Capítulo 15

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— Teddy é a sua cara, desde pequeno.- falo enquanto vejo algumas fotos de Teddy no celular de Christian. Estamos indo para o meu trabalho, segunda de manhã, Christian vai ficar com as chaves do meu carro também.

— Não é?

— Tão lindo.- falo acariciando a tela, em uma que os dois estão abraçados, - onde foi essa foto.- mostro o celular para ele, vejo aquela sombra de tristeza em seu olhar, ah meu Cowboy, não quero vê-lo assim.

— Na casa da minha mãe. - Eles estão na varanda de uma casa, muito bonita, pequena, mas bonita.- fica na fazenda de Ian, em uma área mais afastada.

— Ela ainda existe?

— Sim, não tive coragem de me dispor dela, penso que se um dia Teddy, crescer, quiser vir morar comigo, já temos um lugar.

— Ah.- falo e sei que isso o deixa triste, deve sentir muito a falta do filho, de um lar, isso me queima o peito, queria poder ajuda-lo, mas afasto essa ideia, é cedo para qualquer coisa.- ali.- falo apontando para o portão do estacionamento. Ele entra com o carro e o estaciona, tiro o cinto de segurança, ele faz o mesmo e nos viramos para ficarmos de frente um para o outro.

— Adorei esse fim de semana.- fala acariciando minha face.

— Eu também, não me sentia tão bem desde Kansas.

— Aquele foi o melhor mês da minha vida.- fala me dando um selinho.

— O meu também.- me puxa para ele, para ficar em seu peito, penso em como aprendi amar esse lugar.

— Minha maluquinha, vou morrer de saudades de você.

— Eu também.- levanto o rosto, ele o segura com uma mão e me beija. Derreto-me toda nos braços dele, em sua boca, queria ficar ali o resto da vida. Me solta relutante, também não quero deixa-lo, seu olhar procura o meu, vejo tanto amor ali, acaricio seu rosto, - amo tanto você.- falo sorrindo.

— Moça, você não imagina o bem que essas palavras me fazem.- busca minha boca de novo e me entrego de novo, o som do meu celular, nos faz quebrar o beijo.

— Desculpe.- falo o pegando e vendo que é uma mensagem de José, perguntando onde estou, respondo com um já estou chegando e guardo em meu terninho.- É José.

— Ah, - fala e me olha intenso, vejo o desejo ali, - quero fazer amor com você, vestida nesse uniforme.- sorrio, mas isso me excita.

— Ok, podemos resolver isso na volta.

— Vai me ligar falando para onde vai?

— Claro, se soubesse já teria te falado, mas como é o primeiro dia, dessa escala, não sei para onde vão nos mandar, mas te ligo avisando para onde e a duração do voo.- acaricio seu rosto de novo, olho para meus olhos de Céu de Seattle, beijo seu rosto, quero guardar esse brilho para me lembrar dele quando estiver longe, - preciso ir, te amo.- me puxa e me beija como se nunca mais fossemos nos ver na vida.

— Eu te amo, minha Vida, vou ficar te esperando e pense em mim, ok?

— Sempre.- lhe dou um selinho.- pega minha mala?- faz que sim, abrindo o porta mala no painel do carro, abre a porta dele e sai, saio em seguida e dou a volta para trás do carro. Retira minha mala, a colocando no chão e pegando o saco para viagem que carrega os conjuntos de uniforme, meu e de José. Fecha o porta mala, e coloco o conjunto em cima do carro, passo minhas mãos pelo seu pescoço, fico na ponta dos pés e o beijo, ele segura minha cintura e me levanta, fico na altura da boca dele, penso em como consegue fazer isso, repetimos o beijo de despedida, solta minha boca, cola a testa na minha. Mergulho naquele olhar de tempestade.- volto logo.- ele suspira forte.

50 Tons- Escolhas do CoraçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora