Suspiro, voltando ao normal. Minha respiração volta a ficar controlada e passo as mãos nas bochechas, tirando o excesso da maquiagem.
Aquilo me acalmou, de um modo estranho e encantador. Como um remédio para o caos.
[...]
Coloco mais uma xícara na mesa, deixando-a pronta para o café da manhã. Meus pais deverão acordar logo, é não pretendo levar sermões logo cedo.
Aurora se senta a mesa, com a mesma cara de ressaca de sempre, a mesma que vejo em Joseph.
Me sento a mesa, comendo meu cereal em silêncio.
Joseph:Você saiu antes do horário ontem. — Não mantem contado visual.
Eu:Desculpe. — Sussurro.
Aurora:Foi por conta do Dawnon.
Joseph:Oque Jimmy Dawnon tem haver com isso? — Franze o cenho.
Aurora:Ele deu em cima da nossa garota. — Sorri.
Engulo em seco. Ela viu?
Por que não me defendeu?!
Joseph:Isso é bom! — Sorri também.
Aurora:Está na hora de você começar a trabalhar também, fará sucesso.
Meu peito sobe e desce.
Eu:Oque...? — Minha voz some.
Joseph:Não faça drama, Margo. Você já está lá a 5 anos, já passou da hora de trabalhar realmente.
A cadeira e derrubada para trás assim que me levanto com brutalidade; Não! Eu jurei não fazer isso!
Eu:Não! — Balanço a cabeça — Aquilo é nojento! Não!
Minha mãe ri, bebendo mais um gole de café.
Aurora:Você poderá ficar com 30% de cada cliente.
Eu:Não vou fazer isso só porque vocês estão mandando! — Grito.
Meu pai revira os olhos.
Joseph:Aurora, de um jeito na sua filha.
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O Veneno do Amor
RomanceEu era fogo, e ele oxigênio. O mundo estava prestes a se queimar...