Cap. 6 - ※ O depoimento de Lia Kim ※

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Ainda no mesmo dia.

— Oi, tudo bem? - Luís aproximou-se de Angelina, que já estava do lado de fora do departamento.

— É... oi, tudo sim. Você não era o rapaz que estava conversando com minha ir...  digo com a detetive Davys?

— Sim, prazer, me chamo Luís Müller. Eu te achei muito linda, então resolvi vir até aqui falar com você!  Você é tão linda quanto uma velha amiga, é bem parecida com sua irmã mas infelizmente ela acha que eu matei a pessoa que eu mais amei.

— Ah, entendo. Infelizmente não vou poder ficar aqui, preciso ir agora... tchau!

— Espera, pode me passar seu número?

— Posso sim, 98277200. - não resistiu ao sorriso do rapaz, que lhe encantou.

   Para quem está vendo por fora pode imaginar, qual o motivo de Luís Müller ir falar com Angelina Davys, mas Angelina era realmente muito parecida com Ellen Green, cabelo castanho claro, olhos azuis anil, lábios carnudos e rosados, pele tão branca que brilhava. A única diferença era seu corpo, Ellen tinha um metro e sessenta e sete e era magra, já Angelina possuía um metro e meio e seu corpo era invejado, além do mais ela havia sido mãe recentemente.

  Angelina logo saiu. Quando estava voltando para sua casa, um carro um tanto suspeito passa pela moça, ele a segue. Quando ela percebeu, entrou em um restaurante ali perto, o carro ficou parado por mais de uma hora. Com medo, a moça pegou seu telefone e ligou para sua amiga vir busca-la.

   Assim que a amiga chegou, elas dão um jeito para que o motorista do veículo não as perceba. Conseguem por fim ir embora.

Cerca de 2 horas depois, no departamento de homicídios em San Diego.

   Davys e Santos haviam voltado do almoço e foram diretamente para o escritório. Lá a detetive Davys havia esquecido seu celular, e quando o pegou para checar, haviam 7 chamadas perdidas de sua irmã, Davys se assustou, mas nem da tempo de desbloquear a tela e o número torna a ligar novamente para ela.

— Oi, Angelina. Aconteceu algo?!

— Oi, Mari. Queria te pedir para voltar mais cedo pata casa.

— Algum motivo em especial?

— Em casa eu te conto. Tchau! - desligou rapidamente o aparelho.

— Certo, tchau. - não insistiu.

— Aconteceu alguma coisa?  - perguntou o detetive ao ver a expressão de sua colega.

— Problemas em casa, eu acho.

— Entendi. - sorriu de canto.

— Mas pegue este papel, tem algo de importante nele, abra. - ordenou.

— Certo. - os olhos do detetive passavam pelo papel, ao ver algo importante, se surpreende.

— O que houve? Que cara é essa?  - a detetive ficou preocupada.

— Preparada? - a olhou assustado.

— Sim. - engoliu seco.

— Ellen estava grávida! - a mulher colocou a mão sobre o peito.

Caramba, agora eu realmente não posso esperar mais nada desse caso... - Neste momento a detetive Tesla entra.

— Davys, Santos. - fez um gesto com a cabeça

— Olá, Tesla. Algum problema? - perguntou Davys.

— Não, uma moça asiática está na sala de interrogatório a sua espera.

O caso de Ellen GreenOnde histórias criam vida. Descubra agora