Cap. 8 - ※ O depoimento de Melânia Walker ※

608 93 74
                                    

Na manhã seguinte...

Davys acordou naturalmente, seus olhos estavam colentos, depois da sua noite anterior. Essa tinha sido uma grande dádiva de descanso. Ela se levantou e foi até o banheiro. Viu sua imagem refletida no espelho, lavou seu rosto e ainda com dificuldade viu uma imagem refletida no espelho, a detetive leviu um susto, porém quando olhou novamente não viu nada além de seu próprio rosto.

A detetive agora vestida para o trabalho desceu as escadas de sua casa e seguiu para a cozinha, a qual viu sua irmã fazendo café, sua tia ainda dormia.

— Bom dia, Angel. - sorriu.

— Bom dia, Mari. Vai um cafezinho ai?! - levantou a xícara branca em sua mão.

— Vou aceitar, mas acho que já devo ir para o departamento. Preciso falar com o Muccurtney.

— Certo. Então vou preparar um lanche para você comer quando chegar lá!

— Ta bem. - piscou.

Pegou sua xícara e calmamente degustou da sua forte bebida. O líquido quente caiu por sua garganta e aqueceu seu estômago. Sua irmã lhe preparou um sanduíche de peito de peru, lhe entregou. Em seguida a detetive se levanta, disfere um beijo na testa de sua irmã e saiu.

Já dentro de seu carro e seguindo para seu trabalho ela observou que, ao seu redor haviam muitas floriculturas, ao se recordar do tempo anterior, que na cidade, haviam centenas de lugares como aqueles. Em sua cabeça, talvez a jovem Ellen, havia se suicidado. O que não era difícil de se presumir, já que a vida da menina estava indo de mal a pior.

Ao chegar no seu destino, viu seu colega, Santos, descendo de seu carro, ele estava um pouco apressado. Em passos rápidos a detetive se aproximou cada vez mais do seu amigo.

- Santos! - gritou para que ele a perceba. O homem se virou e sorriu.

- Davys, já chegou? Uau. - fingiu espanto.

- Sim, acredito que bem na mesma hora que você. Ficamos de falar com o oficial, sobre a Ellen.

O detetive sorriu, com a cabeça ele assentiu e tomou a inciativa de caminhar. Juntos seguiram para a sala de seu chefe, que ficava a poucos metros da entrada, não havia muita dificuldade em ver que ele estava la dentro, já que as paredes de seu escritório eram de vidro.

Davys e Santos entraram juntos então no escritório do oficial Maccurtney.

- Com licença, oficial. - disse Davys atravessando a porta e indo em sua direção.

- Olá Davys e Santos. Como estão? A que devo a honra dessa visita, dos dois melhores detetives de San Diego? - respondeu ele sorrindo, segurando em suas mãos um copo de café em uma mão e uma revista em outra.

- Quanta gentileza. Estamos aqui para falar com você sobre o caso de Ellen Green! - disse Santos se aproximando.

- Pois digam, o que está acontecendo? Irei tentar ajudar no máximo que eu consiga. - falou gentilmente.

- Temos vários suspeitos e nenhuma prova. Sei que como detetives deveríamos achar, mas tudo que sabemos é que ela foi morta por uma toxina de uma planta. Isso é tão confuso, porque essa planta pode sim ter sido cultivada em um jardim, mas pode muito bem ter sido achada no meio da rua ou algo parecido. Vi várias flores espalhas por San Diego. - Davys engoliu seco.

- Davys, Davys... Estou estranhando você minha cara. Acha que esse assassinato foi planejado assim de uma hora pra outra? - disse o oficial com um tom de gozação.

- Bem, neste ponto você tem razão. Não pode ter sido algo feito de uma hora para outra. - respondeu a detetive arqueando a sobrancelha.

- Ele tem razão, Davys. Pense! Poderia muito bem ter matado ela com um tiro, ou com uma agulhada de algum veneno, mas não! Foi algo bem simples, mas que ele sabia que faria com que parecesse que a Ellen estivesse passando mal, e quem sabe dado tempo para ele fugir! - sugeriu Louis Santos.

O caso de Ellen GreenOnde histórias criam vida. Descubra agora