10. UMA CHANCE PARA TYLER

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Olá! Juro que estou tentando postar tudo no dia certo mas é que eu sempre esqueço. Bom, se você gostar não faça como eu e esqueça de colocar sua estrelinha tá? Deixe seu comentário também! Eu gosto muito de ler!






CAP.10

A raiva estava consumindo Tyler e seu peito doía ao pensar no que houve.

Então foi por isso que sua mãe mudou. Foi por isso que tudo ficou diferente e isso fez com que ela se matasse.

Ele não estava acreditando e tudo estava desmoronando. Em um ataque de nervos Tyler pegou seu computador e o atirou no chão.

Ladrão, traidor.

Após tudo isso, o rapaz deixou seu corpo cair sobre a cama e relaxar até que dormisse.

No dia seguinte, não foi à universidade e decidiu pesquisar um pouco sobre outras faculdades.

Não podia dar para seu pai o gostinho de passar para o filho essa sujeira.

Aquele asqueroso a traiu. Ela que era uma esposa perfeita! Ela o amava!

Daniela não merecia isso. E o pior é que os dois continuaram como se nada tivesse acontecido. Quer dizer... Ele continuou como se nada tivesse acontecido por que ela... Ela se matou.

Na hora do almoço, Tyler ligou para Pricila e a convidou para sair na hora do almoço, pois precisava ouvir alguns concelhos.

Ela aceitou, mas avisou que já tinha almoçado, então o rapaz decidiu que era melhor eles irem para algum Café.

-Bom, Primeiro você tem que ver se realmente é isso que você quer.-Ela disse chupando o café pelo canudinho que havia pego do suporte que estava na mesa deles.

-O problema é que eu não sei o que realmente quero.

-Qual é o seu maior objetivo?- Ela reformula.

-Não sei... Ter um bom emprego, uma casa, casar talvez...

-Tyler, esse é o objetivo de todo mundo.

-Mas acontece que eu não tenho outros objetos. Nunca parei pra pensar sobre o que fazer da vida. Tudo veio muito naturalmente.

-É... Deve ser muito difícil ser bom em tudo. Isso te deixa muito indeciso.

-Eu não sou bom em tudo.

-Me diz uma coisa que você não sabe fazer.- Pricila pede chupando novamente o café pelo canudinho, enquanto o olhava com seus intensos olhos azuis. Seu cabelo ruivo estava preso em uma trança.

-Eu não sei lidar com pessoas, não sei tocar vários instrumentos, não sei dirigir, quer mais?

-Bom... Realmente, Ninguém é perfeito. Você podia fazer design gráfico.

-Design? Acho que não. Digamos que não sou muito tecnológico e moderno.

-Hum... Vou fazer a leitura na minha igreja nesse Domingo. -Ela muda de assunto. -Quer ir?

Tyler pensa por um segundo.

-Digamos que eu não sou muito próximo dessa coisa de religião.

-Eu não estou te convidando a se converter. Só estou te chamando pra ir me ver. Lá é um privilégio quando se é convidado para fazer a leitura na frente de todos. E é a primeira vez que vou fazer isso.

-Bom... Não sei... Vou pensar.

-Pensa com carinho.- Ela disse terminando de beber o café no canudo.

-Você sempre bebe o café assim?

Depois de algum tempo, os dois se despediram pois a garota precisava trabalhar. Eles combinaram de se encontrar no dia seguinte na biblioteca para tentarem decidir algum rumo para a vida do garoto.

-Tyler! Você tem que parar de ser tão inseguro! Errar numa escolha não é o fim do mundo!

-É que eu sou acostumado a lidar com coisas... Certas.

-Bom eu acho que isso é uma coisa natural na vida de adulto... Sabe? Essa coisa inconstante. Mesmo que você seja o cara mais rico do mundo, ainda não está com seu futuro garantido. Pode ser que no dia seguinte alguém descubra sua senha no banco e roube todo o seu dinheiro.

-É... Isso é verdade... -Tyler diz dando um sorriso de lado.

-Vamos dar uma volta? Cansei de ficar aqui.

*

-Então desde pequena você é envolvida nessa coisa de religião?

-Sim! Você não?

-Na verdade me lembro de meus pais me levarem algumas vezes na igreja quando eu era criança. Só que hoje em dia, eu prefiro acreditar que só existe isso e que quando morrermos será o fim. Sem falar que fico inconformado com a questão de: se Ele é o Deus do impossível, por que deixa todo esse mal acontecer?

-Do mesmo jeito que o Bem existe, o mal também existe, e enquanto as pessoas decidirem acreditar que a vida é uma merda e que o mau prevalece, o mau sempre vai predominar.

-Mas por que ele não faz parar isso?

-Por que ele teria que tirar o nosso livre arbítrio, o que nos tornaria escravos e não filhos dele.

-E por que ele não intervém? Não faz todas as pessoas serem boas?

-Ele criou seres humanos e não anjos. Sem falar que... Imagine que você tem dois filhos e um decide bater no outro, mesmo que você aplique uma punição nada garante que ele não vá voltar a bater no irmão de novo.

-Mas por que ele não acaba com tudo então? O ser humano é uma raça tão deplorável...

-Bom... Quando matar o seu filho por que ele vive aprontando, você me faz essa pergunta de novo.- Nesse momento Tyler se calou. Ainda não acreditava nessa coisa de divindade, mas estava impressionado, ela estudou a fé dela e tem base para acreditar no que acredita. Ele tinha o que?

Não que Tyler fosse ler a Bíblia de trás pra frente até conseguir encontrar argumentos para o seu ateísmo, pois apesar de muito estudioso e esforçado, o rapaz tinha uma forte tendência ao comodismo, principalmente quando se trata de uma coisa que é opcional.

Então, prefiriu fazer o que sempre faz e deixar para lá.

-Mas... E então? Como vão as notas?- O rapaz pergunta, mudando de assunto.

UMA CHANCE PARA TYLEROnde histórias criam vida. Descubra agora