24- Descobrindo poderes

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Saímos de lá as presas, mas a caverna começou a desmoronar e vários ossos foram caindo ao nosso redor. Então uma coisa impressionante aconteceu...Daya criou uma espécie de bolha mágica que nos protegia dos ossos que iam caindo.

— Como ela fez isso ? — Perguntei a Coral.

— A rainha tem todos os poderes que as sereias podem ter. Ela pode fazer qualquer coisa, desde que dê para fazer em baixo d'água. Cuidado! — Ela me puxou, pois eu estava fora da bolha e um pedaço de osso ia caindo em cima de mim.

— Essa foi por pouco. Obrigada! — Agradeci a Coral.

— De nada. — Ela respondeu sorrindo.

— Meninas, prestem mais atenção para não se machucarem. — Daya reclamou conosco.

Seguimos nadando rápido em direção à saída, mas ia caindo muito ossos em cima da bolha e ela foi ficando fraca até que quebrou. Nesse estante um osso enorme vinha caindo em cima de mim e no desespero coloquei as mãos para cima numa tentativa idiota de segurar; mas de algum modo funcionou. Fiquei esperando o impacto, mas nada de atingiu.

Quando olhei para cima tinha uma pequena Barra protetora, que quando abaixei as mãos ela se desfez.

— Foi você que fez isso? — Perguntei a Daya.

— Não. Foi você. Você descobriu seu poder. Você pode se proteger e proteger outras pessoas de qualquer coisa. Entre aqui, rápido! — Ela mandou eu entrar numa nova bolha que ela tinha feito. — Seu poder é igual o dá sua mãe. Não lhe contei isso no pergaminho, mas sua mãe tirou o poder dela e deu para você, por que Quetane tinha o objetivo de matar vocês duas, mas você está envolvida com a proteção da sua mãe, por isso ela nunca conseguiu lhe fazer mal fisicamente.

— Mas como eu fiz àquilo? — Perguntei.

— Seu corpo sente quando tem perigo e medo, então, mesmo que involuntariamente, ele cria a camada de proteção adequada para o momento; e aquela barra que você fez foi forte o suficiente para suportar o pesso daquele pegaço de osso. — Ela dizia enquanto nadavamos de presa, até que vimos uma luz e apressamos o nada.

Finalmente saímos da caverna, que desmoronou completamente assim que saímos.

— Então eu posso proteger qualquer pessoa? — Perguntei.

— De baixo d'água sim; mas fora dela só da para proteger quem amamos.

— Entendi. Muito bom saber que tenho o mesmo poder que minha mãe tinha. — Falei um pouco triste, pois sinto uma saudade imensa dela.

— Agora vamos, tenho que descobrir o que fazer para libertar meus súditos. — Daya falou.

Nadamos um pouco, mas uma surpresa inesperada fez com que nos parássemos.

— Quetane, o que faz aqui? — Perguntou Daya a Katania que estava bem a nossa frente.

Ela tem uma calda laranjas com branco, estremamente ridícula igual a ela.

— Surpresa, irmãzinha? Soube que minha sobrinha querida veio libertar você. Que fofo não ? Pena que isso não vai durar por muito tempo. — Ela disso rindo.

— Você não vai nos vencer. Você vai pagar por tudo que nos vez. — Falei gritando.

— É o que vamos ver. — Ela começou a falar umas palavras estranhas, e eu comecei a me sentir cansada. Olhei para Coral e Daya e percebi que elas também estavam assim.

Era Katania que estava fazendo isso com a gente; está tentando nós fazer dormi. Tentei lutar contra isso, mas meus olhos estavam pesados demais e acabei não vendo mais nada e, mesmo contra minha vontade, dormi.

A Última Sereia  (Completo)Onde histórias criam vida. Descubra agora