Bangtan Imagines

Park Jimin | Gogo boy | Pt II

Eu acordei por conta do frio, já iria me levantar e puxar a coberta para cima de mim quando percebi que não estava na minha cama, nem no meu quarto.

     Senti uma pontada na minha cabeça e como um reflexo eu coloquei uma das mãos na minha têmpora. Precisava de uma remédio.

     Após alguns segundos eu abri os olhos novamente e mais lentamente, e então eu percebi que não estava sozinha.

     Baby J estava dormindo ao meu lado.

     O que eu fiz?!

     Minha mãe deve estar querendo me matar e meu pai não vai demorar muito até colocar a Coréia toda para me procurar.

     Era hoje, meu casamento com Kwan. E eu estava com outro, na cama de outro. Porque havia passado a noite com ele.

     E bêbada, necessitando urgentemente de um remédio.

     Quando dei por mim novamente, estava encarando Baby J e analisando seu rosto enquanto o mesmo dormia. Percebi seus lábios formarem um pequeno sorriso de repente e então ele circundou minha cintura, me puxando para mais perto.

    -Bom dia, princesa - ele sussurou com a voz rouca e eu involuntariamente arrepiei

    -Bom dia, Baby J - ele sorriu mais ainda é depois de alguns pequenos segundos ele diz ainda sussurrando:

    -Jiminie.

    -O que? - perguntei confusa

    -Meu nome, Park Jimin. Acho que te disse ontem mas estava bêbada demais para lembrar.

    -Park Jimin...

    Eu sorri. Até o nome dele era bonito e também era melodioso de se pronunciar.

    -Preciso de um remédio, por favor. Não estou me aguentando de pé.

    Ele esticou uma das mãos até a gaveta ao lado da cama e pegou uma cartela, e também abriu o frigobar, pegando uma garrafa de água.

    -Aqui está - disse me estendendo e eu agradeci

    Tomei o remédio e então meu telefone tocou, dentro da bolsa. Agradeci mentalmente por ele ter se dado ao trabalho de não ter a deixado para trás.

     "Omma" brilhava no visor e eu suspirei, se prepare (S/N).

     -Alo?

     -(S/N). AONDE VOCÊ ESTA?!

     Tirei o aparelho da orelha até ela parar de gritar e suspirei.

     -Na casa de um amigo - eu olhei para Jiminie que ficou cabisbaixo e eu quis imediatamente reconsiderar o que havia falado, então peguei em sua mão e a acariciei. Ele acompanhava todos os meus movimentos.

     -Então peça para esse seu "amigo" lhe trazer de volta para casa, seu carro que irá te levar até o spa para se arrumar já está aqui!

     Eu quis suspirar e então lhe disse:

     -Estou indo, Omma.

     Ela desligou o telefone e então eu me virei para Jiminie.

     -E-eu preciso ir - eu falei baixo e então me levantei da cama. Peguei o resto das roupas que estavam no chão e as vesti.

     Eu dei um última olhada para ele e então peguei minha bolsa indo em direção a porta.

     Quando estava prestes a abri-la, senti algo segurar meu pulso e então minha bochecha foi chocada contra um peitoral.

     -O que foi? - perguntei baixo, retribuindo seu abraço.