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• Lucca Campbell:

Deixo um beijo delicado na testa do meu filho, após apagar a luz do abajur; Caminho para fora do quarto, entrando ao meu logo ao lado.

Meu celular toca em cima do criado-mudo, fazendo-me fechar a porta rapidamente para atendê-lo.

Eu:Margo? — Reconheço o número.

Do outro lado, escuto apenas o choro baixo, assim como um soluço que sai dos seus lábios.

Margo:Lucca... — Sussura.

Eu:Oque houve?! Onde você está?! — Me desespero.

Margo:Estou em casa... — Funga — Estou drogada, demais.

Eu:Chego em poucos minutos, fique longe dos cigarros até eu chegar, por favor. — Desligo.

Visto a primeira camiseta que encontro, correndo para o estacionamento e dando a partida, enquanto aciono o GPS.

Dirijo com rapidez, com os pensamentos a mil e o suor escorrendo frio em minha espinha.
Paro em um pequeno apartamento da região, de mais ou menos 13 andares, bem organizado por sinal.

Estaciono o carro o mais rápido possível, ignorando as buzinas dos carros a minha volta, avisando-me que estava estacionando "errado".

Saio do carro, mas, antes de correr para dentro, olho para cima, vendo as pernas de Margo para fora da janela do décimo andar, enquanto seus cabelos rosa balançam por conta do vento.

Meu coração para por um instante, sentindo a saliva rasgar minha garganta.

Eu:Merda! — Murmuro.

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