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Após deixar Nathan com a avó, comecei a caminhar vagarosamente pelas ruas de San Francisco; O sol começava a se esconder, dando espaço a lua e o vento gelado, me trazendo uma sensação gostosa.

O vento batendo em meu rosto me dá vontade de fechar os olhos e sentir a brisa, mas, não os faço.

Enfio as mãos no bolso do moletom, encontrando um dos meus cigarros; Não os uso durante o dia, por conta de Nathan, mas, quando chega a noite, a vontade é insuportável.

Seguro em entre meus dedos, engolindo em seco e o levando aos meus lábios.

Após duas tragadas fortes e deliciosas, me sento no meio-fio, de uma rua deserta, tendo a sensação de querer morrer novamente.

Não tenho controle de mim mesma, pois, a droga me persegue, é não importa o quanto eu queira mudar, meu passado continuará me perseguido, é sempre terei uma recaída.

Aquela cena sempre estará ma minha mente, assim como a vontade da maconha estará no meu organismo.

Lucca continua sendo um anjo, que agora possui mais um para cuidar; Não irei estragar uma vida, mais sim duas.

Minha felicidade parece ter prazo de validade, eu nunca vou conseguir ser feliz por muito tempo, sempre vai ter algo ou alguém para tirá-la de mim. É como se eu estivesse feito alguma coisa ruim para ela, que agora se vinga de mim, pouco a pouco.

Eu não conseguia mais ir embora, esse era o problema, mas, também sabia que não conseguia ficar, pois, a culpa me perseguia.

O Veneno do Amor Onde histórias criam vida. Descubra agora