O Usurpador

Capítulo 1 - Diabo Loiro

~ Tony ~

Apresentações? Eu preciso disso? Ok, então. Anthony Edward Stanley, mas todos se referem a mim como Tony. A um mês vivo sozinho desde que meus pais viraram estatística em acidente de carro. Superar alguém importante nunca é fácil, não sei como estou lidando bem com tudo isso. Deve ser por isso que as vezes uso o sarcasmo como arma.

Eles eram tudo para mim, e eu sei que, em algum lugar, eu também era. Desde então, eu não paro de trabalhar, ocupando a mente ou tentando, nas Empresas Stark como engenheiro mecânico.

Vai acontecer o grande evento dessa semana, o grandioso herdeiro da Stark Corporação, vai dar as caras. A três meses o renomado Howard Stark, o engenheiro sênior, faleceu. Deixando todo o seu legado nas mãos do filho pródigo que nunca se importou com seu talento. Todavia, sinceramente isso não o importava muito, só não quero me comprometer com esses rumores. Tudo o que me interessa é o que eu tenho para mostrar ao mundo, minha capacidade avançada em tecnologia, um dia eu vou ser o maior engenheiro de todos os tempos e serei reconhecido como tal. Quero mostrar minhas invenções ao mundo e com ela trazer a paz mundial.

Desvencilhei dos pensamentos com o barulho do alarme do despertador. Vivo em uma das regiões mais humildes de Nova York, não usufruir de uma boa grana é dependioso em algumas circunstâncias. Moro em um apê que mais parece um barraco de esquina, um dia quero ganhar muito dinheiro e me mudar para uma mansão e ter tudo o que eu quiser, de frente pro mar, inclusive. Ou talvez, uma fazendinha, gosto do cheiro das hortênsias, o cheiro da grama, do gosto do leite fresco da vaca.....

E cheguei ao meu destino....

Ônibus....

~ Rony ~

Quem não conhece o melhor Stark dessa geração? Roniery Eduardo Stark. Detesto ser chamado por esse nome repugnante. Rony Stark cai muito melhor. Certamente eu sou irresistível, beirar aos 40 anos com cara de 30 não é fácil, não preciso de demonização facial.

Ser o melhor vingador também não é nada fácil, o gênio com o maior qi de batalha dos vingadores. Todos os dias estou na base dos vingadores com a intuição de trabalhar e fazer a vida deles melhor...ir de ponta a cabeça.

Não os suporto nenhum deles, principalmente o capitão bundinha, á mais como ele odeia esse apelidinho. Temos também a Barbie Arsgadiana, homem rena, desmemoriado, aranhasinha, Smilinguido, cheiro verde, bruxinha, vira-casaca, legolas, desconfigurado, e o menos odiado deles, Visão, o único que não criei um apelido criativo por ele ser basicamente uma criação minha, juntamente a Barbie.

Hoje é o dia que irei à uma das Indústrias Stark, o velho inútil deixou para mim como herança. Farei uma vistoria por todo o prédio, quero eliminar qualquer tipo de incompetentes e incorporar novos tipos de metodologias e regras. Mas primeiro irei tomar um cappuccino de alpino.

- A praga do Egito acordou cedo hoje.- Clint zombou sem olhá-lo, mordendo o lábio inferior.

- Diferentemente de alguns eu não vigio a vida dos outros quando não tenho mais nada para fazer. - O olhou dos pés a cabeça desdenhando. - Ah é, lembrei você não viu porque eu estava sentando no pau do seu namorado, Jack Frost. - Passou a língua nos lábios abrindo um sorriso largo quando Clint fechou a cara.

Todos voltaram os olhares sobre mim, ótimo consegui a atenção que queria. Barton parou de olhar pra mim, alternando os olhos marejados para Maximoff que abaixou a cabeça em vergonha, denunciando que era verdade. Ele levantou da cadeira bruscamente e saiu chorando com a mão nos lábios sufocando o choro. Soltei uma risada estridente que fez todos me olharem novamente.

- Você é impossível, Stark, como pôde fazer isso? - Pietro negou com a cabeça perplexo, enquanto jogava o guardanapo na mesa e ia atrás de seu namoradinho.