Dulce Maria, uma linda moça de 25 anos, faz jus ao nome com seu jeito doce e encantador. Como não conseguiu concluir a faculdade, pois teve que parar para cuidar de seu filho, Dul estava desempregada a um bom tempo, obviamente, com apenas uma pessoa...
- Senhorita Saviñon, eu sinceramente preciso tirar meu chapéu para você não só esta noite, mas em especial. Você tá muito linda - Ucker se pronunciou, Dulce abaixou a cabeça virando violentamente.
- Eu odeio quando você faz isso, senhor Uckermann - Disse dando um sorriso fofo, sem o encarar completamente.
Os outros estavam alheios, ocupados conversando entre si para prestar atenção na conversa dos dois.
- Quando eu te elogio? Desculpa, infelizmente você vai ter que se acostumar. Porque eu vou fazer isso sempre que eu puder - ﹰPiscou para ela, lhe dando um beijo delicado na mão. A ruiva sorriu e timidamente o puxou para um abraço.
- Obrigada, Chris. E você é com certeza o homem mais bonito e elegante dessa festa - Ele sorriu soltando do abraço.
- Não fala isso que eu acredito em - Pincelou o nariz dela a fazendo rir.
- É pra acreditar mesmo, eu não minto - Piscou andando na frente para seguir as meninas que iam em direção a mesa.
Ucker sorriu por um tempo, e só então teve a iniciativa de voltar ao seu lugar para continuar recepcionando os convidados.
Todo mundo se sentou na mesa onde foram alocados que era junto a Aleh e Alfonso que estava sentado com sua mãe conversando.
- Olá minhas lindas, que prazer em revê-las - Aleh sorriu abertamente se levantando para cumprimentar as irmãs e todo o resto que chegou com elas.
- Boa noite dona Aleh - Dulce sorriu educadamente, abraçando a senhora.
- Olá, dona Alexandra. Também é um prazer lhe ver novamente - Anahi sorriu tão educada quanto.
- Parem com tanta formalidade, e eu já disse que senhora tá no céu e dona vocês deixam pra usar quando eu for velha, eu nem tô velha ainda, não é crianças? - Virou para os pequenos que logo foram até ela lhe abraçando.
- Claro que não vovó, a senhora tá ótima - Clarinha disse sorrindo.
- Toda linda, velha é aquela professora de artes que a gente tem ne Bia, ela já tá ranzinza - Miguel cruzou os braços arrancando risada dos adultos ali.
- E aí meu filho, não vai cumprimentar a moça bonita não? Cadê a educação que eu dei pra vocês meu Deus - Pôs a mão no rosto.
- Mamãe! - Alfonso reclamou revirando os olhos - Oi Annie, você tá linda - Foi até ela, dando um abraço na mesma. As outras meninas ali presentes se encararam ao mesmo tempo e foram se sentar entre sorrisinhos cúmplices - E cheirosa.
- Para, você me deixa com vergonha. E você também não tá de se jogar fora não - Brincou, piscando para ele que apenas riu e a empurrou de leve.
Roupa do Poncho
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
- Você é uma chata. Vem, vamos sentar ali - Puxou a cadeira para a loira sentando assim ao lado dela.
Todos continuaram ali conversando, Ucker logo se juntou a eles, as crianças se disperçaram para curtir a festa. Miguel e Bia foram para a parte de trás pois tinham muitas coisas importantes para combinar.
- Temos que repassar o plano, ou criar um melhor. Não é? - Bia disse parando de frente para ele que estava sentado na parte mais alta. Uma espécie de mureta - Eu quero sentar aí também, me ajuda? - Pediu cutucando a perna do amigo.
- Claro, espera - Desceu. Miguel então a ergueu um pouco ajudando a melhor amiga a sentar confortavelmente onde ela queria e depois se sentou ao lado dela novamente - Vamos repassar, ai se for muito complicado mesmo a gente troca. O que acha? - A loirinha acentiu.
- Vamos dividir ele em etapas para poder da certo. A primeira é, precisamos convencer a tia Dul a ficar aqui em casa essa noite, aí automaticamente você também vai ficar né - Enumerou.
- Sim, esse é o primeiro passo. Não é tão difícil, é só a gente dar uma chorada, sei lá, fazer um drama que talvez funcione. Você é melhor nisso que eu - Deu de ombros, ela fez o mesmo - A segunda etapa?
- Bom a segunda etapa é, a gente tem que trancar eles dentro de algum lugar da minha casa. Mas não um lugar que vá matar eles asfixiados né, um lugar confortável - Explicou.
- Hum... um lugar confortável na sua casa? - Ela acentiu tão pensativa quanto ele - JÁ SEI! - Pulou, fazendo a pequena da um mini grito de susto.
- Miguel! Que ódio, quer me matar é? Eu acabei de fazer 8 anos, meu amigo - O empurrou - Diga lá, qual tua ideia?
- A gente pode trancar eles no quarto da empregada, sem ser o da Dani, o outro quarto. Ele é perfeito, sabe porque? É no fundo da casa, quase ninguém vai pra lá, e tem cama, ar condicionado, e o melhor, a porta de lá bate sozinha e as vezes fica presa, ou seja, ninguém nunca vai desconfiar da gente - Explicou.
- ÓTIMA IDÉIA! - Deu um tapa no ombro do pequeno.
- Au! - Resmungou esfregando o local.
- Então vai ser isso, e a próxima etapa é. Inventarmos uma desculpa pra ninguém procurar eles dois e acabar com nosso plano do bem.
- É né, você tem razão. Mas o que nós podemos fal... Bia, tem uma menina acenando ali, você conhece? - Bia olhou o local indicado e logo deu um gritinho engraçado.
- Me ajuda a descer? AAAAAAH EU NEM ACREDITO! - Miguel foi rápido em descer a amiga e ela logo foi até a outra criança que vinha em direção a ela - Lucena! LUCENAAAA! Eu não acredito que você conseguiu vir, prima. Eu já ia preparar a morte da imunda da Tia Lúcia pra ela parar de ser idiota - Abraçou a priminha com força enquanto falava.
- Lógico que eu não ia perder sua festa né? Eu não me aguentava mais de saudade de você e de todo mundo lá na sua casa. Mas a mamãe disse que não vem me buscar, eu briguei com ela antes de sair porque ela não queria me trazer aqui, e o meu irmão não tá na cidade né, eu posso dormir com você? - Bia revirou os olhos e logo entrelaçou sua mão na da prima.
- Lógico que sim, e vamos falar isso pra papai agora. Ela não pode te jogar assim em qualquer lugar e simplesmente mandar você se virar, você tem 12 anos mas é criança ainda - Bufou - AH, Lulu, esse é o Miguel, meu melhor amigo do mundo todo, e Miguel essa é minha prima Lucena, ela é da parte da minha mãe, e é a minha prima preferida, a gente é grudada desde bebê, né?
- Sim sim, desde sempre. Prazer Miguel - Estendeu a mão para ele sorrindo.
- Prazer, Lucena - Sorriu amigavelmente.
- Agora vamos, temos que contar isso pro papai - Puxou os dois para dentro com ela.
