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O som começa a sair do instrumento, ainda lenta, então, sua voz doce ecooa, cantando a música escolhida pela própria; meus dedos se movem ao automático, pois, estou hipnotizado em seus lábios, da onde sai a mais bela voz que já ouvi.

— ...É preciso amar as pessoas
Como se não houvesse amanhã...

Me arrepio, sem perceber.

A música acaba, e alguns gritinhos das pessoas já bêbadas são escutados; Eu ainda não consigo me mover.

—Você toca bem — Levanta, voltando para onde estava antes.

[...]

Jake:Eu quero dirigir! — Se irrita.

Bufo.
Eu:Você tá chapado, cala a boca.

Jake:Se você deixar eu dirigir, te dou o número da Margo.

Paro no sinaleiro e o olho, com o cenho franzido.

Eu:Quem?

Ele sorri.
Jake:A garota dos cabelos cor de rosa que você ficou babando a noite inteira sem ter coragem de dizer um "oi". Margo Lewrence.

Meu coração dá um pulo, e umedeço os lábios.

Margo... Então esse é seu nome.

Eu:Você está muito bêbado e drogado para dirigir.

Dou a partida novamente, fazendo oque minha cabeça manda, não meu coração.

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