda, enquanto ela despejava mais e mais informações sobre mim. Olhei ao redor, tinha alguns jogos ali, um tabuleiro de xadrez, um fliperama antigo, dentre outros. Talvez ali fosse a sala de jogos dos mais velhos.