Cap. 17 - ※Papai?※

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   Davys estava em sua casa, tomando uma xícara de chá, ela amava xícaras e essa era especial, havia ganhado de sua irmã, era pequena e rosa, com detalhes floridos, era a xícara certa para ela tomar um chá de cidreira, aliás seu chá favorito. Davys não conseguia muito bem deixar seu trabalho no departamento de polícia e  em casa não a detetive, mas sim a Mariana, uma jovem que amava chás.

  Olhando alguns canais ela vê na tevê algo que lhe desperta o interesse, mais especificamente para o jornal, que passava antes dos filmes favoritos dela. Sozinha agora porque sua irmã estava na casa de sua tia Holi, e sua mãe com seu padrasto só iriam chegar no domingo, ainda era quinta-feira, então no jornal passou sobre o caso de Ellen, afinal foi um caso que surpreendeu a todos que moravam em San Diego, apesar de grande a cidade.

   O repórter estava entrevistando um jovem, o mesmo dizia conhecer a Ellen e que eram amigos, Davys observava bem o rosto dele, e como ele respondia a entrevista.

— Você e Ellen já tiveram algum romance? - perguntou descaradamente a repórter.

— Pode se dizer que sim, eu era irresistível e ela também era linda. - disse o rapaz com um sorriso no rosto.

  Davys estava furiosa com aquela situação, ela desligou a tevê, antes que jogasse sua preciosa xícara de chá contra a mesma, e foi para sua cama, já estava tarde e ela tinha trabalho logo cedo.

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   Na manhã seguinte, o sol estava brilhante, fazia uns 25°C às 8h00. Davys estava de pé, já fazia uma hora desde que acordou, porém nada adiantava ela ir tão cedo para o departamento de polícia, já que provavelmente não haveria nada para se resolver, além do desaparecimento de Joanne, o material genético de Luís devia estar pronto, os detetives também deveriam ir atrás do Rick Lewis, já que ele se negou a doa-lo, e ainda faltavam alguns depoimentos e provas.

   Às 8h30, Davys estava pronta para ir ao departamento, ela foi para seu pequeno smart e logo saiu, no caminho, a detetive recebeu uma mensagem, ela então parou o carro para verificar o que dizia. Ao ler seu coração dispara e ela soa frio.

"Tic tac tic tac, você tem medo? Sente ele com frequência? Porque você deveria, estou te observando, cada passo seu, tome cuidado, várias pessoas irão sumir, você pode ser a próxima."

   Davys olhou assustada de um lado para o outro, na esperança de ver alguém, mas as ruas estavam todas vazias, ela acelerou seu carro e foi direto para o departamento as pressas.

   Chegando lá encontrou Santos conversando com a Júlia Mendez, ela se aproximou deles, para ouvir de que se tratava.

Hey, bom dia, como estão? - Davys falou com um belo sorriso escondendo sua preocupação.

— Olá, detetive Davys, bom dia, tenho uma bela novidade para vocês, o teste está pronto. - respondeu Júlia.

— Bom dia, Davys. Realmente nossa querida doutora Júlia tem o resultado que esperávamos! - respondeu Santos com um sorriso de canto tentando esconder seu sono.

— Bem, aqui está o resultado, divirtam-se. - disse Júlia saindo em seguida.

— Você dormiu, Santos? Me parece exausto! - a detetive questionou seu parceiro.

— Vou pedir transferência, Davys. - respondeu Santos.

— O que?! -o sorriso dela sumiu instantaneamente.

— Eu não aguento mais meu irmão... Ele está acabando com nossa família, quero ir para longe e levar minha mãe junto. - ele abaixou sua cabeça.

O caso de Ellen GreenOnde histórias criam vida. Descubra agora