The Legend Of Korra - Livro 5 : O Legado

Amizades e Memorias

Asami

– Não esperava isso do Mako. – dizia Korra ainda demonstrando todo seu desapontamento a respeito da atitude do nosso ex.

– Pois eu sim. – percebo que ela me olha surpresa – Imagine o quão ferido deve ter ficado seu orgulho ao saber que suas ex estão juntas? Se já é difícil para um homem aceitar que suas ex se tornem amigas, imagine namoradas... – digo.

– Até que faz sentido – ela força um sorriso.

A encaro e começo então a tentar imaginar como deveria ser a relação dos dois. Eles são totalmente diferentes... Basta um pequeno choque de opiniões para ambos se decepcionarem e acabarem discutindo.

– É que... Eu gostaria do apoio dele, entende?

– Calma, pequena. – me aproximo – Sabíamos que seria complicado, não sabíamos? Esqueça isso, okay? Você precisa de concentração na reunião de hoje. - Korra assente e eu a abraço.

***

– Com licença este é um lugar privado e... A pelos Espíritos! Avatar Korra! – Falava o homem que estava na entrada do lugar. Ele estava vestido como um dos soldados da Kuvira.

– Hey! – Korra fala um pouco surpresa com a euforia do soldado

– Foi mal ter ficado contra você na batalha de Republic City... – o rapaz começa a se explicar - na verdade tudo que eu queria era estar em casa com minha mãe, e...

– Tudo bem! – diz Korra e o guarda sorri.

– Então... É verdade o que dizem os boatos? – Ele pergunta.

– E o que dizem os boatos? – pergunto imaginando do que se trata.

– Vocês duas... – ele me olha e depois fixa os olhos em Korra – Estão mesmo juntas?

– É... Estamos! – diz Korra.

– UHUL! – grita o homem assustando a nós duas. – Eu apostei quinze yuans com meu vizinho. – Korra e eu nos olhamos em silencio. Acho que nenhuma de nós sabíamos que nossa relação havia repercutido tanto.

– Sra e Sra Avatar, por aqui – diz o homem nos guiando por um corredor até um salão do palácio, que antes pertencia à monarquia.

Ao entrarmos no local, todos parabenizaram Korra por ter derrotado Kuvira.

– Obrigada, mas gostaria de lembrar que não teria conseguido sem a ajuda dos meus amigos e do senhor Hiroshi Sato. – meu coração dispara ao ouvir o nome do meu pai. Sinto por um momento que estou a ponto de desabar. Korra percebe, aperta minha mão e me lança um olhar sereno seguido de um sorriso. Percebo Mako nos encarando e então, Korra senta em uma das cadeiras disponíveis e eu faço o mesmo.

Nas próximas horas que se passaram, inúmeros assuntos foram discutidos. Desde a área política até o plano de infra estrutura da cidade, no qual eu me manifestei para contribuir com meu trabalho para o desenvolvimento de obras públicas, que não só geraria empregos, como também contribuiria para economia da cidade. Korra sugeriu ainda que os preços e produções de industrias e fazendas fossem controlados, controlando assim a inflação e formação de estoques. Todos acolheram a sugestão e fecharam o acordo.

Tudo resolvido, exceto como seriam as eleições. Nenhum conselheiro se manifestou para ocupar o cargo da presidência nem para sugerir alguém digno ao cargo.

Ao fim da reunião, todos os conselheiros despediram-se de nós e seguiram rumo a suas tarefas. Bom, todos menos Mako que saiu sem dirigir a palavra a nós duas.