NÃO É UMA FANFIC DE PERCY JACKSON!
Capa feita pela @AllyMccallHale do projeto Black Star, da conta @annhyunu2.
As pessoas sempre tem um destino traçado para você, expectativas. E elas realmente esperam que você as cumpra ou que até mesmo as supere...
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Minha visão estava embaçada, não conseguia nem ao menos enxergar um palmo a minha frente. Minha cabeça doía como nunca, eu ouvia vozes ao meu redor, algumas até conhecidas.
— Será que ela morreu? — Ouvi alguém perguntar.
— Claro que não, ela está respirando. — Outra pessoa falou.
A medida que os segundos se passavam comecei a enxergar melhor. Daisy estava ao lado da cama, junto com outra duas pessoas, uma delas eu reconheci.
— O que você tá fazendo aqui? Não era pra você estar morto? — Perguntei assustada ao ver uma cópia exata de Harry.
— O Harry que conhecemos, Víollet, não é o Harry verdadeiro. — Falou Ithan, entrando em uma sala que parecia ser uma enfermaria.
— Que Harry ela conheceu? Eu não fui para nenhum lugar. — Falou o Harry verdadeiro. A outra pessoa era uma menina, seus olhos eram pretos e seus cabelos castanhos cheio de cachos grossos e pesados.
— Depois eu explico. — Respondeu Ithan, o encarei com uma sobrancelha arqueada.
— Onde estamos? — Perguntei meio grogue.
— Harry e Catrina, saíam da enfermaria, por favor. — A menina me lançou um olhar intenso antes de sair. — Depois que o bogui lançou você, tive que terminar de mata-lo, aliás, meus parabéns. Aquele poder todo foi surpreendente, pra nós todos.
— Ithan fez contato para que viessem nos buscar e os meninos nos trouxeram para a base.
— Quanto tempo fiquei desacordada?
— Você faz um tour com ela e explica tudo, eu vou descansar. — Daisy deu batidinhas nas costas de Ithan e saiu. Ele cruzou os braços e eu arqueei minhas sobrancelhas.
— Você ficou desacordada por três dias, seus cortes sararam e o seu pé já está bom. — Assenti, agradecida por estar bem. — Consegue levantar?
Afastei os lençóis para o lado e fiquei de pé. Não me sentia tonta ou fraca, pelo contrário, me sentia revigorante. Ithan começou a andar e pediu que eu o seguisse. Pisquei algumas vezes ao entrar em contato com a luz do sol. Me acostumei com a claridade e vi que realmente estávamos em uma enfermaria, havia várias macas espalhadas pelo espaço e perto da porta da frente, um balcão com uma mulher que mantinha os olhos fixos na tela de um computador.
— Preciso que conheça alguém, ele deve explicar melhor do que eu, tudo o que você precisa saber.
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