A Escolhida - COMPLETO

Capítulo 30

Oi gente!!!

Eu demorei novamente para publicar, eu sei, mas acontece que as vezes a história flui e eu consigo escrever facilmente , até sem perceber, mas existem outras horas em que por mais que eu saiba o que vai acontecer, como vai acontecer, escrever fica um pouco complicado e foi por esta razão que não publiquei antes, eu simplesmente não conseguia ter uma ideia boa do que e de como escrever, então espero que me entendam e que gostem da história, eu a escrevo para que desperte algo em vocês (torço para que seja algo bom kkk), então mãos à obra e comentem, votem e curtam.

😘😘😘

Ps: a foto é pra ilustrar o que aconteceu no final do capítulo passado.😉

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Quando olho para Miguel e percebo ele me olhando, abro um sorriso de canto a canto, de felicidade e alívio.

- Você fica linda quando usa seus poderes. – Ele diz com a voz fraca.

- Você tá bem? Tá sentindo alguma coisa? – Pergunto rápido.

- Eu tô bem, só cansado. – Ele diz fechando os olhos, me fazendo ficar nervosa.

- MIGUEL? – Eu grito fazendo ele dar um pulo assustado e a porta abrir de rompante.

- Miguel! – Meu "avô" diz vindo nos ajudar a sair da banheira. – Graças à Deus você está bem.

Quando nós chegamos no quarto percebo que não tem ninguém, mas antes que eu pergunte para onde todos foram, Miguel faz outra pergunta.

- O que foi que aconteceu? – Ele pergunta fazendo careta.

- Você lembra do acidente? – A pregunta de meu avô é respondida por um arregalar de olhos e uma tentativa fracassada de se levantar.

- Calma aí, nem pense em levantar. – Digo segurando os ombros dele e fazendo uma careta, que é recebida por um sorriso tão lindo que minha careta se desfaz rapidinho.

- Eu acho melhor vocês trocarem de roupa. – Vô Nikolai fala nos olhando com um sorriso despontando.

- É, acho que sim. – Digo rindo da minha roupa, que não era nem um pouco bonita, pois Samuel me dava trapos que eram o suficiente apenas para me cobrir.

- Só tem um problema, eu não trouxe nenhuma roupa.

- Suas roupas estão todas aí. – Vô Nikolai diz apontando para o guarda roupa branco perto da porta do banheiro.

Assim que abro a porta vejo roupas tão diferentes das que eu usava, tão bem cuidadas e limpas, que tenho vontade de chorar.

Dou um pulo ao sentir braços ao meu redor.

- Ei, o que foi? – Miguel pergunta me apertando – Porque ta chorando, amor?

- Eu não sei bem. – Digo com a voz embargada. – O jeito que vocês tem me tratado até agora, me faz ver o quanto eu era maltratada por Samuel e os outros.

- Eles nunca mais vão tocar um dedo em você. – Miguel diz colocando seu rosto na curva do meu pescoço.

- Samuel sabe que não deve se meter com a minha família. – Escuto meu avô falando, mas o som sai abafado, então percebo que ele voltou para o banheiro. – Se ele chegar perto de vocês vai se arrepender do dia em que nasceu. – Ele diz isso sério, com uma cara que dá medo. – Bem, agora todo mundo está em casa, sem perigos, então Miguel vamos indo, você tem que tomar um banho e descansar.

- Tem razão. – Miguel diz e quando me olha, segura meu rosto e fala baixo para que apenas eu escute. – Mais tarde eu passo aqui.

Eu apenas balanço a cabeça e quando eles saem eu entro no banheiro e percebo que meu avô veio esvaziar a banheira. Entro no chuveiro e tomo um banho demorado, lavando e hidratando bem o cabelo e assim que termino volto pro quarto, me troco e quando termino escuto uma batida na porta. E qual não é a minha surpresa quando vejo quem é.