O Veneno do Amor

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Lucca:Ontem encontrei um homem estranho na balada, dos cabelos e olhos negros. Ele disse para... — Para por um segundo — Me afastar de você, pois fará um estrago na minha vida.

Meu estômago revira, enquanto travo o maxilar, tensa; Cameron, sei que foi ele...

Tenho vontade de gritar, de raiva, por ele ter feito isso, mas também por ser verdade, por ele estar certo.

Eu:É...

— Margo, eu preciso de ajuda!

Pela primeira vez, agradeço Ethan mentalmente, por ter me tirado de um assunto muito delicado e sem saída.

Eu:Conversamos depois. — Dou as costas.

Lucca:No prédio, as 21:00.

Não me contenho a virar-me mais uma vez para si e sorrir, mesmo com a vontade de beijá-lo ali mesmo.

[...]

A vista sempre me traz uma sensação nova, mesmo vendo ela milhares de vezes, é como se fosse a primeira, como é com a música.

Fico alguns minutos parada o observando dobrar o papel em suas mãos, sem saber da minha presença.

Eu olho para ele e meu coração diz:"Fica!", mas minha cabeça diz:"Vai, é não olha para trás!".

E como se eu estivesse em uma estrada, com dois caminhos diferentes, cada um com um destino, com a dúvida cruel de qual seguir.

Eu:Vemos mais um talento de Lucca Campbell. — Sorrio.

Seus olhos encaram os meus por longos segundos, como sempre, fazendo meu corpo reagir; Eu me apaixonei pelo jeito que ele me toca sem usar as mãos.