Capítulo 22: Ela não é sua doutora.

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Oi oi solzinhos! Como vocês estão? Espero que bem!

Quase 2 mil leituras! Eu amo vocês!

Quero agradecer por sempre acompanharem a história, por deixarem seus comentários que são MUITO IMPORTANTES pra mim, eu adoro saber a opinião de vocês, e quero pedir que não esqueçam de deixar uma estrelinha no final, ok?

Agora vamos ao que interessa! O capítulo!

Beijos de luz e espero que gostem!

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Coringa olhou ao redor enquanto seus homens corriam de um lado para o outro e disparavam tiros contra os oponentes, ele precisava achar Harley.

Andou pelo corredor como se nada estivesse acontecendo, e olhou dentro de cada porta aberta. Nada.

Sentiu o desespero tomar conta de si, uma pontada terrível no coração com medo de que algo ruim tivesse acontecido à Harley e ele não tivesse chegado à tempo.

Andou mais rápido e avistou Ed que acenou para ele e correu em sua direção. Ele notou que o amigo sangrava.

-O que aconteceu com você? - perguntou preocupado.

-Aquele maldito do Dylan - Ed soltou um xingamento por causa da dor ao falar - Preciso de mais munição.

-Precisa voltar para o helicóptero - respondeu ríspido e olhou ao redor mais uma vez em busca do enfermeiro - Aonde está o infeliz?

Ed fez uma careta e não respondeu.

-O que está acontecendo com você, Edward?

-Ele está cercado por homens com armas pesadas, tome cuidado - alertou Ed.

Coringa suspirou irritado e assentiu em seguida.

-Agora saia daqui, Julie não me perdoaria se algo te acontecesse - disse para o amigo que reclamou um pouco mas acabou cedendo pela dor que sentia e pelo argumento usado.

Assim que Ed seguiu em frente pelo corredor até a saída, Coringa piscou rápido para poder enxergar por conta da fumaça que de repente se alastrou pelo corredor e correu no meio dela, confiando apenas em seus instintos e no desespero que sentia.




Harley suspirou pesadamente, já tinha acabado com suas unhas e não sabia o que fazer dentro daquela sala que não havia escapatória nenhuma que não fosse a porta.

Já tinha tentado de tudo para quebrar o vidro das janelas, mas nada adiantou, eram vidros resistentes demais.

Sentiu lágrimas queimarem seus olhos e se deixou cair sentada no chão, sentindo-se derrotada e sem forças. Ela não podia fazer nada além de olhar. E Coringa estava mesmo ali por causa dela ou por odiar Dylan?

Suspirou e encarou o teto, não podia se enganar.




-Diego! - gritou mostrando seu sorriso macabro - Sabe, eu achei que você fosse mais burrinho, mas até que se saiu bem...

Dylan direcionou um olhar cheio de ódio na direção do palhaço e os homens ao redor dele ergueram as armas.

-Vamos! Atirem! - soltou uma gargalhada de escárnio e continuou andando calmamente na direção do enfermeiro - Não está com medinho, está?

-Eu não vou deixar que leve Harley - disse Dylan cruzando os braços sobre o peito e encarando Coringa.

-E ela sabe disso? - riu mais uma vez e ficou sério em seguida - Escute aqui, meu caro, você vai me dizer onde Harley está, para facilitar as coisas, é claro - sorriu e começou a andar ao redor dele mesmo com as armas direcionadas para si - Caso prefira do modo difícil, eu tentei ser bonzinho...

-Você não vai levar a minha doutora!

-Ela não é sua doutora! - gritou Coringa e todos arregalaram os olhos - Tudo bem, tudo bem... Do jeito difícil então... - andou para longe dele ainda com o sorriso diabólico no rosto e seus brutamontes armados surgiram do outro lado do corredor - Eu sempre prefiro assim mesmo...

Os tiros começaram e Coringa se abaixou rapidamente para evitar que o acertassem, viu Dylan escapar por um dos corredores e correu atrás dele ainda abaixado. A raiva tomava conta dele e cada vez mais precisava se segurar para não estourar os miolos do enfermeirozinho.

-Diego... - chamou de forma musical e o viu entrar em uma das salas - Eu sempre gostei de brincar de esconde-esconde também.

Girou a maçaneta e notou que a porta tinha sido trancada por dentro, com raiva, chutou a porta várias vezes, mas a madeira pintada de branco não cedeu.

Olhou ao redor e não achou nada que o ajudasse, então correu o mais rápido que pode até o almoxarifado do hospital onde sabia que guardavam ferramentas e pegou o martelo que tinha lá.

Correu novamente de volta para a mesma porta e socou com o martelo diversas vezes até conseguir um buraco na madeira. Chutou novamente e a porta se abriu acompanhada de um grito feminino assustado.

-Harley? - ele olhou para a loira encolhida em um canto.

-Pudim! - ela correu até ele e o abraçou.

-Aonde está o enfermeiro? Eu o vi entrando aqui - indagou irritado e confuso, fazendo Harley se afastar dele na mesma hora como se tivesse o machucado com o contato.

-Ele saiu por aquela porta - respondeu abaixando o tom da voz e mesmo que ele tivesse notado a decepção nos gestos dela que agora estava de cabeça baixa, era preciso ir atrás de Dylan, não tinha tempo para o sentimentalismo dela.

Seguiu por onde ela tinha dito e a ouviu dizer a última frase antes de sair.

-Tenha cuidado.

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