— Porque tem tanta gente? — perguntei para Arthur. Meu primo me olhou e sorriu.
— Amanhã, é o nosso festival de artes e talentos, um evento muito popular entre as pessoas. Todos anseiam, pelo ano todo por essa data. Quando terminar essa missão, prometo que te levo para ver.
Meu primo, estava animado e isso me contagiou. Assenti e sorri, em meio a tanta empolgação. Muitas pessoas, cercavam o carro acenando e gritando eufóricos, existia um barreira de guardas entre o carro e a população.
— Eles gostam tanto assim da família real? — Perguntei.
— A família real de Meyer, é benevolente e empática, pelo menos para o povo. Cada família real tem uma qualidade específica. — Daisy falou.
— Quais as características da família real de Sundeny? — Eric me encarou e pareceu refletir um pouco.
— Somos justos e íntegros. — Respondeu.
O carro parou abruptamente e nos encaramos. O motorista nos chamou apreensivo.
— Altezas? — Sua voz falhava e ele parecia ter medo.
— Sim? — Respondemos em uníssono, Eric, Arthur e eu.
— Temos um problema. — Arthur abaixou as janelas do carro e arregalou os olhos.
— Eric, os sete pressas estão aqui! Em Meyer! — Pude ver seu nervosismo e apreensão.
— Víollet, coloca isso. — Daisy me entregou luvas brancas e em seguida uma capa vermelha (sabe se lá de onde ela tirou tudo isso).
— O que são os sete presas? — Perguntei e Eric me olhou apreensivo.
— Um grupo, de vampiros assassinos, são extremamente perigosos. Visto que alguns são híbridos. — Acabei ficando mais confusa e ele percebeu isso. — Alguns são metade lobo, metade vampiros.
— Isso é possível? — Perguntei atônita.
— Você é uma semideusa e bruxa, princesa. — Revirei os olhos.
— Eles estão misturados, entre as pessoas. — Daisy falou.
— Não deviam estar em Meyer, temos um acordo de paz. — Arthur disse olhando pelo vidro do carro. — Jerry, siga em frente até a fonte principal.
O carro voltou a andar um pouco mais rápido, todos me encaravam nervosamente.
— Quando dissermos para correr, você corre. — Encarei todos com raiva.
— Não vou correr, tenho mais poderes que vocês todos juntos. Não vou fugir. — Falei entre dentes. Daisy arregalou os olhos e Eric sorriu. Arthur me olhou furioso.
— Eles só podem ter vindo atrás de você, gênia. Não vamos colocar o povo em perigo, então quando a gente te mandar correr, você corre! — Arregalei os olhos diante da grosseria de Arthur. — Desculpe, muita emoção para mim.
— O que vamos fazer na fonte principal? — Daisy perguntou mudando de assunto.
— É um pouco afastada do centro. Podemos proteger uma boa parte das pessoas, vocês tem alguma arma? — Daisy confirmou com a cabeça e Eric fez o mesmo, me recostei no banco frustrada.
— Nada de usar seus poderes! — Daisy me proibiu e eu suspirei desapontada.
O carro parou e nós descemos. Estávamos em um local a céu aberto, havia poucas casas naquela região e uma extensa área verde ao redor de uma fonte. A fonte tinha a figura de uma fada, a água saía em grande quantidade de dois pequenos furinhos das asas, a água era límpida e muito azulada. Me aproximei da fonte e observei as construções, as portas eram enormes e desproporcionais para todo o resto, algumas eram muito largas outras muito estreitas. Havia apenas uma que poderia ser considera "normal" para os padrões terráqueos, essa era uma construção com imponentes portas duplas cinzas e reluzentes, seu tamanho era o triplo das demais casas e o material, cuja havia sido construída, era vermelho sangue.
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A HERDEIRA: Filha De Zeus
FantasyNÃO É UMA FANFIC DE PERCY JACKSON! Capa feita pela @AllyMccallHale do projeto Black Star, da conta @annhyunu2. As pessoas sempre tem um destino traçado para você, expectativas. E elas realmente esperam que você as cumpra ou que até mesmo as supere...