Cap. 16 - ※O desaparecimento de Joanne※

511 80 22
                                    

    No departamento os detetives estavam apressados, eles deveriam executar um pedido de prisão para Joanne Green. Santos foi até o oficial Maccurteney.

— Oficial, precisamos de um pedido de prisão! - ele estava nervoso.

— Finalmente pegaram o assassino? - Maccurteney estava com um sorriso no rosto, seu bigode escondia um pouco seu sorriso.

— Sim, mas não o de Ellen, e sim um  de sete anos atrás, o assassino dos pais da Ellen.

— O que? Mas eles não morreram de acidente? - Maccurteney ficou espantado.

— Não! Quer dizer, sim, um acidente intencional, causado por nada mais nada menos do que Joanne Green.

— Dessa vez você quase me surpreendeu. - disse o oficial com um sorriso no rosto.

— Quase? - Santos olhou com um olhar de dúvida para o oficial.

— Desde que eu descobri que o assassino da Dália era meu superior, o delegado, eu não me surpreendo mais com nada... - respondeu o oficial.

— Ah, entendo. Bem, chefe, precisamos de um pedido de prisão para Joanne e também um pedido para ver a casa dela.

— Deve ficar pronto em dois dias.

— Não! Precisamos dele agora, ela é uma assassina, quem garante que não foi ela quem matou a Ellen?

— Santos, se acalme. Não pode invadir a casa dela, prende-la sem provas, então se acalme. Vou mandar um pedido de prisão preventiva para o Juiz avaliar.

— Mas que merda!!! - Santos deu um soco na porta.

— Santos, você está muito nervoso, se acalme. - o oficial estranhou o comportamento do detetive.

— Ah, quer saber, manda isso pra lá! Eu vou dar meu jeito de acelerar esse processo...

— Louis... Não faça nada contra a lei.

  O detetive se virou para o oficial e saiu do escritório. Ele foi atrás de sua companheira de caso Davys, que estava bebendo café em um copinho descartável.

— Davys, temos trabalho a se fazer.

— Ele disse que vai demorar, não disse? - Davys olhou por cima para seu colega, que estava aparentemente irritado.

— É, mas não podemos deixar uma assassina como a Joanne livre. Temos que prende-la. Como deixamos esse caso passar em branco dessa forma?

— Eu estou com você. Vamos voltar para a casa dela.

          Os dois então saíram do departamento, entraram no carro. Durante o caminho o único assunto pendente ali eram o da morte dos pais da adolescente e como sua vida havia mudado.

     Ainda pouco antes de chegar na casa de Joanne.Santos e Davys trocaram algumas palavras.

— Davys, como está sua irmã?

— Está bem, ela está pensando seriamente em se mudar para Los Angeles no próximo mês. Estou aliviada, eu não estou mais recebendo ligações ou coisas assim.

—Fico feliz por você, Davys.

— E sua família? Está bem? Você me parece bem estressado ultimamente.

— Não vou mentir, minha vida está bem tensa em casa, meu irmão sofreu um acidente de moto, se ralou todo, tem sorte de não ter quebrado nada, ele quer explorar minha mãe, sabe? Mas isso não é o pior. Ele engravidou uma garota dez anos mais nova que ele, e isso é realmente horrível...

O caso de Ellen GreenOnde histórias criam vida. Descubra agora