O Veneno do Amor

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Ele está ali, eu sei que novamente ele está ali, assim como sei que seus olhos brilham intensamente, mas, não o olho; Luto contra mim mesma para continuar mantendo meus olhos longe dos seus.

Aquela animação de todos me deixa agoniada e cada vez mais tonta.

Me levanto, é ainda lutando contra mim mesma caminho até o mar, soltando a fumaça pela boca.

O barulho do mar me conforta, assim como o céu repleto de estrelas, deixando aquele lugar como aqueles filmes ridículos de romances.

Todas as vezes que assisti a um filme de romance, a única coisa que eu fazia, era rir, pois parece ironia querer viver um amor no século da putaria.

Sinto a presença ao meu lado, mas não preciso olhar para ele, pois o cheiro da blusa que durmo todos os dias invade minhas narinas, me roubando um suspiro longo.

Eu:Está intediante.

Lucca:Eu concordo.

Meu coração acelera de um modo assustador assim que sinto seus olhos em cima de mim. Ele não me olharia assim se soubesse quem eu sou, se soubesse que a Lia continua aqui, que a garota de cabelos castanhos e compridos ainda estão aqui.

Eu ainda sou um veneno... Uma tempestade...