Cap. 22 - ※Memórias de Hellena※

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   Quando voltaram do velório de Melânia, Davys e Santos estavam conversando sobre Joanne e o namorado dela, seria ele o assassino de Ellen? Seria ele o culpado por tudo isso? Haviam várias perguntas sem respostas. Onde Joanne estava, e com quem? Todas aquelas perguntas ficavam martelando na cabeça dos policiais. Até que Júlia chega.

— Detetives, como meu último dia de trabalho aqui, vim entregar a vocês o resultado do exame de Rick Lewis.

— Não sabe como estamos ansiosos para ver qual o resultado desse exame Júlia. - o tom de voz da detetive era de empolgação.

— Até eu estou ansiosa - respondeu Júlia Mendez sorrindo.

Davys pegou o envelope e rasga-o, delicadamente ela retira o resultado e leu em voz alta, causando assim pura decepção.

— O resultado deu negativo! Rick Lewis não é o pai do filho de Ellen Green... - Neste momento com ambos resultados negativos, a dupla se entreolharam já imaginando que o possível pai do bebê de Ellen era o namorado de Joanne.

— Eu juro que estava torcendo para esse resultado dar positivo... Agora o principal suspeito é o pai de Ellen... É isso me causa ânsia e raiva. Como ele teve coragem? - o detetive fez cara de ódio.

Davys olhou para porta, e por um momento ela pensava o que fazer naquela situação, onde o pai do filho de Ellen não era quem eles imaginavam.

— Mari, vamos continuar o caso, até chegar em alguém que estamos procurando! Tenho certeza de que estamos chegando no "X" da questão. - respondeu Santos.

— Você tem razão, vamos continuar procurando por pistas e ligações das pessoas com o crime, começando pelo médico Loam.

— Sim, vamos fazer isso, precisamos falar com a Hellena, ela irá nos ajudar... - disse Santos esperançoso.

— Isso se ela recuperar sua memória... - falou a detetive desapontada.

Santos concordou. Pegou sua jaqueta preta e seguiu em direção a porta sem falar nada. Davys sabia que ele estava nervoso, para o homem era difícil ser colocado contra a parede, seu tempo estava ficando curto, a cada segundo que se passava mais longe do culpado eles ficavam. Júlia apenas observava, não saiu do lugar.

  A dupla se despediu da médica e seguiu para fora. O carro estava parado, entraram e seguiram para fora, em alta velocidade, o que era perceptível pelo cortar do vento na parte de fora do veículo.

   Foram em direção ao hospital a procura do endereço do Dr. Loam, um dos donos do hospital. Chegaram lá rapidamente e foram diretamente para a recepção.

— Olá, precisamos do endereço do Dr. Loam. - pediu Santos com naturalidade.

— Desculpe mas eu não posso fazer isso! - respondeu a moça com um tom de surpresa.

— Você não pode, você deve! - o detetive tirou o distintivo de policial, e a moça olhou espantada.

— Vocês realmente são da polícia? - perguntou a moça com seu coração acelerado.

— É claro que somos! Que pergunta idiota. - o homem já estava irritado, ele era cabeça quente, facilmente perdia sua paciência.

— Sou Mariana Davys e este é Louis Santos. Somos da homicídios. - foi calma ao falar com a jovem.

Certo... Ele mora na rua Evergreen número 2470.. - respondeu a moça nervosa em um tom de quase sussurro.

— Obrigado e até logo. - respondeu Santos já dando as costas. Sua parceira revirou os olhos, todavia o seguiu sem falar nada.

O caso de Ellen GreenOnde histórias criam vida. Descubra agora