NÃO É UMA FANFIC DE PERCY JACKSON!
Capa feita pela @AllyMccallHale do projeto Black Star, da conta @annhyunu2.
As pessoas sempre tem um destino traçado para você, expectativas. E elas realmente esperam que você as cumpra ou que até mesmo as supere...
Os guardas, sorriram ao me ver e se prontificaram para levarem minhas malas. O castelo estava diferente, a decoração dourada predominava, supus ser coisa da Cassandra. Sorri satisfeita, teria muito tempo livre agora.
— Quero, que reveja o tratado com a dimensão três, não quero que eles comecem uma guerra. — Edward descia as escadas e conversava com um homem, que trazia um tablet na mão. Ele parou de falar quando me viu e se aproximou. — Já chegou? Pensei, que fosse ficar na base por mais tempo.
Edward me abraçou e me olhou preocupado, tratei de dar um sorriso convincente.
— Já, que eu vou morar aqui preferi me mudar logo, Will chega amanhã. Tem algumas coisas minhas na minha antiga casa, quando posso ir pegar? — Ele franziu a testa e colocou uma mão no meu ombro.
— Aqui já não tem tudo o que precisa? — Ele perguntou, com uma voz afetiva.
— Não mesmo. Gosto de calças jeans e aqui só tem vestidos. Pode ser só uma visita rápida, prometo que volto! — Ele suspirou frustrado.
— Está bem. Amanhã você vai, Eric irá também. Ficarei em Meyer, até o seu baile, devo uma explicação para o povo. — Sorri satisfeita.
— Tio Edward, gostaria que o senhor contratasse um professor para mim. Ter aulas de magia, seria bom. — Ele cruzou os braços e me olhou com raiva.
— Irei providenciar um, mas gostaria que aprendesse sobre as tradições da família RavenWolf também. Antes de serem bruxos, éramos lobos.
— Temos um acordo, então. — Ele piscou um olho pra mim.
— Preciso ir agora, aproveite o castelo. Arthur está no jardim e Alice na quadra de tênis. — Assenti.
Caminhei até o jardim, atrás de Arthur, estava entediada e com certeza, meu primo acharia alguma distração.
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Arthur, havia voltado para o castelo quando me trouxe em segurança para a base. O encontrei sentado em um banco, apreciando a vista das flores.
— Finalmente, o que está fazendo? — Sentei ao seu lado e ele enterrou a cabeça no meu peito. Arthur me abraçava com força, retribui o abraço e com desgosto conclui que estava chorando. — O que aconteceu?
Ele chorava e soluçava alto, meu coração estava se despedaçando em mil pedacinhos. Eu amava Arthur e odiava vê-lo triste. Ele se afastou e enxugou os olhos constrangido.
— Vou ter que me casar, com a princesa da dimensão quatro. — Arregalei meus olhos.
— Casamento? Você só tem dezessete anos! — Levantei assustada.
— Minha mãe, concordou que precisamos de uma aliança, com a dimensão quatro. Algo para fortalecer nosso exército, uma coisa assim. — Estava com as mãos na cabeça, andando de um lado para o outro.
