Era um mergulho de penhasco na escuridão. Arriscado, eu sei. Mas confesso que não consegui pensar sobre isso quando Eloise saiu de trás de sua mesa e caminhou lentamente até parar ao meu lado. Fitei-a dos pés até o rosto, o coração acelerou e as mãos tremiam sutilmente, então cerrei-as em punho incerto sobre o que fazer a seguir.
— Gostaria de passar a noite? — Sua voz suave me causou arrepios.
Enlouqueci ao vê-la tirar o casaco de seus ombros deixando-o cair ao chão, em seguida, desceu de seus saltos chutando-os para o lado. Com certeza eu sabia o que cada movimento seu significava, mas não parecia ser tão real como era.
— S-seria ótimo —o nervosismo me consumiu, mas ela parecia tranquila demais.
Decidida sobre o que queria, Eloise me trouxe para perto de seu corpo e desabotoou com agilidade cada botão da camisa que eu usava, de cima para baixo até tocar abaixo do meu umbigo com o indicador e adentrar o cós da calça com o mesmo.
— Não tenha medo de dizer caso não queira — mordeu sutilmente o lábio inferior reparando meu corpo. — Surpreendente... — sorriu.
— Eu quero muito, — admiti num sussurro — há muito tempo — ofegava e tentava dizer a mim mesmo para manter a calma.
— Não tenha medo, — seus dedos subiram até minha nuca e num piscar de olhos tinha os lábios mais perto dos dela do que eu poderia imaginar — só vou morde-lo um pouquinho — aquele meio sorriso...
Um choque entre dois carros em alta velocidade — como me senti no segundo iniciante do primeiro beijo. Minhas mãos se perderam, mas não em seu corpo como imaginei que seria. Onde devo tocar? Enquanto Eloise já havia jogado minha camisa no chão, eu parecia um tolo tentando decifrar qual seria o movimento correto. Meu erro foi pensar demais e, por fim, acabar repousando minhas palmas levemente em sua cintura.
— Eu não vou quebrar, Adam — e sem parar seus lábios, puxou minhas mãos com força me fazendo segurar em sua bunda.
Tentei dar a ela o que parecia querer, um pouco mais de força, mas acho não foi o suficiente, não houve reação evidente de sua parte. Apalpando-a pude sentir o quanto cuidava do corpo, quero dizer: que bunda gostosa!
Milhares de pensamentos inúteis me rodeavam, então tive certeza que era a hora de desligar o raciocínio. Desligar-me do mundo ao redor e aproveitar cada segundo desse momento inesperado e intenso. Quando finalmente decidi tirar seu vestido, Eloise me jogou de volta na cadeira. Respirava arfante, — e constrangedoramente alto — acho que me esqueci de respirar durante o beijo. Então, inclinou seu corpo apoiando as mãos na minha virilha e massageou fortemente, por pouco segundos, mas foi suficiente para me deixar duro.
— Preservativos... — a ouvi sussurrar, depois de notar o volume em minha calça, e então afastou-se para procurar na sua gaveta.
Fiquei desapontado por não ter pensado nisso, mas acho que no fundo eu não achei que fosse acontecer algo físico entre nós, pelo menos não naquela noite.
Parecia que estava prestes a perder minha virgindade. Ansioso e afobado, antes mesmo dela voltar, tirei meus tênis e a calça rapidamente. Eloise olhou o que eu acabara de fazer e sorriu, como se achasse graça disso. Tamborilei os dedos no braço da cadeira, inseguro, enquanto ela voltava para mim segurando o pacotinho quadrado e prateado entre os dedos. Sem rodeios, nem dramatizações, Eloise puxou minha cueca para baixo e lá estava eu, com as bochechas coradas e completamente ereto. Ela subiu em meu colo de frente para mim sentando-se em minhas pernas, mais próxima dos joelhos, e me beijou mais uma vez, extremamente selvagem — torci para que ela não visse meu pau pulsando por isso. Abriu o pacote em um movimento rápido e limpo, eu não precisava ver isso para ter certeza que ela era experiente.
VOCÊ ESTÁ LENDO
A sociedade Beaumont
RomancePLÁGIO É CRIME! (Art. 184 - Código Penal) CONTÉM CONTEÚDO ADULTO [+18] (Cenas de sexo explícito; Linguagem imprópria) VENCEDOR DO 1º LUGAR NA CATEGORIA HOT NO CONCURSO STORYTELLER (1ªED). Quando o estudante de Administração da Un...