Ela não me deixou dormir antes das quatro da manhã. Embora seu interesse em mim fosse algo novo e muito bom, eu senti que iria morrer. Depois da terceira vez eu não conseguia mais mexer as pernas, então Eloise montou em mim pelo resto da noite. Eu quase não tinha mais fluidos corporais para dar, mesmo assim ela me sugou até que seu desejo voraz de sexo se satisfizesse por completo. Então, finalmente, pude fechar os olhos e descansar.
— Bom dia, querido — não consegui abrir os olhos imediatamente, mas sabia que era ela.
— Não é madrugada ainda? — Ouvi o barulho das cortinas sendo arrastadas, a luz do sol quase me cegou.
— É quase meio-dia — senti sua presença na cama e vagarosamente separei as pálpebras.
— Bom di... ai! — Meu corpo inteiro estava dolorido. Quando enfim consegui me sentar e abrir os olhos por completo vi a bandeja ao pé da cama com um café da manhã reforçado. Naturalmente olhei para o chão, haviam travesseiros, lençóis e pacotes de camisinha abertos e espalhados ao redor da cama. — Meu Deus...
— Espero não ter assustado você ontem — Eloise estava radiante em uma camisola branca, diferente de mim que provavelmente parecia um zumbi despido.
— Assustado!? — Ignorei a dor e sorri. — Não mesmo. — Trouxe a bandeja até mim. — Vai tomar café comigo?
— Comi mais cedo, — sorriu — além disso, esse é todo seu. Precisa repor suas energias. — Sussurrou massageando meu ombro e mordiscando suavemente o lóbulo da minha orelha.
Meus pelos ficaram visivelmente arrepiados, involuntariamente virei meu rosto para beijá-la e fiquei mais surpreso ainda por ela ter correspondido ao invés de me impedir.
— Tudo bem — tomei um gole de suco de laranja. — Tem algo em mente para mim?
— Pretendo fazer muitas coisas com você hoje — afagou meu peito sensualmente.
— Por favor, me use — mordisquei meu lábio inferior. — Eu sou todo seu.
Afastei a bandeja evitando acidentes, trouxe o rosto de Eloise para frente segurando em sua nuca e beijei seu pescoço lentamente enquanto suas mãos passeavam pelo meu peitoral. Ela parecia outra mulher, ou, talvez, eu estava me transformando em outro homem.
— Eu poderia comer você agora, — seus dedos desceram até o fim do meu abdômen — mas infelizmente tenho assuntos pendentes pra resolver agora.
— Vai demorar muito? — Apertei sua cintura.
— Tempo suficiente para recarregar seu estoque — beijou meus lábios rapidamente se levantou.
— Mal posso esperar — lhe dei um largo sorriso antes que deixasse definitivamente o quarto.
Era como dormir e acordar no mesmo sonho. Naquele momento tive certeza que apenas Eloise me bastava, e embora eu não fosse o único em sua vida, não enxerguei problemas ao decidir não me envolver com ninguém mais.
Quase devorei os talheres, tinha esquecido que era capaz de comer tanto. Depois do café, levantei chutando a bagunça pelo caminho rindo da situação. Tomei um banho gelado e vesti minhas próprias roupas, estava certo de que voltaria para cama e dormiria até Eloise chegar para o segundo round, mas as entidades naquela casa aparecem sempre quando a gente menos espera.
— Saia daí, algumas pessoas precisam trabalhar— Christopher abriu a porta repentinamente e eu pulei com o susto.
— Ficou maluco? — Levantei bravo. — Eu poderia estar pelado.
— Tenho certeza que não há nada impactante para ver — revirou os olhos. — Venha — e eu o segui inconscientemente, afinal, não sabia para onde ir.
VOCÊ ESTÁ LENDO
A sociedade Beaumont
RomancePLÁGIO É CRIME! (Art. 184 - Código Penal) CONTÉM CONTEÚDO ADULTO [+18] (Cenas de sexo explícito; Linguagem imprópria) VENCEDOR DO 1º LUGAR NA CATEGORIA HOT NO CONCURSO STORYTELLER (1ªED). Quando o estudante de Administração da Un...