38 ☯

23 2 0
                                    

• Lucca Campbell:

Após ter certeza de que ela estava realmente dormindo e confortável em baixo daquele edredom, me levantei devagar, sem acordá-la.

Após fechar a porta caminhei até a sala, tendo a visão de toda a bagunça do cômodo.

Na cozinha encontro algumas sacolas plásticas e vassoura, então, volto para a sala, juntando os cacos de vidro do chão, colocando-os dentro da sacola.

Paro ao encontrar algo no chão, juntamente com os cacos, mas, aquilo não me é estranho, pois, me lembro muito bem do dia que fiz o pequeno origami.

O encaro por alguns segundos, pensando no porque ela o guardou por tanto tempo, exatamente como fez com a camisa.

Ela pensava em mim, exatamente como eu pensava nela...

Talvez, o nosso único problema fosse ser inseguro demais com os sentimentos. Eu, por não me declarar e dizer tudo que sinto, é ela, por não dizer tudo que sente e esconder os verdadeiros sentimentos.

[...]

Coloco o último prato na mesa, após terminar de preparar as panquecas.

— Acordei com o cheiro.

Viro-me, sorrindo ao encontrar seus olhos brilhando e seus cabelos bagunçados; Um sorriso de canto surge.

Eu:Me sinto estranho por acordar entes de Margo Lewrence, que acorda antes mesmo do galo. — Brinco.

Me aproximo e envolvo meus braços em volta do seu corpo, deixando um selinho longo em seus lábios macios.

Margo:Você foi o presente mais lindo que Deus me deu... — Sussura.

O Veneno do Amor Onde histórias criam vida. Descubra agora