Oi gente!
Aqui estou eu novamente kkk
Então, acho que já devo ter comentado, mas vamos fingir que não kkk
Eu faço faculdade de Arquitetura e Urbanismo, e as vezes eu tenho muito trabalho para pouca disposição, e quando isso acontece além de não ter muita coragem pra escrever, minha criatividade também fica comprometida, então venho pedir a compreensão de vocês para o caso de eu acabar atrasando ou não publicar ok? Vou tentar publicar todas as semanas, mas as vezes vai ser inevitável, beleza?
Espero que vocês gostem do capítulo, votem, comentem e se divirtam com a minha história!!! 😘😘
**********
- Acho que agora a gente pode conversar.
Olho para cima e a raiva que sinto é tão grande que sinto meu corpo todo ficar quente.
- O que você acha que tá fazendo, Alex? – Digo respirando fundo pra tentar me controlar.
- Eu quero que você entenda meu lado. – Ele tenta se aproximar mas eu recuo. – Eu era obrigado a apagar sua memória.
- Ata! Faz-me rir! Você fazia porque queria. Você poderia muito bem ter pedido para que eu fingisse, mas não, você queria que eu acreditasse que não tinha outra opção a não ser confiar e ficar com você. Novidade querido: eu nem gosto e nem confio em você, então sugiro que suma da minha frente antes que eu não me controle e acabe te queimando todo.
- Queimando? – Ele pergunta com cara de idiota.
- É, caso você ainda não saiba, eu tenho recuperado minhas memórias, e agora eu sei do que sou capaz. Agora some.
Ele arregala os olhos e sai correndo. Fico ali parada alguns instantes, até respirar fundo o suficiente e sair.
Como grande parte da minha memória já voltou, decido ir procurar Miguel no seu quarto.
Bato na porta e escuto ele falar pra esperar. Eu bem que podia ter esperado mais, porque assim que ele abre a porta eu entro sem ver e quando me viro em sua direção, meu queixo cai e minhas bochechas queimam de vergonha, dou um gritinho e me viro de costas.
- VOCÊ TÁ PELADO. – falo praticamente gritando e mesmo de costas para ele eu tapo os olhos com as mãos.
- Na verdade, estou de toalha. – Ele diz vindo em minha direção. Como eu sei disso, já que estou de costas? Porque escuto a voz dele cada vez mais perto.
- Nã-não vem pra perto. V-vá trocar de roupa.
Escuto ele rindo baixinho, mas então escuto o som da porta do guarda-roupas.
- Pronto. – Ele fala depois de um tempo, mas quando me viro ele ainda está sem camisa.
- Faltou uma peça. – Digo ficando vermelha de novo.
Ele ri, revira os olhos, mas veste a camisa.
- Vem, vamos comer. – Ele me puxa pela mão e nós vamos pra cozinha.
Nós comemos um pedaço de bolo de laranja e então vamos procurar um canto pra ficar.
Ficamos rodando um pouco até que ele para e abre um sorriso lindo.
- Já sei pra onde a gente vai. – Ele passa o braço pelos meus ombros e nós andamos assim. – O que você acha de um piquenique?
- Quê? Sério? – Digo animada. – Nunca participei de um piquenique.
- Então vamos logo.
Nós voltamos pra cozinha e enquanto eu pego algumas coisas para levarmos ele vai atrás de alguma coisa pra levar a comida dentro. Eu fico ainda mais eufórica e surpresa ao ver que ele trás um cesta de piquenique como aquelas dos filmes.
- Nossa, vão pra onde? – Marie pergunta entrando na cozinha com Mateo e Tony. – Podemos ir junto?
- Não, não podem. – Miguel diz rápido. – Eu quero poder passar um dia com a minha namorada sem ter alguém pra infernizar.
- Aff, a gente também quer ficar um pouco com ela sabia?! – Marie fala parecendo brava.
- Desde que a gente a encontrou que toda vez que a gente fica a sós você aparece, então pode ficar aí, hoje o dia é meu. – Ele diz segurando a cesta com uma mão e me puxando com a outra.
Antes de sair da cozinha escuto alguém gritando.
- Luna!
Olho para trás e vejo um garoto de olhos verdes e cabelos castanhos me olhando e quando percebo me vejo entre seus braços.
- Senti tanto a sua falta. – Ele diz me apertando ainda mais, olho para Miguel em busca de ajuda então ele empurra o garoto que cai de bunda no chão.
- Miguel! – Digo para ele que me olha com cara de inocente e da de ombros.
- Você parecia desesperada. – Ele diz tentando não rir.
- A cada dia que passa você parece mais bonita Lu, a verdadeira Afrodite.
- Er... – Eu fico vermelha pelo que ele disse, principalmente pelo fato de que não me lembro dele. – Obrigada pelo elogio, mas eu não me lembro de você, desculpe.
- Tudo bem, eu já sabia. – Ele diz abrindo um sorriso enorme e se levantando. – Se você quiser eu posso ser seu Zeus.
- Como é? – Pergunto sem entender o que ele quis dizer.
- Se quiser eu posso ser seu Zeus, minha Afrodite. – Ele abre um sorriso de lado.
- Nossa, que coisinha ridicula que você é Diego. –Marie diz colocando as mãos na cintura.
- Você por acaso quis dizer que Afrodite e Zeus são um casal? – Pergunto ignorando o comentario de Marie e levantando uma sobrancelha.
- É ué. – Ele diz com cara de confuso. – Como eu só lembro deles, acho que devem ser um casal não?!
- Não, mas é claro que não. – Digo um pouco exaltada. – Afrodite era a deusa do amor e da beleza, mas ela era casada com Hefesto, o deus que forjava as armas dos deuses. Zeus, deus dos céus e do Olimpo era casado com Hera, deusa do casamento. Embora Afrodite e Zeus fossem infiéis, pelo que me lembro, não existe nenhuma história que diga que eles tiveram algum caso. O caso mais comentado de Afrodite era com Ares, deus da guerra, já Zeus não tinha um único caso, ele era conhecido pelos diversos filhos, inclusive heróis semideuses, como Hércules, por exemplo.
Quando paro para respirar percebo eles me olhando de boca aberta.
- O que foi? – Pergunto sem entender a reação deles.
- Você gosta mesmo de mitologia, né? – Mateo pergunta me olhando com olhos arregalados.
- Bem, é, eu costumava estudar mitologia com meu pai quando era pequena. – Digo sentindo meu rosto queimar.
- Nossa. – Miguel diz com um sorriso de lado e me puxa para perto. – Tá vendo aí gente, minha namorada é um máximo.
- Vou falar com vô Nikolai Luna, esse seu conhecimento sobre mitologia pode ser útil. – Tony diz saindo da cozinha.
- Como assim útil? – Pergunto franzindo a testa.
- É que... – Marie começa, mas Miguel a corta.
- Depois, a gente tem que comer ainda. – Ele diz me puxando e dessa vez nós conseguimos sair antes que alguém possa nos parar.
- Então, – Começo. – para onde vamos?
- Surpresa. – Ele diz com um sorriso de quem vai aprontar. – Confie em mim que tudo dá certo.
Eu sorrio para ele e continuamos andando, para onde eu não sei, mas eu sei que vou gostar.
VOCÊ ESTÁ LENDO
A Escolhida - COMPLETO
FantasyO que você faria se descobrisse que seus pais passaram a vida inteira mentindo para você? O que faria se descobrisse fazer parte de uma linhagem antiga e poderosa? O que faria se um mal antigo e perigoso voltasse apenas por sua causa? Se renderia e...