Me debruço contra o balcão, tentando abrir o maior sorriso que consigo e apertando os seios com os braços, dando mais volume.
Eu:Oi, Alexandre. — Sorrio.
Alexandre é um dos clientes da boate e porteiro do prédio; Ele sorri, queimando seus olhos em meu decote.
Alexandre:Margo Lewrence, que surpresa!
Eu:Tudo bem se entrarmos um pouquinho, né? — Tento ser gentil.
Ele dirije os olhos até Lucca, que se encontra parado atrás de mim.
Alexandre:Você sempre vem sozinha.
Eu:Terá o mesmo de sempre, não se preocupe. — Me refiro a entrada grátis na boate que lhe ofereço quando venho aqui.
Ele volta a olhar para mim e morde os lábios, gostando da idéia, assentindo rapidamente.
Eu:Vamos, Lucca. — Me apresso, para não haver perguntas.
Em poucos minutos o elevador nós deixa no terraço; Um lugar simples, mas meu preferido.
Eu:Bem vindo ao meu lugar preferido.
A boca de Lucca se abre e seus olhos se arregalam, observado a vista perfeita, acompanhada da lua cheia e as luzes da cidade.Lucca:Uau. — Murmura.
Caminho vagarosamente até a ponta do prédio, onde costumo me sentar com os pés para o lado de fora; Eu sei os riscos, mas não me importo. A loucura, às vezes, é oque nós cura.
Lucca:Você não tem, mesmo, medo de morrer. — Se aproxima — Cair de um prédio seria pior do que se drogar com esses cigarros.
Eu riu, colocando mais um dos meus cigarros nós lábios.
Eu:Cada um se droga de um jeito. Uns bebem, outros acreditam em políticos, outros fumam, e outros se apaixonam.
VOCÊ ESTÁ LENDO
O Veneno do Amor
RomanceEu era fogo, e ele oxigênio. O mundo estava prestes a se queimar...