O Veneno do Amor

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• Margo Lewrence:

Meus olhos são abertos devagar, sendo encomodados pela claridade; Continuo a acordar cedo, como um relógio.

As mãos quentes em volta do meu corpo e a respiração calma em meus cabelos me faz perceber que não foi um sonho, que, ele continua ali, agarrado a mim.

Eu nunca havia encontrado a paz, por mais que em alguns momentos eu insistia para mim mesmo que estava tudo bem, no fundo, não estava. A todo momento minha mente me torturava, ela sempre estava uma bagunça, com os pensamentos a mil. Mas, ali, escutando as batidas do seu coração, sabendo que mesmo depois de tudo ele continua ali, do meu lado, parece que todo meu futuro se foi.

Eu sinto paz pela primeira vez.

Passo meu dedo levemente pelo seu rosto, sorrindo em seguida; Eu poderia acordar todos os dias ao seu lado, não me importaria de acordar antes dele apenas para o observar com a respiração calma e os olhos fechados.

Alguns murmuros baixos tiram minha atenção, então, me lembro de Nathan, oque me faz levantar rapidamente e correr para o seu quarto, o encontrado de pé ao lado da cama.

Eu:Bom dia, meu docinho. — Sorrio.

Ele retribui o sorriso, estendendo os braços para mim.

Meu coração se enche de felicidade toda vez que ele sorri, como se eu dependesse daquilo para ser feliz também.

O pego no colo, sentando na cama e o colocando entre minhas pernas.

Eu:Como foi a sua noite? — Ele faz um barulho engraçado com a boca, me fazendo sorrir — A minha foi bem complicada.

Faço cócegas em sua barriga, apenas para ouvir o som da sua gargalhada, pois, em muitas noites difíceis, esse som me vem a mente, me roubando um sorriso.

Canto "Never Be Alone - Shawn Mendes", oque faz seus olhos não desgrudar dos meus, como se estivesse entendendo cada palavra.

— Sua voz continua a ser a minha preferida...

Olho para a porta, onde encontro seus olhos brilhantes.

Eu que vivia em guerra, encontrei a paz nós seus olhos...