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Seus olhos encaravam os meus, enquanto meus dedos ainda seguravam seu pulso; Eu estava com medo de soltá-la, é vê-la partir mais uma vez.

Eu não suportaria ver Margo ir embora novamente...

Um suspiro escapou dos meus lábios, é, seus lábios se chocaram com os meus, fazendo-me explodir, em saudade, amor, emoção...

Meus braços apertavam seu corpo contra o meu, enquanto seus pequenos dedos apertavam meus ombros; Nosso beijo era era como uma droga, como se precisássemos daquilo para sobreviver. Suas lágrimas eram sentindas durante o beijo.

Eu não queria a soltar nunca mais.

Sua cabeça se encostou em meu peito, soluçando baixo; Fechei meus olhos, encostando-os em seus cabelos.

Meu corpo sentia seu toque, fazendo cada átomo reagir a si, como se absolutamente nada estivesse mudado.

Eu sentia o gosto do veneno novamente em meus lábios, sabendo que, era o melhor gosto do mundo, é que, eu estava disposto a bebê-lo novamente.

O barulho da tempestade já era ouvida, fazendo-me me acalmar, pois, sempre gostei de dias chuvosos.

Margo:Desculpa... — Murmurou, chorosa.

Suas lágrimas eram como pancadas internas, corroendo meu interior.

Eu:Transforma essa confusão da minha cabeça num enrosco das nossas pernas, decora minha casa com zilhões de fios rosas do seu cabelo, e aquece minha noite fria dormindo com seus lábios nós meus... — Sussuro.

O Veneno do Amor Onde histórias criam vida. Descubra agora